Ju Cassou

Em 1986, mudou-se para o Rio de Janeiro e iniciou sua atividade profissional no cenário artístico como integrante do Garganta Profunda, grupo do qual fez parte até 1990.

Em 1988, paralelamente ao trabalho com o Garganta Profunda, fez parte do grupo Maite-Tchu e do Coral do Rio.

No ano seguinte, iniciou sua carreira solo, tendo-se apresentado em diversos espaços culturais, como Teatro Ziembinski, Teatro João Teothônio, Jazzmania, Casa de Cultura Laura Alvim e Rio Jazz Club, no Rio de Janeiro, além de realizar uma temporada na Itália e apresentar-se em outros estados do Brasil.

De 1989 a 1994, atuou como professora de piano e técnica vocal na Musiarte, na Arte Música e na Rio Música.

Em 1992, participou da dublagem brasileira do filme “A Bela e a Fera”, de Walt Disney; fazendo a voz falada e cantada da personagem Bela.

Ainda no cinema, atuou na dublagem do coro de “Aladim”, “Natal dos Muppets” e “O Rei Leão”, de Walt Disney; na direção musical da dublagem e solo do personagem Juliana, de “A espada mágica, a lenda de Camelot”, e na direção musical da dublagem brasileira de “O rei e eu” e “Pokémon”, entre outros trabalhos.

Trabalhou também em teatro, realizando preparação vocal e pesquisa musical para a gravação da trilha sonora da peça “O amigo da onça”. Atuou na preparação vocal do elenco de “Theatro Musical Brasileiro I” (Centro Cultural Banco do Brasil, 1989) e “Orquestra Brasileira de Sapateado” (1992).

Integrou o elenco de “Ai, quem me dera uma estação de amor”, de Vinicius de Moraes, com direção musical de Carlos Lyra (Casa de Cultura Laura Alvim, 1993).

Atuou como tecladista, clarinetista e vocalista na peça “A teus pés”, dividindo a direção musical com a cantora e compositora Joyce (Teatro Villa-Lobos, 1995).

Realizou a preparação vocal e a pesquisa sonora para coreografia do segundo ato do musical “Heleno, um homem chamado Gilda”, com a Orquestra Brasileira de Sapateado (Teatro Delfim, 1996).

Assinou a direção musical e atuou no elenco do musical infantil “Cantadores de histórias” (Terraço do Rio Sul, 1996).

Integrou o elenco do musical infantil “Os saltimbancos” (Teatro Leblon, 1996) e do musical “Nos tempos de Martins Pena”, com direção de Sérgio Britto (Teatro Delfim, 1996).

Atuou na preparação vocal do espetáculo “No passo do compasso”, da Orquestra Brasileira de Sapateado (Teatro de Arena, 1997).

Compôs a música e assinou a direção musical das peças “A vida como ela era”, com direção de André Paes Leme (Teatro da Cidade, 1997), “Lisístrata: greve do sexo”, com direção de Vitor Lemos (Teatro da Cidade, 1997) e “O rinoceronte”, com direção de Alexandre Mello (Espaço Cultural Sérgio Pôrto, 1997).

Participou como tecladista e cantora do espetáculo “O diário”, com o grupo Giramundo de Teatro de Bonecos, com direção musical de Tim Rescala (Centro Cultural Banco do Brasil, 1997) e do infantil “Papagueno”, com direção de Lucia Coelho (Casa de Cultura Laura Alvim, 1997).

Atuou como atriz, cantora e diretora musical de “Insônia da Lapa”, espetáculo da Orquestra Brasileira de Sapateado (Teatro Delfim, 1998).

Participou de congressos e grupos de estudos da voz, além de atuar como instrumentista em trabalhos de outros cantores.

Em 1999, apresentou-se no Terraço do Rio Sul pelo projeto “Novo canto”, tendo como padrinho o cantor e compositor Jorge Benjor.

Lançou, em 2001, como cantora, tecladista, clarinetista e arranjadora, o CD “Muito prazer”, contendo as músicas “Paz e arroz” (Jorge Benjor), que contou com a participação do compositor, “Boa noite” (Paulo Bi), “Os anjos dizem amém” (Leco Alves), “Leso doido e mudo” (Paulinho Moska e Zé Luis), “Antropofagia” (Paulo Bi), “Expresso 2222” e “Gente” (Caetano Veloso), entre outras. Apresentou-se no Museu do Telephone (RJ) e no Bar Bastidores (RJ), em 2001, e na Sala Baden Powell (RJ), em 2002. Neste mesmo ano, mudou-se para Munique, na Alemanha.