5.001
Nome Artístico
José Augusto (1)
Nome verdadeiro
José Augusto Costa
Data de nascimento
3/10/1936
Local de nascimento
Aquidabã, SE
Data de morte
5/12/1981
Local de morte
Feira de Santana, BA
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Nascido em Sergipe, desenvolveu sua carreira artística no Rio de Janeiro interpretando especialmente músicas de estilo romântico, principalmente boleros. Homônimo do cantor José Augusto que faria sucesso nos anos 1980 e 1990. Faleceu em um acidente automobilístico em Feira de Santana (BA).

 

Dados artísticos

Cantor de estilo romântico iniciou a carreira artística com apenas 13 anos de idade, em 1949, cantando na Radio Difusora de Sergipe, na cidade de Aracaju. Em 1960, gravou seu primeiro disco, pela gravadora Carnaval, interpretando a marcha “Florisbela Saint-Tropez”, de Marino Pinto e Frazão, e o samba “Saudade bateu na porta”, de Ciro Pinto e Casper. Contratado pela gravadora Chantecler no começo de 1962, lançou o primeiro disco por essa gravadora, com acompanhamento de regional, interpretando a canção “Minha mãezinha”, de sua autoria, e o samba-canção “Cantando pra não chorar”, de Teddy Vieira e Élcio Alvarez. Em seguida, gravou com acompanhamento de orquestra e coro com regência do maestro Élcio Alvarez o bolero “Ninguém faz falta”, de Élcio Alvarez e Sérgio Morais, e com acompanhamento de Miranda e Seu Regional, o samba-canção “Minha saudade”, de sua autoria. No mesmo ano, registrou pela gravadora Califórnia a marcha “Se meu apartamento falasse”, de Osvaldo França, Antoninho Lopes e J. Nunes, com acompanhamento de Arruda e sua orquestra, em disco que trazia no lado B o cantor Batista de Souza interpretando uma marcha. Em 1963, gravou mais três discos em 78 rpm pela Chantecler. No primeiro com acompanhamento da Orquestra Chantecler, sob a regência do maestro Élcio Alvarez, registrou o rasqueado “Engano do carteiro”, uma das primeiras composições gravadas de Léo Canhoto, que anos depois se celebraria nacionalmente na dupla sertaneja Léo Canhoto e Robertinho, e o samba “Até amanhã”, de Nilo Silva e Mário Aguinaldo. No segundo disco, com acompanhamento de Miranda e Seu Conjunto, gravou o bolero “Tudo de mim”, da dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia, e o samba-canção “E o tempo passou”, de Herivelto Martins e David Nasser. Finalmente, no terceiro disco, com acompanhamento de orquestra regida por Francisco Morais interpretou a “Guarânia da noite triste”, de J. Garcia e Francisco Lacerda, e o bolero “Tortura”, de Orlando Brito e Sebastião F. da Silva. Em 1964, gravou com orquestra regida por Francisco Morais os boleros “Angústia da solidão”, de sua autoria, “Traição”, de Osmeth Said Duck, e “Beijo gelado”, de Rubens Machado, e o rasqueado “Amor proibido”, de Sebastião do Rojão e Hélio de Araújo. Nos anos seguintes lançou os LPs “Um novo ídolo”, “Preciso de alguém”, “Momento feliz”, e “Prece de um rapaz apaixonado”. Em 1969, foi lançado o LP “Os grandes sucessos de José Augusto” no qual estão presentes músicas como “Minha mãezinha”, “Beijo gelado”, “Angustia da solidão”, e “Falta de classe”. Gravando principalmente na Chantecler, teve como maiores sucessos as músicas “Minha mãezinha” e “Angústia da solidão”, ambas de sua autoria.

Discografias
1969 Chantecler LP Os grandes sucessos de José Augusto
1969 Chantecler LP Prece de um rapaz apaixonado
1968 Chantecler LP Momento feliz
1967 Chantecler LP Preciso de alguém
1966 Chantecler LP José Augusto
1965 Chantecler LP Um novo ídolo
1964 Chantecler 78 Angústia da solidão/Traição
1964 Chantecler 78 Beijo gelado/Amor proibido
1963 Chantecler 78 Engano do carteiro/Até amanhã
1963 Chantecler 78 Guarânia da noite triste/Tortura
1963 Chantecler 78 Tudo de mim/E o tempo passou
1962 Chantecler 78 Minha mãezinha/Cantando pra não chorar
1962 Chantecler 78 Ninguém faz falta/Minha saudade
1962 Califórnia 78 Se meu apartamento falasse
1960 Carnaval 78 Florisbela Saint-Tropez/Saudade bateu na porta
Obras
Angústia da solidão
Minha mãezinha
Minha saudade
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.