
Instrumentista. Clarinetista. Compositor. Regente.
Estudou no Instituto de Educação e Artífices, onde aprendeu clarinete e requinta. Em 1906 mudou-se para a cidade de Santarém, no Pará. Foi professor de música.
Em Santarém, fundou a banda de música Sete de Setembro. Em 1912 fundou o conjunto Sustenidos e Bemóis. Em 1914, escreveu a partitura para a revista musical “A crise”, de Alfredo Ladislau e Joaquim Toscano, encenada no Teatro Vitória, de Santarém. Em 1918 fundou o grupo de música Tapajós. Em 1919 foi premiado com o terceiro lugar em um concurso de músicas promovido pela revista O Malho do Rio de Janeiro, com o maxixe “Jeca Tatu”. Em 1925 criou a banda de jazz Assembléia. No mesmo ano, escreveu a partitura da revista “Vou telegrafar”, de Felisberto Suassuna, levada à cena no Teatro Vitória, de Santarém. Em 1930, fundou a banda de jazz Euterpe. Em 1936, escreveu a música para a revista “O Boto”, de Felisberto Suassuna, apresentada no Teatro Vitória. Atuou ainda como ator e depois inúmeras composições, entre maxixes, cateretês, tangos, valsas e sambas.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.
VASCONCELOS, Ary. A nova música da República velha. Editora: Do autor. Rio de Janeiro, 1985.