Jorge Salomão

Dirigiu várias peças teatrais em Salvador, entre as quais “O macaco da vizinha”, de Joaquim Manuel de Macedo, “A boa alma de Setchuan”, de Bertold Brecht, e ainda diversos shows musicais, entre os anos de 1967 e 1969.

Em 1969, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde marcou presença na cena cultural da cidade. Trabalhou na revista “Navilouca”, criada por Waly Salomão e Torquato Neto. Dirigiu o espetáculo “Luiz Gonzaga volta pra curtir”, apresentado no Teatro Tereza Raquel.

De 1977 a 1984 morou em Nova York, onde participou de várias experiências em vídeo e performances.

Ao longo de sua carreira, colaborou com textos e produções para vários jornais e revistas brasileiras.

Em 2007, lançou o CD “Cru Tecnológico”, com poemas e sonorizações.

Como letrista tem várias composições gravadas com parceiros diferentes, entre os quais Roberto Frejat e Marina Lima, tendo músicas interpretadas pelos parceiros e ainda por Adriana Calcanhotto, Cássia Eller, Barão Vermelho, Zizi Possi e Zé Ricardo, entre outros.

No ano de 2010 passou a exercer a função de Curador de Captação de Acervos Referentes à MPB do Instituto Cultural Cravo Albin. Dois anos depois, em 2012, foi homenageado pelo programa “Agora no ar!” (Rádio Roquette Pinto FM), apresentado por Ricardo Cravo Albin.

Em 2016 o poeta e jornalista Paulo Sabino apresentou a sétima edição do projeto “Ocupação Poética”, no Centro Cultural Cândido Mendes, com participação do poeta e de Roberto Frejat, Christovam de Chevalier, Patrícia Melodi e Sheila de Oliveira.

Suas composições foram gravadas por Barão Vermelho “Política voz”; Marina “Pseudoblues”; Zizi Possi “Noite”; Adriana Calcanhoto “Sudoeste” e Cássia Eller, em seu primeiro disco, no qual interpretou “Barraco”. Neste mesmo ano a gravadora Biscoito Fino finalizou um box na qual compilou algumas de suas letras de sucesso em CD, além de DVD com vídeo de performances poética e a reedição do livro de poemas “Cru Tecnológico”.