Jorge Roberto Martins

Jornalista. Crítico musical. Pianista. Radialista. Poeta.

Filho do pianista e compositor Roberto Martins.

Cursou, por três anos, a Faculdade de Direito da UEG (Universidade do Estado da Guanabara), depois UERJ.

Começou no jornalismo no Diário de Notícias, tendo como chefe o jornalista e escritor Lago Burnet.

De 1980 a 1982, atuou como crítico musical na revista Isto É, para a qual também escreveu artigos.

Entre 1982 e 1992, escreveu a coluna “Música Popular” para o jornal O Dia.

Em 1990 foi Gerente de Programação da Rádio Nacional. No ano seguinte, em 1991, trabalhou como produtor e apresentador do programa “O som da poesia”, na Rádio MEC FM.

Presidiu o Museu da Imagem e do Som no período de 1995 a 1997.

Lançou em 2006 o livro “Na Cadência do Choro”, em parceria com o músico e pesquisador Afonso Machado.

No ano de 2009 publicou o livro “Luas de Paquetá”, em homenagem à ilha em que residia.

Em 2014 lançou o livro de poemas “Cá Entre Nós” (Edição do Autor), com ilustrações de Mello Menezes.

No ano de 2019 lançou a biografia “O bandolim colorido de Joel Nascimento” no Espaço Bistrô, Museu da República e na Casa de Artes de Paquetá, com sarau de música e poesia com o autor Jorge Roberto Martins (piano), Joel Nascimento (piano) e Euclides Amaral (poesias). O livro contou com prefácio de Henrique Cazes e depoimentos de vários artistas da cena musical brasileira, entre os quais Egberto Gismonti, Radamés Gnattali, Abel Ferreira, Alceu Maia, Arthur Moreira Lima, Beth Carvalho, Cláudio Jorge, Geraldo Vespar, Guinga, Gilson Peranzzetta, Hamilton de Holanda, Mauro Senise, Roberto Gnattali, Pedro Amorim, Euclides Amaral, Turíbio Santos e dos escritores Sérgio Cabral, João Máximo e Ricardo Cravo Albin. Deste último destacamos o seguinte trecho sobre o músico:

“Joel sempre foi para mim uma sucessão de espantos. Belos e comovedores, históricos fragmentos de minha própria vida. Esses espantos todos foram provocados pela arte superior de um dos mais refinados músicos com quem convivi nessa vida tão espichada. Lembro-me de quando saiu o Chorando pelos Dedos, que me causou impressão tão forte que ouvi o elepê por vezes consecutivas num fim de semana. Tantas, que o toca discos acabou por se quebrar.”