
Ator. Formado em Direito. Especializou-se em Direito Previdenciário. Nascido e criado no bairro suburbano de Campo Grande. Aos 12 anos foi diagnosticado com osteomielite na perna esquerda. Com dores constantes acabo tornando-se introvertido. Em 1945, com 20 anos de idade foi diagnosticado com tuberculose e internado em um sanatório. Incentivado pelos médicos participou de um grupo teatral no hospital e descobriu a vocação de ator. Depois de um teste vocacional procurou uma escola de teatro. Ficou conhecido popularmente como Zé Bonitinho personagem que interpretou durante vários anos.
Sua primeira audição foi para o monólogo “Como pedir uma moça em casamento”. Aprovado, descobriu sua vocação cômica. No final dos anos 1950 fez sucesso no programa “Praça a Alegria” interpretando um mendigo filósofo que tratava os que lhe davam esmolas de “meu nobre colega”. Atuou em diversos filmes. Outro personagem de sucesso foi o “Zé Bonitinho” que interpretou por muitos anos no programa “Escolinha do Professor Raimundo” apresentado por Chico Anysio. Em 1960, gravou na Columbia o rock balada “Zé Bonitinho”, de Fernando César e Britinho, e samba choro “Nobre Colega”, de Edson Borges. No mesmo ano, também pela Columbia, gravou a marcha “Eu Sou o Zé”, de Mário Barcelos e Glauco Ferreira, em disco dividido com Rafael de Carvalho. Ainda em 1960, sua gravação para a marcha “Eu Sou o Zé”, de Mário Barcelos e Glauco Ferreira, foi incluída na coletânea “Brincando o carnaval”, da gravadora: Columbia, que incluiu nomes como Emilinha Borba, Zé Trindade e Alcides Gerardi.
Em 1961, gravou as marchas “Desfile De Mulher”, de Macedo Neto, e “Ceda-me Duzentos Cruzeiros”, de Mário Barcelos e Pedro Vargas.