3.502
©
Nome Artístico
Jorge Ben Jor
Nome verdadeiro
Jorge Duílio Lima Menezes
Data de nascimento
22/3/1939
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Compositor. Cantor. Instrumentista (violonista).

Filho de Augusto Menezes, pandeirista do bloco Cometa do Bispo, cantor e compositor de músicas de carnaval, e da etíope Sílvia Saint Ben Lima. Na adolescência, integrou um regional, tocando pandeiro, e fez parte do coro da igreja do Colégio Diocesano São José, onde estudava. Aos 18 anos, ganhou seu primeiro violão e um método para principiantes. Logo em seguida, começou a tocar bossa nova e rock em festas de amigos.

Após anos sem confirmação, a autora do livro “África Brasil: Um Dia Jorge Ben Voou Para Toda a Gente Ver”(Edições Sesc, 2021) obteve certidão de nascimento com a data verdadeira de nascimento de Jorge Benjor: 22 de março de 1939.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira artística em 1961, como pandeirista, ao lado do Copa Trio, grupo liderado pelo organista Zé Maria, que se apresentava na casa noturna Little Club, no Beco das Garrafas (RJ). Em seguida, apresentou-se no Bottles, também no Beco das Garrafas, cantando e tocando músicas de sua autoria. Atuou, também nessa época, como cantor de rock, na boate Plaza (RJ).

Em 1963, voltou a apresentar-se no Bottles, acompanhado pelo Copa Cinco, integrado por Meireles (sax), Pedro Paulo (trompete), Toninho (piano), Dom Um (bateria) e Manoel Gusmão (baixo). Ainda em nesse ano, realizou sua primeira participação em estúdio, atuando como “crooner” nas faixas “Mas que nada” e “Por causa de você, menina”, ambas de sua autoria, incluídas no LP “Tudo azul”, de Zé Maria. Em seguida, foi contratado pela gravadora Philips, e gravou um 78 rpm com essas duas músicas, acompanhado pelo Copa Cinco. O disco obteve muito êxito. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro LP, “Samba esquema novo”, contendo essas duas canções, além de “Chove chuva”, que veio consolidar seu sucesso como cantor e compositor. O disco atingiu um total de 100 mil cópias vendidas, marca incomum para a época.

Em 1964, lançou os LPs “Sacundin Ben samba” e “Ben é samba bom”.

No ano seguinte, viajou para os Estados Unidos, a convite do Ministério das Relações Exteriores, apresentando-se em clubes e universidades, durante três meses. Dono de um estilo único, chegou a participar de programas antagônicos como “O fino da bossa” e “Jovem guarda” (TV Record). Nessa época, algumas de suas canções foram gravadas nos Estados Unidos: “Mas que nada” e “Chove chuva”, por Sergio Mendes, que chegaram às paradas de sucesso norte-americanas, “Zazoeira”, por Herp Albert, e “Nena Naná”, por José Feliciano.

Lançou, em seguida, os LPs “Big Ben” (1965), com destaque para “Agora ninguém chora mais” e “O bidu – silêncio no Brooklin” (1967).

Em 1968, foi convidado para apresentar-se no programa “Divino maravilhoso”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, transmitido pela TV Tupi.

No ano seguinte, participou do IV Festival Internacional da Canção (TV Globo), interpretando “Charles, anjo 45”, música de sua autoria, incluída no LP “Jorge Ben” (1969), que registrou, também, sucessos como “Crioula”, “Domingas”, “Cadê Teresa”, “País tropical”, “Take it Easy my Brother Charles”, “Bebete, vamos embora” e “Que pena”, todas de sua autoria.

Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção, como autor de “Eu também quero mocotó”, interpretada pelo maestro Erlon Chaves, a Banda Veneno e o Trio Mocotó. Nesse mesmo ano, destacou-se no Midem, em Cannes, com a canção “Domingas”, escrita em homenagem à sua esposa. Ainda nesse ano, gravou o LP “Força bruta”, com destaque para suas composições “Oba, lá vem ela”, “Pulo, pulo” e “O telefone tocou novamente”.

No ano seguinte, lançou o LP “Negro é lindo”, produzido por Paulinho Tapajós, contendo suas canções “Rita Jeep”, “Porque é proibido pisar na grama”, “Que maravilha” (c/ Toquinho), “Maria Domingas” e “Palomaris”, entre outras.

Em 1972, realizou turnê de shows na Itália, Portugal e Japão, onde gravou um disco ao vivo. Ainda nesse ano, venceu o VII Festival Internacional da Canção, com sua composição “Fio maravilha”, defendida por Maria Alcina. Lançou, ainda nesse ano, o LP “Ben”, produzido por Paulinho Tapajós. O disco registrou a canção premiada no festival, além de “Morre o burro fica o homem”, “O circo chegou”, “Paz e arroz”, “Caramba”, “Que nega é essa”, “As rosas eram todas amarelas” e “Taj Mahal”, entre outras de sua autoria.

Em 1973, regravou sucessos de sua carreira no LP “Jorge Ben – 10 anos depois”, produzido por Paulinho Tapajós.

No ano seguinte, lançou o LP “A tábua de esmeralda”, produzido por Paulinho Tapajós, contendo suas canções “Os alquimistas estão chegando”, “O homem da gravata florida”, “Errare humanum est”, “Menina mulher da pele preta”, “Magnólia”, “Minha teimosia, uma arma pra te conquistar”, “O namorado da viúva” e “Hermes Trismegisto e sua celeste Tábua de Esmeralda” (sobre texto de Fulcanelli), entre outras. Em 1975, gravou, com Gilberto Gil, o LP duplo “Gil-Jorge”, co-produzido por Paulinho Tapajós e Perinho Albuquerque. Também nesse ano, apresentou-se no Teatro Sistina, em Roma, em show gravado pela televisão italiana, e no Olympia, em Paris, em espetáculo gravado ao vivo e lançado no LP “Jorge Ben à LOlympia”. Ainda em 1975, lançou o LP “Solta o pavão”, contendo suas composições “Zagueiro” e “Jorge de Capadócia”, entre outras.

No ano seguinte, gravou o LP “África”, com destaque para “Ponta de lança africano (Umbabarauma)”, “Hermes Trismegisto escreveu” e “Xica da Silva”, essa última composta para a trilha sonora do filme homônimo, de Cacá Diégues.

Em 1977, lançou o LP “Tropical”, contendo sucessos de sua carreira.

Gravou, no ano seguinte, o LP “A Banda do Zé Pretinho”, registrando canções de sua autoria como a faixa-título, “Troca troca”, “Bom-dia, boa-tarde, boa-noite, amor”, “Cadê o penalty”, “Menino Jesus de Praga” e “Denise Reis”, entre outras.

Em 1979, lançou o LP “Salve simpatia”, registrando composições próprias como “Boiadeiro” (c/ Augusto de Agosto), “Ive Brussel” e a faixa-título, entre outras.

No ano seguinte, gravou o LP “Alô, alô, como vai?”, com músicas de sua autoria, como “A cegonha me deixou em Madureira” (c/ Augusto de Agosto), “Caê, Caê, Caetano”, “Lady Benedicta” e a canção-título, entre outras. Nessa época, começou a divulgar suas músicas no exterior, apresentando-se em shows e participando de festivais de jazz e “world music”.

Em 1981, lançou o LP “Bem-vinda amizade”, com destaque para sua canção “Curumin chama cunhãtã que eu vou contar (Todo dia era dia de índio)”.

Gravou, em 1983, o LP “Dádiva”, com suas composições “Eu quero ver a rainha” e “Ana Tropicana”, entre outras.

Em 1984, lançou o LP “Sonsual”, registrando suas músicas “Senhora dona da casa”, “A rainha foi embora” e “Irene, cara mia”, entre outras.

Gravou, em 1986, o LP “Jorge Ben Brasil”, contendo “Roberto, corta essa”, “Ladrão batuta” e “O amante vigilante africano”, entre outras.

Em 1989, por questões de direito autoral, alterou seu nome artístico de Jorge Ben para Jorge Benjor. Nesse mesmo ano, lançou o LP “Benjor”, contendo suas composições “Mama África” e “Cabelo” (c/ Arnaldo Antunes), entre outras.

Em 1992, lançou o CD “Jorge Ben Jor ao vivo no Rio”, com destaque para sua canção “W/Brasil (Chama o síndico)”, sucesso nas pistas de dança desde o ano anterior. Voltando às paradas de sucesso, foi “descoberto” por uma nova geração de fãs que vieram engrossar as fileiras de sua legião de admiradores.

No ano seguinte, gravou o CD “23”, contendo suas músicas “Alcohol”, “Eu sou cruel”, “Engenho de Dentro” e “Spirogyra story”, entre outras.

Em 1995, lançou os CDs “Ben World Dance”, contendo versões “radio” e “club dance” para alguns de seus sucessos, e “Homo sapiens”, com destaque para suas composições “Gostosa”, “Rabo preso” e “Gertrudes Bonhausen”.

Gravou, em 1997, o CD “Músicas para tocar em elevador”, ao lado de artistas como Carlinhos Brown, Paralamas do Sucesso e Fernanda Abreu, entre outros.

Em 2002, gravou, no estúdio do Polo de Cine e Vídeo, no Rio de Janeiro, o “Acústico Jorge Benjor” (CD, DVD e musical de televisão), com arranjos de Lincoln Olivetti e produção musical de Paulinho Tapajós, acompanhado de duas bandas. No primeiro set, contou com a Admiral Jorge V, formada por Dadi (baixo), João Vandaluz (piano), Gustavo Schroeter (bateria) e Joãozinho da Percussão. No segundo set, contou com a Banda do Zé Pretinho, formada por J.J. (baixo), Edu (bateria), Lourival (piano) e Nenem da Cuíca. O trabalho contou, ainda, com a participação do grupo vocal Golden Boys e dos músicos Leo Gandelman (sax e flauta), Dirceu Leitte (clarinete e flauta), Bidinho (trompete e flugel), Serginho do Trombone, Zé Carlos (sax e flauta), Marçalzinho (percussão) e Gordinho (surdo), entre outros, e de uma orquestra de cordas. Nesse mesmo ano, também acompanhado da Admiral Jorge V, da Banda do Zé Pretinho e de uma orquestra de cordas sob a regência de Lincoln Olivetti, apresentou-se no Via Funchal (SP) e no ATL Hall (RJ).

Em 2004, participou, ao lado de Gilberto Gil e outros artistas, da gravação do CD “Hino do Fome Zero” (Roberto Menescal e Abel Silva). Nesse mesmo ano, fez show no Noites Cariocas, no Morro da Urca (RJ).

Em 2005, apresentou-se no espaço Oi Noites Cariocas, no Morro da Urca (RJ). Nesse mesmo ano, lançou o CD “Reactivus amor est”, contendo as composições inéditas “Mexe mexe”, “Gabriel, Rafael, Miguel”, “O rei é Rosa Cruz”, “Sãos e salvos”, “Zé Blueman”, “História do homem”, “Janaína Argentina”, “Eu bem que lhe avisei”, “Tupinambás”, “O nome do rei é Pelé”, “Desligado”, “Hoje é dia de festa”, “Maria Helena e Chiquinho”, “Funk Astrid”, “Turba Philosophorum” e “C 589″.

Apresentou-se, em 2005, no Claro Hall (RJ).

No dia 23 de abril de 2007, apresentou-se ao lado de Jorge Vercilo, Jorge Mautner e Jorge Aragão na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em show que reuniu os “Jorges” da música brasileira em homenagem a São Jorge. No repertório, parcerias inéditas, como “Líder dos Templários” (c/ Jorge Vercilo, Jorge Mautner e Jorge Aragão) e “São Jorges” (c/ Jorge Vercilo e Jorge Aragão), e outros sucessos dos quatro artistas. O registro ao vivo do show, com direção musical de Rildo Hora e canja especial de Gilberto Gil, foi lançado, nesse mesmo ano, no CD e DVD “Coisa de Jorge”.

Em 2009, foi lançada a caixa “Salve, Jorge!”, com os 13 álbuns gravados para a Philips (hoje Universal), desde “Samba esquema novo”, de 1963, até “África Brasil”, de 1976, e trazendo ainda um CD duplo com raridades de estúdio, entre as quais “Camisa 12”, “Os Mentes Claras”, “Salve América” e “Silvia Lenheira”.

Em 2011, numa parceria do Instituto Cultural Cravo Albin com o selo Discobertas, foi lançado o box “100 Anos de Música Popular Brasileira”, contendo quatro CDs duplos, com áudio restaurado por Marcelo Fróes da coleção  de oito LPs da série homônima produzida por Ricardo Cravo Albin, em 1975, com gravações raras dos programas radiofônicos “MPB 100 ao vivo” realizadas no auditório da Rádio MEC, em 1974 e 1975. O compositor participou do volume 6 da caixa, com suas canções “Mas que nada”, “País tropical” e “Fio Maravilha”, as três interpretadas em dueto por Pery Ribeiro e Rosana Toledo, e “Chove chuva”, na voz de Pery Ribeiro. Nesse mesmo ano, apresentou-se no espaço Estação Leopoldina (RJ), pelo projeto “Back2Black”.

Em 2012, fez show na Praia do Pontal, em Paraty, para gravação em CD e DVD do projeto especial “Luau MTV Jorge Benjor”, tendo a seu lado Lorival Costa (teclado), Dadi (baixo), Lucas Real Fernandes (bateria), Neném da Cuíca e ainda um naipe de sopros formado por Marlon Sette, Altair Martins e Jean Arnoult. Nesse mesmo ano, e com os mesmos músicos, apresentou-se no Circo Voador (RJ) e nos espaços Fundição Progresso e Citibank Hall (RJ). Também em 2012, entrou na web o documentário “Imbatível ao extremo: assim é Jorge Ben Jor!”, especial em 10 capítulos sobre sua trajetória artística dirigido e roteirizado por Paulo da Costa e Silva para a Rádio Batuta do Instituto Moreira Salles, com produção de Paulo da Costa e Silva, Adriana Maciel e Heloisa Tapajós.

Em 2013, encerrou, com dois dias de show, a Programação de Verão do Circo Voador.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas e grupos como Tamba Trio, Pery Ribeiro, Walter Wanderley, Sérgio Mendes, Herb Alpert & Tijuana Brass, José Feliciano, Ella Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Júlio Iglesias, Al Jarreau, Trini Lopez, Fred Bongusto, Mina, Nicoletta, Los Hermanos Castro, Elis Regina, Jair Rodrigues, Papa Gira, Elza Soares, Paulinho Nogueira, Maria Creuza, Tânia Maria, Wilson Simonal, Ivan Lins, Os Incríveis, Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Os Mutantes, Gal Costa, Maria Bethânia, Os Diagonais, Cassiano, Fábio, Banda Black Rio, Tim Maia, Claudete Soares, Maria Alcina, Os Originais do Samba, Moraes Moreira, Zé Ramalho, Leila Pinheiro, Oscar DLeón, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Sandra de Sá, Leci Brandão, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Os Paralamas do Sucesso, Skank, Lulu Santos, Thaíde & DJ 1, Mano Brown e o grupo Racionais MCs, Marisa Monte, Ana Carolina, Simoninha e Luciana Rodrigues, entre outros.

Voltou, em 2016, a unir-se a Toquinho numa nova parceria. A música “Diana Caçadora” deve ser gravada em fonograma com a voz da dupla, além da participação da cantora italiana Fiorella Mannoia. 

Em 2017, foi a grande atração do projeto Nivea Viva. Acompanhado pela cantora Céu e pela banda Skank, fez shows em seis cidades brasileiras: Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Brasília e São Paulo. Com direção artística de Monique Gardenberg, os shows contavam com abertura do Skank, seguidos pela apresentação de Céu. Na sequência, a atração principal. Ao fim do espetáculo, os três se reuniam e encerravam juntos os shows. O repertório contou com 32 músicas, sendo “O dia que o sol declarou seu amor pela Terra” a primeira em todas as apresentações.

Discografias
2015 Universal Music A arte de Jorge Bem Jor

Coletânea

2015 Warner Music Alô Alô Jorge Bem Jor

Coletânea

2013 I Miticiti Lunedi Del Sistina 1969 – 1979: Recital di Elza Soares e Jorge Bem
2010 Universal Music Salve Jorge

Coletânea

2007 Som Livre Recuerdos de Assuncion 443
2006 Universal Music Footbal & Samba Groove Association

Coletânea

2006 Warner Music Mestres da MPB 2 Jorge Bem Jor

Coletânea

2004 Universal Music CD Reactivus amor est
2002 Universal Music Acustico Jorge Bem Jor A+B (Ao Vivo)
2001 Universal Music Benjor(Remasterizado)
2001 Universal Music Jorge Ben Sem Limite

Coletânea

2000 WEA CD E-collection-Jorge Benjor

(Coletâneas:)

2000 Universal Puro Suingue

Coletânea

2000 Som Livre CD Pérolas-Jorge Benjor

(Coletâneas:)

2000 Universal Music CD Soul brasileiro

(Coletâneas:) (Vários artistas)

1997 Epic/Sony Music CD Músicas para tocar em elevador
1996 Universal Music Obras Primas

Coletânea

1995 Epic/Sony Music CD Homo sapiens
1993 Warner Music CD Ben World Dance
1993 Warner Music Grandes Mestres da MPB Jorge Bem Jor

Coletânea

1993 Warner Music CD Jorge Ben Jor 23
1993 Warner Music Música

Coletânea

1993 Globo Polydor CD Que maravilha-grandes sucessos de Jorge Benjor

(Coletâneas:)

1992 Som Livre CD Jorge Ben Jor ao vivo no Rio
1986 Som Livre LP Jorge Ben Brasil
1984 Som Livre LP Dádiva
1984 Som Livre LP Sonsual
1981 Som Livre Bem-Vinda Amizade
1980 Som Livre Alô Alô Como Vai?
1979 Universal Music Ben
1979 Som Livre Salve Simpatia
1978 Som Livre A Banda do Zé Pretinho
1977 Island Records/Phonogram LP Tropical
1976 Universal Music Africa Brasil
1975 Universal Music Gil e Jorge
1975 Phonogram LP Jorge Ben à L'Olympia
1975 Universal Music Solta o Pavão (1975)
1974 Universal Music Tábua de Esmeraldas
1973 Universal Music Dez Anos Depois
1972 LP Tá na hora

(Extras:)

1971 Universal Music Negro É Lindo
1970 Universal Força Bruta
1969 Universal Music Jorge Ben
1968 O som do Pasquim. Compacto simples “Cosa nostra”.
1968 Artistas Unidos Compacto simples “Queremos Guerra”.
1968 . Artistas Unidos 33/10 pol. “Salve-se quem puder”
1967 LP O bidu-Silêncio no Brooklin
1965 Universal Music Big Ben
1964 Universal Music Ben É Samba Bom
1964 Universal Music – Sacundim Ben Samba
1963 Universal Music Samba Esquema Novo
Obras
A banda do Zé Pretinho
A bênção mamãe, a bencão papai
A cegonha me deixou em Madureira (c/ Augusto de Agosto)
A fonte de Paulus V
A história de Jorge
A loba comeu o canário
A minha menina
A princesa e o plebeu
A rainha foi embora
A terra do filho do homem (Jerusalém)
A tumba
Adelita
Agora ninguém chora mais
Alcohol
Alfredin
Alô, alô, como vai?
Amante amado
Amor de carnaval
Ana Tropicana
Anjo azul
As rosas eram todas amarelas
Assim falou Santo Tomás de Aquino
Ave, Anjos Angeli
Balança pema
Barbarella
Bebete, vamos embora
Berenice
Bicho-do-mato
Bizantina bizância
Boiadeiro (c/ Augusto de Agosto)
Bom mesmo é amar
Bom-dia, boa-tarde, boa-noite, amor
Brother
Bumbo da Mangueira
C 589
Cabelo (c/ Arnaldo Antunes)
Cadê Teresa?
Cadê o penalty
Café
Camisa 10 da Gávea
Cantileñas de São Victor
Canção de uma fã
Capoeira
Caramba
Carnaval triste
Cassius Marcello Clay (c/ Toquinho)
Cavaleiro do cavalo imaculado
Caê, Caê, Caetano
Charles Jr.
Charles, anjo 45
Chove chuva
Cigana
Cinco minutos
Comanche
Conquero
Cosa nostra
Cowboy Jorge
Crioula
Cuidado com o bulldog
Curumin chama cunhãtã que eu vou contar (Todo dia era dia de índio)
Dandara hei
Dança que isso é sambafoxé (c/ Augusto Lima)
Denise Reis
Descalço no parque
Descobri que eu sou um anjo
Desligado
Diana Caçadora c/ Toquinho
Domenica Domingava num domingo linda
Domingas
Domingo 23
Dorothy
Dumingaz
Dádiva Dadá
Ela mora em Matogrosso fronteira com o Paraguai
Ela mora na Pavuna
Elizabeth Blue
Energia bom bom
Engenho de Dentro
Era uma vez um aposentado marinheiro
Errare humanum est
Espero por você
Eu Bem Que Lhe Avisei
Eu quero ver a rainha
Eu sou cruel
Eu vou torcer
Fio Maravilha
Força bruta
Frases
Funk Astrid
Gabriel guerreiro galáctico
Gabriel, Rafael, Miguel
Gabriela
Gabriela
Gertrudes Bonhausen
Geórgia
Geórgia e Jorge
Gimbo
Goleiro Eu vou lhe avisar
Gostosa
Guerreiro do rei
Helo
Hermes Trismegisto e sua celeste Tábua de Esmeralda (sobre texto de Fulcanelli)
História Do Homem
Hoje É Dia De Festa
Homem de negócios
Homo
Homo sapiens
Hooked on Samba
Irene, cara mia
Ives Brussel
Janaína Argentina
Jeitão de preto-velho
Jesualda
Jesus de Praga
Jorge Well
Jorge de Capadócia
Jovem samba
Katarina, Katarina
Ladrão batuta
Lady Benedicta
Little Black Joes Band
Lorraine
Luciana (Para ouvir no rádio)
Luiz Wagner Guitarreiro
Luz polarizada
Líder dos Templários (c/ Jorge Vercilo, Jorge Mautner e Jorge Aragão)
Ma Ma Ma Ma Mãe (A língua dos anjos)
Magnólia
Mama África
Maria Domingas
Maria Helena E Chiquinho
Maria Luíza
Mas que nada
Me chamando de paixão
Menina bonita não chora
Menina crioula
Menina do vestido coral
Menina gata Augusta (c/ Erasmo Carlos)
Menina mulher da pele preta
Menino Jesus de Praga
Meu glorioso São Cristóvão
Meus filhos, meu tesouro
Mexe Mexe
Minha estrela é do oriente
Minha princesa
Minha teimosia, uma arma pra te conquistar
Miss X
Miudinho
Mona Lisa, Mona Lisa (Ciúmes de Leonardo)
Morre o burro fica o homem
Moça
Moça bonita
Mulher brasileira
Mulheres no volante
Musas de Bruxelas
My Lady
My Little Brother
Nascimento de um príncipe africano
Negro é lindo
Nena Naná
Norma Jean
Não desanima não
O Nome Do Rei É Pelé
O Rei É Rosa Cruz
O amante vigilante africano
O circo chegou
O colecionador de amigos (c/ Paulinho Tapajós)
O dia que o sol declarou o seu amor pela terra
O filósofo
O homem da gravata florida
O homem que matou o homem que matou o homem mau
O namorado da viúva
O plebeu
O rei chegou, viva o rei
O reino encantado do amor
O telefone tocou
Oba, lá vem ela
Obsessão, meu amor
Occulatus Abis
Olha a pipa
Os alquimistas estão chegando
Os cavaleiros do rei Arthur
Oé oé faz o carro de boi na estrada (c/ Augusto de Agosto)
Palomaris
Pancada de amor não dói
Para ouvir no rádio (Luciana)
Para que digladiar
Patapatapatá
Paz e arroz
País tropical
Pega ela de montão
Pelos verdes mares
Ponta de lança africano (Umbabarauma)
Por causa de você, menina
Porque é proibido pisar na grama
Princesa
Procura-se uma noiva
Pula baú
Pulo pulo
Quanto mais te vejo (c/ Yara Rossi)
Quase colorida (Veruschka)
Que maravilha
Que maravilha (c/ Toquinho)
Que nega é essa
Que pena
Quem cochicha o rabo espicha
Quem foi que roubou a sopeira de porcelana chinesa que a vovó ganhou da baronesa?
Quem mandou (Pé na estrada)
Quero esquecer você
Rabo preso
Rio Babilônia
Rita Jeep
Roberto, corta essa
Rosa mais que nada
Rosa, menina Rosa
Salve simpatia
Samba menina
Santa Clara clareou
Sarro (c/ Gilberto Gil)
Sasaci-pererê
Se manda (Si manda)
Se segura, malandro
Senhora dona da casa
Solitário surfista
Sou da pesada
Spiro Gyra (c/ Augusto Lima)
São Jorges (c/ Jorge Vercilo e Jorge Aragão)
Sãos E Salvos
Taj Mahal
Take it Easy my Brother Charles
Teresinha
Toda colorida
Treze pontos
Troca troca
Tupinambás
Turba Philosophorum
Uala ualalá
Ubirani Ubiraci
Um avião me informou
Vamos embora "Uau"
Velhos, flores, criancinhas e cachorros
Vem, morena, vem
Vendedor de bananas
Viva São Pedro
Vou andando
W/Brasil (Chama o síndico)
Waldomiro Pena
Xica da Silva
Zagueiro
Zazueira
Zope Zope
Zula
Zumbi
Zé Blueman
Zé Canjica
África Brasil (Zumbi)
É só sambar
Shows
2013 Jorge Benjor – Circo Voador, Rio de Janeiro
2012 Jorge Benjor – Circo Voador, Rio de Janeiro
2012 Jorge Benjor – Citibank Hall, Rio de Janeiro
2012 Jorge Benjor – Fundição Progresso, Rio de Janeiro
2012 Luau MTV Jorge Benjor. Show de gravação de CD e DVD – Paraty
2011 Jorge Benjor. Back2Black, Estação Leopoldina, Rio de Janeiro.
2007 Coisa de Jorge. Show em homenagem a São Jorge. Jorge Benjor, Jorge Vercilo, Jorge Mautner e Jorge Aragão - Praia de Copacabana, Rio de Janeiro.
Jorge Benjor. Claro Hall, Rio de Janeiro.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018

FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.

LUNA, Paulo – No compasso da bola. Rio de Janeiro, Irmãos Vitale, 2011.

REPPOLHO. Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. Rio de Janeiro: GJS Editora, 2012. 2ª ed. Idem, 2013.