Cantor. Compositor.
Serviu a Aeronáutica, onde atuou como corneteiro.
Na juventude, tocou em conjuntos de baile e pertenceu à Ala de Compositores do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos.
No final da década de 1970, foi levado por Alcir Portela para conhecer as pessoas que se reuniam às quartas-feiras na quadra do Bloco Cacique de Ramos, onde era organizado um pagode com os freqüentadores do futebol. Passou a freqüentá-lo e a compor com vários deles. O tipo de samba chamou a atenção de Beth Carvalho, também levada por Alcir Portela. Logo depois, a cantora incluiu em seu novo disco algumas composições desse grupo, que reunia nomes como Almir Guinéto, Ubirany, Zeca Pagodinho, Dida, Neoci Dias, Carlos Sapato, Bira Presidente, Adalto Magalha e Jorge Aragão, entre outros. Por essa época, alguns componentes do bloco resolveram fundar o primeiro grupo de pagode, intitulado “Fundo de Quintal”, dando início à divulgação de um tipo de levada de samba até então restrito às rodas de fundo de quintal e mesas de bar. Jorge Aragão participou somente do primeiro LP do grupo, seguindo, a partir daí, carreira solo.
Na década de 1990, fez, durante alguns anos, comentários para a Rede Globo de Televisão durante o desfile do Grupo Especial das Escolas de Samba, do Rio de Janeiro.
Em 2002, ao se exibir na cidade de Búzios, RJ, sofreu um enfarte, do qual se recuperou ao final deste mesmo ano.
No ano de 2020 ficou internado por 12 dias em hospital no Rio de Janeiro por apresentar um quadro de infecção provocada pelo vírus Covid-19.
Em 2023 finalizou as sessões de quimioterapia que vinha fazendo para tratar um linfoma.
Em 1974, sua composição “Malandro” foi gravada por Elza Soares.
No ano de 1978, Beth Carvalho interpretou “Vou festejar” (c/ Dida e Neoci Dias). Com esse sucesso, os compositores pertencentes ao Bloco Cacique de Ramos passaram a ser requisitados por vários outros intérpretes.
O compositor teve suas músicas gravadas por Emílio Santiago que, em 1979, obteve grande sucesso com “Logo agora” (c/ Jotabê). Neste mesmo ano, “Coisinha do pai” (c/ Almir Guinéto e Luiz Carlos), repercutiu em todo o Brasil, novamente na voz de Beth Carvalho. Ainda neste disco, a cantora incluiu mais uma composição dos novos compositores, “Tem nada não” (c/ Almir Guinéto e Luverci Ernesto). Neste mesmo ano de 1979, Alcione interpretou “Primeira escola” (c/ Dida e Neoci Dias). No ano seguinte, suas composições foram interpretadas por Roberto Ribeiro “Resto de esperança” (c/ Dedé da Portela), no disco “Fala meu povo”, pela EMI, e por Beth Carvalho, “Herança” (c/ Adilson Victor e Luiz Carlos da Vila).
No ano de 1981, Alcione interpretou “Sem perdão” (c/ Sereno e Nilton Barros), “Marcas no leito” (c/ Jotabê e Sombrinha), “Mutirão do amor” (c/ Sombrinha e Zeca Pagodinho) e “Questão de fé” (c/ Dida). Neste mesmo ano, Beth Carvalho gravou duas composições suas, “Pedaço de ilusão”(c/ Sombrinha e Jotabê) e “Tendência” em parceria com D. Ivone Lara.
No ano de 1983, no disco “Suor no rosto”, Beth Carvalho incluiu “Coisa do amor”, em parceria com Sombrinha e Gilberto Andrade e a faixa-título “Suor no rosto” (c/ Dida e Nílton Barros). No ano seguinte, no LP “Coração feliz”, a mesma cantora interpretou “Toque de malícia”. Neste mesmo ano de 1984, Roberto Ribeiro gravou “Raiz e flor” (c/ Sombrinha) e Alcione, no disco “Da cor do Brasil”, incluiu “Na mesma proporção”, de sua autoria com Nilton Barros.
No ano de 1986, teve suas composições gravadas por Zeca Pagodinho “Quintal do céu” (c/ Wilson Moreira), Ney Matogrosso “História do Brasil” (c/ Nilton Barros) e Elizeth Cardoso interpretou “Vento da saudade” (c/ Sérgio Fonseca) no LP “Luz e esplendor”, lançado pela gravadora Arca Som.
Em 1987, Beth Carvalho gravou no disco ao vivo duas composições suas: “Vou festejar” e “Pé de vento”. Ainda neste ano, Alcione interpretou “Novo endereço” (c/ Sombrinha) e Marquinhos Satã interpretou “Pavio curto” (c/ Sombra e Sombrinha). Neste mesmo ano, Reinaldo gravou de sua autoria “Faça de conta”.
Em 1988 lançou o LP “Raiz e flor”, pelo selo RGE. Nesse mesmo ano Beth Carvalho, no disco “Alma do Brasil”, interpretou “Nem pensar” (c/ Sombra e Sombrinha) e Roberto Ribeiro gravou “Céu de pudor, mar de paixão” (c/ Franco). No ano seguinte, o cantor Reinaldo incluiu em seu disco a música “Falando com os astros” (c/ Sereno e Mauro Diniz).
Em 1990, Mauro Diniz gravou “Pseudo-aventura” (c/ Sereno). Nesse mesmo ano lançou o LP “A seu favor”, em que gravou músicas autorais como “Você sabe bem”, “A seu favor” e “Reflexão” (c/ Luiz Carlos da Vila); e também composições de outros artistas como “Papel de pão” (Cristiano Fagundes), “Deixe estar” (Cléber Augusto), “Viagem” (Taiguara) e “Personagem” (Altay Veloso).
Nos anos de 1992, 1993 e 1994 lançou, pelo selo RGE, os respectivos LPs: “Chorando estrelas”, “Um Jorge” e “Acena”.
No ano de 1996, em seu primeiro disco “Eu canto samba”, a cantora Dorina interpretou “Casa colonial” (c/ Paulo César Feital). No ano seguinte lançou o CD “Sambista a bordo”, seu primeiro disco pela gravadora Indie Records. Neste mesmo ano, sua composição “Coisinha do pai”, interpretada por Elba Ramalho e Jair Rodrigues, pinçada do disco “Casa de samba 1”, produzido por Rildo Hora, foi usada para acionar o robô da Nasa em solo marciano.
No ano de 1999, com a mudança de gravadora da RGE para a Indie Records, Jorge Aragão assumiu o status de astro do samba, ao lado de Martinho da Vila e Zeca Pagodinho. Neste mesmo ano, lançou o disco “Jorge Aragão ao vivo”, pela gravadora Indie Records. Neste CD, que vendeu cerca de 800 mil cópias, regravou várias de suas composições que obtiveram sucesso com outros artistas.
No ano 2000 lançou, pelo selo Som Livre, o CD “Bar da Esquina”, que contou com a participação do grupo Fundo de Quintal em “Amor dos deuses” (Ronaldinho e Mário Sergio). Nesse mesmo ano, Simone Moreno interpretou “Segredo” (c/ Jorge Portugal). Participou do disco “A verdade de Nélson Rufino”, pela gravadora Som Livre, no qual fez dueto com o anfitrião na faixa “Inusitado”. Ainda em 2000, a gravadora Indie Records lançou o CD “Jorge Aragão ao vivo 2”, no qual o compositor interpretou vários sucessos de sua carreira, como “Resto de esperança” (c/ Dedé da Portela), anteriormente gravada por Roberto Ribeiro, “Termina aqui” (Zeca Pagodinho, Ratinho e Arlindo Cruz), “Coisinha do pai”, “Papel de pão” e uma inédita de sua autoria, “Já é”. O disco chegou a vender 750 mil cópias. Neste mesmo ano, a convite de Rildo Hora, participou do disco “Casa de samba 4”, no qual interpretou ao lado de Ivete Sangalo “Loucuras de uma paixão”, de autoria de Mauro Diniz e Ratinho. No final deste mesmo ano participou do show de reveillon na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, apresentando-se ao lado de Noca da Portela, Zédi, Darcy da Mangueira, David Correa e Baianinho.
Em 2001, lançou pela gravadora Indie Records o CD “Todas”, cujo repertório incluiu várias composições suas, entre elas, “Doce amizade”, “Samba aí papai” (c/ Flávio Cardoso), “Rede velha”, “Teor invendável” (c/ Arlindo Cruz e Mário Sérgio), “É tanta essa dor”, “Ser maravilhoso”, “História do Brasil”, “Vingará” e “Hot saia”. O disco, que vendeu 300 mil cópias, incluiu ainda trabalhos de outros compositores, como “Abuso de poder” (Marquinhos PQD e Carlito Cavalcanti), “E sim” (César Rodrigues e Flávio Cardoso), esta, com a participação da cantora Sandra Menezes, prima de Jorge Aragão; “Você abusou” (Antonio Carlos e Jocafi), “O amor que eu guardei” (Rubens Gordinho e Tim Lopes) e “Pedacinhos do céu” e “Delicado”, ambas de autoria de Waldir Azevedo.
Em 2002, ao lado de outros artistas, participou do disco “Os melhores do ano III”, CD no qual interpretou em dueto com Ivete Sangalo “Loucura de uma paixão” (Mauro Diniz e Ratinho). Gravou o CD/DVD “Jorge Aragão ao vivo convida”, disco no qual contou com a participação de Martinho da Vila em “Casa de bamba”, Jorge Vercilo em “Encontro das águas”, Elza Soares na faixa “Malandro”, Zeca Pagodinho, Alcione e Emílio Santiago, entre outros. No CD/DVD interpretou também “Ave Maria” e de autoria de Villa-Lobos “Ária cantilena nº 1 – Bachianas brasileiras nº 5”, além de “Multirão do amar” (primeira parceria com Zeca Pagodinho e Sombrinha, esta, com a participação especial do parceiro). O CD saiu com 250 mil cópias vendidas, ganhando o “Disco de Platina”. O DVD chegou à marca de 60 mil cópias vendidas.
No ano de 2003, fez show de lançamento do CD “Jorge Aragão ao vivo” no Canecão e ao lado de Seu Jorge, J. Smidt, Bangalafumega e Discípulos de Jorge. Participou do show “Salve Jorge”, apresentado no Armazém do Rio, no Cais do Porto do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, o grupo Revelação gravou de sua autoria “Novos tempos”, faixa que deu título ao CD.
Em 2004, pela gravadora Indie Records, lançou o CD “Da noite pro dia”, no qual incluiu uma versão para “Cant take my eyes off you” (Céu nas mãos), “Volta por cima” (Paulo Vanzolini), “Vale a pena ouvir de novo” (Sombra e Aldir Blanc), “Coisa de chefe” (Cláudio Jorge e Jamil Joanes) e “Vendi meu peixe” (Marquinhos PQD e Carlito Cavalcanti). Apresentou-se regularmente as terças-feiras de julho no Canecão, organizando uma roda de samba na qual recebeu como convidados Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Sombrinha, Beth Carvalho, Dudu Nobre, Revelação e Nei Lopes.
No ano de 2005 Zeca Pagodinho interpretou “Zeca, cadê você?”, parceria de ambos, no CD “À vera”, faixa na qual participaram Seu Jorge, Marcelo D2 e Baixinho, caseiro de Zeca Pagodinho. Neste mesmo ano, desenvolveu o projeto “Samba de Bambas”, no Canecão, no qual recebeu diversos convidados, entre eles a Velha-Guarda da Mangueira. Ainda em 2005 ganhou o “Prêmio Tim” na categoria “Melhor Cantor de Samba” e fez turnê em alguns países da Europa.
Em 2006 apresentou-se no Japão e na Europa. Neste mesmo ano lançou o CD “E Aí”, no qual interpretou várias composições inéditas de sua autoria ou de amigos e parceiros, entre as quais “Sem dúvida nem dívida”, “A vida é rápida” , “Ninguém é perfeito”, “Adepto do samba sincopado”, “Não é segredo” (c/ Flávio Cardoso), “À sombra da amendoeira” (c/ Roberto Mendes e Jorge Portugal) e ainda “Emoção sincera” (Sombra), “Retrato da desilusão” (Monarco e Mauro Diniz), “Malaco” (Márcio Vanderlei e Ratinho) e “Disciplina”, de Serginho Meriti e Frank Daiello. No CD ainda regravou “Mané João” (Roberto e Erasmo Carlos) e “Partido alto”, de Chico Buarque. Neste mesmo ano apresentou-se no projeto “MPB meio dia em ponto”, no Teatro Sesc Ginástico, sendo entrevistado por Ricardo Cravo Albin, cantando seus maiores sucessos e falando sobre sua carreira.
Em 2007, ao lado de Jorge Vercilo, Jorge Mautner e Jorge Benjor, apresentou o show “Coisa de Jorge”, com direção musical do maestro Rildo Hora e participação especial de Gilberto Gil, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o espetáculo foi lançado em CD e DVD, pela gravadora EMI Music, em show no Clube Marimbás, em Copacabana. Ao final desse ano sofre um problema cardíaco, bastante veiculado na midia, que o obrigou a cancelar vários shows.
Em 2009 a gravadora Som Livre lançou o CD “Jorge Aragão Duetos”, com fonogramas nos quais dividiu os vocais com artistas como Emílio Santiago, Jovelina Pérola Negra, Ivete Sangalo, Beth Carvalho, Exaltasamba, entre outros.
Em 2010 participou da gravação do CD “Disney Adventures in Samba”, no qual interpretou a faixa “Amigo estou aqui” (You’ve got a friend in me), tema do filme “Toy Story”. Produzido por Alceu Maia e lançado pelo selo Walt Disney Records, o disco contou com a participação de vários artistas brasileiros interpretando temas de filmes e desenhos da Disney no ritmo do samba.
Em 2011 participou do show em homenagem aos 80 anos do Cristo Redentor, realizado no Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no qual interpretou “Rio antigo” (Chico Anysio e Nonato Buzar) e o pot-pourri de “Pedi ao céu”/ “Na paz de Deus”/ “Pintou uma lua lá” (Almir Guineto e Luverci Ernesto/ Arlindo Cruz, Beto Sem Braço e Sombrinha/ Beto Sem Braço e Maurição), ao lado de Almir Guineto, Arlindo Cruz e Sombrinha. O show também contou com a participação de artistas como Beth Carvalho, Roberto Menescal, Elba Ramalho, Sandy, Alexandre Pires, Leila Pinheiro, Miúcha, Zeca Pagodinho, entre outros, acompanhados dos músicos Julinho Teixeira (arranjo, regência e teclado), Luciano (bateria), André Neiva (baixo), José Carlos (guitarra e violão), André (percussão), Jaguara (percussão), Jesse Sadoc (trompete), Rodrigo Sha (sax), Jorge Alexandre (coro), Isabel (coro), Alessandra (coro), Marcio Malard (cello) e Alceu Maia (cavaco). O registro desse show foi gravado em CD/ DVD e distribuído mundialmente nos países católicos pela EMI, em 2012.
Musicou a letra do “Samba do arquiteto”, escrita pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer em 1962, homenageando-o em sua festa de 104 anos. O registro da obra foi publicado em um site de vídeos na internet.
Em 2012 se apresentou no palco do Credicard Hall, em São Paulo, em show no qual interpretou seus maiores sucessos como “Conselho”, “Papel de pão”e “Coisa de pele”. Participou da gravação do “Samba Book – João Nogueira”, lançado em CD, DVD e Blu Ray pela Musickeria em 2012, no qual interpretou as faixas “E lá ou eu” (João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e “Clube do samba”.
Participou do “Sambabook Zeca Pagodinho”, lançado nos formatos CD duplo, DVD e blu-ray pelo selo Zeca PagoDiscos/ Universal Music, em 2014. Na ocasião, interpretou “Termina aqui” (Arlindo Cruz, Ratinho e Zeca Pagodinho).
Em 2016 foi homenageado na 5ª edição do Sambabook, projeto idealizado pelo selo Musikeria, com o objetivo de unir em uma caixa um DVD, um CD duplo e um songbook com suas principais composições.
Em 2017 apresentou-se no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, como uma das atrações do show “Salve o Samba”, realizado no Palco Sunset.
Em 2019 comemorou seus 70 anos de idade comandando um baile de carnaval no terraço do espaço Lagoon, na zona sul do Rio de Janeiro. Prosseguiu com as comemorações de suas sete décadas de idade com a estreia da turnê nacional “Jorge 70”, na casa de shows Vivo Rio, no Rio de Janeiro. A turnê pretendeu passar por 70 cidades diferentes, apresentando shows cujo repertório incluiu também 70 composições autorais, alocadas em pot-pouris.
Em 2020 foi um dos compositores do samba enredo “Onde Moram os Sonhos”, da escola de samba Unidos da Tijuca. Nesse mesmo ano lançou uma sequência de EPs com os registros ao vivo da turnê “Jorge 70”. Dentre os registros incluiu a regravação de “Malandro”, música que o revelou como compositor.
Em 2021 lançou o álbum audiovisual “Jorge 70: Ao Vivo em São Paulo”.
No ano de 2023 lançou uma série de singles gravados ao lado de rappers como Xamã, Djonga, L7nnon, Rappin’ Hood e BK.
Foi uma das atrações do Palco Samba, montado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para as comemorações do Réveillon de 2024. Ainda em 2024, ganhou o “Prêmio da Música Brasileira” na categoria “Melhor Canção de Música Urbana”, com a música “Respeita”, parceria com Djonga.
No ano de 2025 foi uma das atrações do evento intitulado “Carnamango”, apresentado no Circo Voador, na Lapa, bairro do Centro do Rio de Janeiro.
(vários artistas)
(vários artistas)
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(c/ Jorge Benjor, Jorge Vercilo e Jorge Mautner)
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(c/ Grupo Fundo de Quintal)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
ALBIN, Ricardo Cravo. O Livro de Ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A., 2003.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
CABRAL, Sérgio. Elisete Cardoso – Uma vida. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, S/D.
MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música Brasileira – erudita, folclórica e popular. 3. ed. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha, 1998.