Cantor, compositor e produtor. Filho do compositor e roteirista Rô Tapajós e da cantora Tetê Sá. Irmão do guitarrista Pedro Sá.
Em 2001, aos 23 anos, começou a gravar seu primeiro disco “Anormal”, que produziu com os amigos Moreno Veloso e Bartolo.
Em 2004, compôs cinco músicas para o EP “Beautiful Freak-The Demença EP”: “My heart in a grill”, “The darkest day”, “God flavor”, “Misdesire” e “All because”. Gravado em casa, o disco foi lançado no Rio de Janeiro, com show no evento CEP 20000, no Sérgio Porto.
Em 2006, teve a oportunidade de participar do disco “Cê”, de Caetano Veloso, no qual apareceu cantando na faixa “O herói”.
No ano seguinte, finalizou e lançou o disco “Anormal”. Bem recebido pela crítica, o trabalho apresentou as faixas “Tenha um bom dia”, “Sayonara”, “Real Love, real play”, “Looking for joy”, “Mega”, “Melhor assim”, “Vs (versus), “Behind my mind”, “De mim pra eu”, “Comunicação”, “Apenas”, “Entre nós dois”, além da faixa título.
Em 2011, recebeu um convite de Arnaldo Antunes para participar do programa Grêmio Recreativo, no canal MTV Brasil. Essa participação rendeu uma atuação ao lado de Caetano Veloso, do próprio Arnaldo Antunes, de Nina Becker e de Fernando Salem, entre outros músicos.
Lançou, em 2014, seu segundo disco “Blam! Blam!”. O show de lançamento aconteceu durante o projeto Levada, no Oi Futuro. Com músicas autorais e apenas duas em parceria, o disco foi resultado de um esforço coletivo do artista e de seus amigos, umas vez que toda a produção foi patrocinada por doações.
Como produtor, trabalhou também com Jorge Mautner, na produção do EP “Mitologia do kaos”, e com Ava, no disco “Ava Patrya Yndia Yracema”.
Participou do projeto “Nova dramaturgia brasileira”, ao lado de Domenico Lancellotti, no qual teve a oportunidade de compor trilhas sonoras para as peças “Concerto para quatro vozes e alguma memória” (com direção de Cristina Moura), “Cedo ou tarde tudo morre” (dirigido por Haroldo Rego) e “Terror” (com Pedro Bricio na direção).
Trabalhou, também, com trilhas para artistas plásticos como Waltércio Caldas, Miguel Rio Branco e o coletivo Opavivará. Foi o responsável pela trilha do curta “Chain”, de Ana Ribeiro Costa e participou da trilha do filme “Reis e ratos”, de Mauro Lima.
Apresentou novo show de lançamento do disco no Sesc Copacabana, em 2015. Acompanhado por músicos como Gustavo Benjão, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Calado, dividiu o palco com Ava Rocha, com quem cantou duas músicas.
No mesmo ano, concorreu ao Grammy Latino na categoria Melhor Album Pop Contemporâneo Brasileiro com seu disco “Blam!Blam!”. O álbum concorreu ainda na categoria Melhor arte Gráfica.
Apresentou-se no projeto “Sonoridades”, no Parque Lage, no RJ, no qual cantou ao lado de Ava Rocha. No fim do ano, seu disco foi incluído em várias listas de melhores do ano: do jornal O Globo, da revista Rolling Stone Brasil, da BMundo Label, plataforma internacional de divulgação de música brasileira, dos sites Be Hype, Picanha Cultural, Miojo Indie e do crítico de música Antônio Carlos Miguel.
Também teve duas músicas suas incluídas na lista de melhores do ano da Revista Rolling Stone Brasil: “Chat Roulette” (em parceria com Mariano Marovatto) e “O jardim” (gravada por Ava Rocha). Como produtor, ainda viu o disco “Ava Patrya Yndia Yracema” na lista dos melhores do ano do jornal The New York Times.
Lançou, em plataformas digitais como youtube e facebook, o clipe da música “Gigolô”, de seu CD Blamblam.