
Cantora.
Em 1946, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Abandonou o magistério para dedicar-se à carreira artística. Excursionou pelo Brasil, ainda com 14 anos de idade e cantou em caravanas de artistas, acompanhando Domício Costa.
Iniciou sua carreira artística na década de 1960, cantando músicas de Ângela Maria, Agnaldo Rayol e Joselito no programa de rádio “Clube do Guri”. Em 1953, foi levada por Emilinha Borba ao programa “Papel Carbono”, de Renato Murce, na Rádio Nacional (RJ). Em 1963 gravou seu primeiro disco, pela gravadora Chantecler, interpretando o bolero “Incompreendida”, de Leonel Cruz e José Antônio e o samba canção “Só ele”, de Roberto Muniz e Heitor Mangeon. Em 1966, gravou o LP “Joelma”, pela Chantecler, interpretando composições como “Balada do Sol”, de Moacyr Franco e Jean Miranda; “Pra Que Sonhar”, de Adelaide Chiozzo e Carlos Matos, e “Sim”, de Sérgio Reis, além duas composições de sua autoria: “Eu Não Quero” e “Não Me Deixes Não”, esta última, uma versão sua para “Je Ne TAime Plus”, de Christophe. Neste LP, contou com acompanhamento da Orquestra Chantecler com arranjos e regências de Willy Join. No ano seguinte fez sucesso em Portugal com o compacto duplo “Onde estás”, “Não te quero mais”, “Acredito que te amo” e “Não me deixes não”. Em 1976, gravou, pela Continental, o LP “Joelma” com a interpretação de “Sem Querer Me Apaixonei (Sin Quererlo Yo Me Enamore)”, de Marquito e Robert Livi; “Venha Ver Meu Fim”, de ílvio Brito, e duas versões suas: “Livre”, para “Libre Como Gaivota”, de Felipe Gil e Mário Arturo, e “Um Momento de Amor Maior”, para “We Way Never Love Like This Again”, de Al Kasha e Joel Hirschhorn. Em 2015, lançou o CD “Joelma – 50 Anos do Primeiro Sucesso”, comemorando os 50 anos de lançamento de seu primeiro grande sucesso, “Não Diga Nada”, regravado neste CD, que incluiu ainda músicas como “Ritmo da Chuva”, “Cenas de Amor”, “Tem Que Ser Com Você”, “Loucuras de Amor” e “Nossa Senhora Aparecida”. Entre seus sucessos encontram-se “Não digas nada”, de Rossini Pinto e Fernando Costa e “Alguém me disse”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia. De grande sucesso popular, fez inúmeras apresentações no exterior e gravou discos em castelhano.