Joel Bello Soares

Em 1967, fez sua primeira apresentação em Brasília, quando tocou na Sala Martins Pena. Como concertista, apresentou-se pelas Américas, Europa, Àfrica e Oriente Médio. Em 1984, participou do LP “Recordações de um sarau artístico”, álbum triplo lançado pela FENAB, em homenagem ao compositor Ernesto Nazareth. Nesse álbum, tocou as obras “Laço azul”; “Alerta”; “Êxtase”; “Topázio líquido”; “Saudade”; “Porque sofre”; “Zica”; “Xangô”, e “Elétrica”, todas de Ernesto Nazareth; “Sertaneja”, de Brasílio Itiberê; “Capricho para flauta”, de Francisco Braga; “Legenda”, de Elpídio Pereira; “Candinho”, de Cândido José de Araújo Viana; “Intermezzo”, de Henrique Alves de Mesquita; “Em pleno luar”, de Misael Domingues; “Quedinhas num baile”, de Manoel Castelo Branco; “Ária para clarineta e piano”, “Moreninha” e “Cândida”, de Carlos Gomes; “Miniatura”, de Menelau Campos; “Serenata”, de Francisco Braga; “A lenda da lua”, de Marcos R. de Salles; “Saracura”, de J. D. Brandão, e “Nazareth”, de Antonio Cardoso de Menezes. Em 1987, lançou de forma independente o LP “Valsas, polcas e mazurkas – A música alagoana do início do século”, no qual interpretou músicas de compositores de Alagoas, como Tavares de Figueiredo e Misael Domingues. Estão presentes nesse disco as composições: “Innhasinha” e “Maria do monte”, de Misael Domingues; “Arrulhos”; “Mazurka” e “Última ilusão”, de Misael Rodrigues; “Canção dos jangadeiros”; “Nove e meia”; “Lybinha” e “Sonhando a bordo”, de Tavares de Figueiredo; “Casa ou não casa”, de João Ulysses; “Os bohemios”, de Benedito Silva, e “Esperança e desengano”, de Heitor Cardoso. Escreveu o livro “Alagoas e seus músicos”, um estudo biográfico sobre os músicos alagoanos. Entre outros prêmios, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito da Presidência da República Portuguesa, e a Comenda dos Palmares do Estado de Alagoas.