
Compositor. Maestro. Professor de música. Nascido na cidade fluminense de Santa Rita do Rio Negro, terceiro distrito do Município de Cordeiro, que mais tarde seria rebatizada como Euclidelândia, em homenagem ao escritor Euclides da Cunha, nascido na região.
Compositor, deixou mais de 300 obras compostas entre dobrados, hinos e peças diversas para bandas de música. Tornou-se conhecido na Baixada Fluminense e na própria cidade do Rio de Janeiro como regente e professor de música. Foi responsável pela formação de inúmeros músicos profissionais. Ao longo de 25 anos atuou à frente da Sociedade Musical e Beneficente Friburguense. Em 1942, radicou-se no Rio de Janeiro. Em 1951, criou, no bairro carioca do Méier, a Sociedade Musical Flor do Ritmo, que foi mantenedora de orquestra, regional e da famosa Banda do Méier. Em 1959, seu dobrado “Janjão” foi gravado pela Banda da Força Pública do Estado de São Paulo para o LP “Em parada”, da gravadora Copacabana. Em 1963, a mesma obra recebeu nova gravação, por Altamiro Carrilho e sua bandinha para o LP “Recordar é viver Nº 3”, da gravadora Copacabana. Em 1966, houve outra gravação daquela obra por Altamiro Carrilho, no LP “Altamiro Carrilho e sua bandinha no Largo da Matriz”, da gravadora Copacabana. Em 1983, o referido dobrado foi incluído no LP duplo “Banda de música – De ontem e de sempre”, lançado pela Fenab, Federação Nacional de Bancos, sendo interpretado por uma banda especialmente composta para este trabalho e que contou com arranjos de Osvaldo Pinto Ribeiro, o Vavá, e regência do maestro Luiz Gonzaga Carneiro, o Gonzaguinha. Em 1983, então com 84 anos de idade continuava em atividade dando aulas de música.