Joãozinho

Começou a carreira artística em 1948 como integrante do Quarteto Boêmios estudantis que atuava amadorísticamente na cidade de Natal. Em 1950, passou a integrar o Trio Irakitan com o qual atuou por mais de 40 anos, gravando dezenas de discos e participando de 18 filmes, sendo o primeirto deles filmado no México em 1953, “Lleva me em tus brazos”. Em 1955, participou com o Trio Irakitan do filme “Chico Viola não morreu”. Nesse ano, teve quatro composições gravadas pelo Trio Irakitan, as canções “Vendedor de tabuleiro”, com Edson França, e “Pregões cariocas”, no LP “Pregões e lendas do Brasil”, e o baião “Sina de cangaceiro”, com Paulo Guttemberg, lançado no LP “Três vozes que encantam”. A canção “A velha das ervas bentas”, parceria com Edson França foi gravada em ambos os LPs do Trio Irakitan.

Em 1958, o baião “chofer de caminhão”, parceria com João do Vale, foi gravado por Aldair Soares na Continental. Em 1959, o samba “Bá”, parceria com Edson França, foi gravado pelo Trio Irakitan no LP “As vozes e o ritmo do Trio Irakitan”. Esse samba foi interpretado no mesmo ano pelo Trio Irakitan no filme “Espírito de porco”, com direção de Victor Lima. Ainda no mesmo ano, teve a canção “O Natal chegou”, com Edson França, gravada pelo Trio Irakitan no LP “Feliz Natal para você”, além do samba “A Lapa hoje em dia”, com Edson França, lançado em disco de 78 rpm pelo Trio Irakitan.

Em 1961, forneceu a idéia para o filme “Três colegas de batina”, no qual o Trio Irakitan atuou sob a direção de Darcy Evangelista e no qual sua música “Quem tem fé”, com Edson França, foi cantada pelo Trio Irakitan. Em 1964, o samba “Bá” foi relançado no LP “10 anos de sucesso do Trio Irakitan”, e a “Canção de protesto”, parceria com Edson França, foi gravada pelo Trio Irakitan no LP “Boleros e vozes que agradam milhões”. Em 1968, outra de suas parcerias com Edson França, o “Samba simples”, foi gravada pelo Trio Irakitan.

Em 1974, teve três composições gravadas pelo trio Irakitan no LP “Carimbó – o balanço da selva”: “Balanço da selva”, parceria com Antônio III. “Vira virou” e “Abre a porta pretinha”.

Em 1980, foi um dos produtores do LP “Reencontro”, lançado pelo selo Catavento. Em 1985, a música “Verde”, parceria com Eduardo Gudin, foi incluída no LP “As 12 músicas classificadas do Festival dos Festivais”. Em 1986, Leila Pinheiro gravou a música “Verde”, no LP “Olho nu”. Nesse ano, teve a música “Suave feitiço”, parceria com Menescal, gravada por Suzana Bello, em LP que recebeu o nome dessa música.