João Mello

Começou a carreira artística aos dezoito anos de idade, em 1939, apresentando-se como cantor e violonista em rádios de Sergipe. No começo da década de 1950, seguiu carreira artística na Bahia. Em 1958, passou a residir no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, contratado pela Sinter gravou seu primeiro disco interpretando o samba “Iaiá da Bahia chegou”, de sua autoria e Clodoaldo Brito, o famoso violonista conhecido como Codó, e o maxixe “Xim-xim de galinha”, de sua autoria. Em 1959, lançou o LP “Apresentando João Mello em ritmos do Brasil” com doze composições de sua autoria sendo ” Yayá da Bahia”, “Berimbau” e “Fiquei na Bahia”, com Clodoaldo Brito, e as outras nove apenas suas: “É fingimento”, “Meu irmão não vá”, “O mar levou”, “Sergipinho”, “Você”, “Felicidade”, “Xin-xin de galinha”, “Velho pescador” e “Chamado do mar”. Em 1960, gravou as toadas “Orós precisa de nós”, de sua autoria e Armando Soares, e “Chamado do mar”, de sua autoria. Em 1961, gravou pela Philips as marchas “Bloco do gari”, de Antônio Almeida e Nilo Barbosa, e “Nero e a mulata”, de Luiz de França. No mesmo ano, gravou o bolero-mambo “Raio de sol”, de Raimundo Olavo, e o samba “Amor de verão”, de Mário Lago. Ainda em 1961, participou do LP “Carnaval da cidade maravilhosa – 1961” da gravadora Philips, interpretando as marchas “Bloco do gari”, de Antônio Almeida e Nilo Barbosa, e “Nero e a mulata”, de Luis de França. Em 1962, gravou as marchas “Me contaram diferente”, de Almanir Grego, “Sai dessa onda”, de Manoel Moreira, Antônio da Silva e J. Fonseca, e “O pregador de conversa”, de Alcebíades Nogueira. Nesse ano, participou de duas coletâneas carnavalescas da gravadora Philips: “Grito de carnaval” com a marcha “Me contaram diferente”, de Almanir Grego, e do LP “São João alegre” lançado pela Philips para os festejos juninos com “Segure o fole Calixto”, de sua autoria. Em 1963, lançou com acompanhamento do Trio Tamba o LP “A bossa do balanço” interpretando sambas e marchas: “Gostoso é sambar”, “Jogado Fora” e “Vai sofrer vai chorar”, de sua autoria, “Está nascendo um samba”, de Tito Madi e Romeo Nunes, “Um sonho para dois”, de Rildo Hora e Clóvis Mello, “Cravo vermelho”, de Pernambuco e Sergio Malta, “História”, de Nilo Sergio, “Faz de conta”, de Orlann Divo e Roberto Jorge, “Você vai”, de Chico Feitosa e Marcos Vasconcellos, “Distante do amor”, de Edgardo Luis e Álvaro Franco, “Amor e paz”, de Tito Madi, e “O maior “Não”, de Hianto de Almeida e Macedo Neto. Ainda nesse ano, participou de mais duas coletâneas lançadas pela gravadora Philips, o LP carnavalesco “Chegou a folia! – Os sucessos do carnaval de 1963”, interpretando a marcha “Sai dessa onda”, de Manoel Moreira, J. Fonseca e Antônio da Silva, e do LP “O frevo é assim – Jonas Cordeiro e Sua Orquestra”, interpretando os frevos “Recife dos meus amores”, de João Ismar e Francisquinho, e “Tudo é ilusão”, de Fernando Borges. Na década de 1960, passou a atuar como produtor da fábrica de discos Polydor. Em 1967, participou do III Festival da Música Popular Brasileira promovido pela TV Record de São Paulo, cujas músicas foram lançadas em dois LPs. No volume I interpretou “O milagre”, de Nonato Buzar, e no volume dois cantou “A cantiga de Jesuíno”, de Capiba e Ariano Suassuna. No ano seguinte, participou do LP “Samba de hoje – Quarteto de Bruno Solis” do selo Festival interpretando os sambas “Deve ser bonito”, com Lenora, e “Sambou sambou”, com João Donato. Em 1974, fez parte do LP “Na boca do povo”, lançado pela Som Livre com a participação de diversos artistas interpretando “Como é duro trabalhar”, de Toquinho e Vinicius de Moraes. Lançou oito discos entre LPs e 78 rotações pelas gravadoras Sinter e Philips, além de participar de várias coletâneas pela gravadora Philips.