5.004
© Alexandre Durão
Nome Artístico
João Donato
Nome verdadeiro
João Donato de Oliveira Neto
Data de nascimento
17/8/1934
Local de nascimento
Rio Branco, AC
Data de morte
17/07/2023
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Instrumentista (pianista e acordeonista). Arranjador. Cantor. Compositor.

Em sua infância, costumava brincar de música com flautinhas de bambu e panelas. Depois, recebeu de presente um acordeom de oito baixos e, mais tarde, um acordeom maior. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família. Nessa cidade, começou a tocar em festas de seu colégio. Numa dessas festas, conheceu o grupo Namorados da Lua e fez amizade com Lúcio Alves, Nanai e Chicão. Quatro anos depois, já atuava em jam-sessions realizadas na casa de Dick Farney e no Sinatra-Farney Fan Club, do qual era membro. Em 1951, participou do programa de música nordestina “Manhãs da roça”, comandado por Zé do Norte, na Rádio Guanabara. Nessa época, começou a estudar piano.

Faleceu após cerca de dois meses com problemas de saúde.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira profissional em 1949, como integrante do grupo Altamiro Carrilho e Seu Regional, com o qual gravou, nesse ano, um 78 rpm contendo as canções “Brejeiro” (Ernesto Nazareth) e “Feliz aniversário” (Altamiro Carrilho e Ari Duarte). O selo omite sua participação no disco. Em seguida, substituiu Chiquinho do Acordeon no conjunto de Fafá Lemos em apresentação na boate Monte Carlo (RJ). Atuou depois em outras casas noturnas, como Plaza, Drink, Sachas e Au Bom Gourmet, entre outras.

 

Em 1953, formou seu próprio grupo, Donato e Seu Conjunto, com o qual lançou, nesse ano, dois discos em 78 rpm: “Tenderly” (J. Lawrence e W..Gross)/”Invitation” (Bronislau Kaper) e “Já chegou a hora (Rubens Campos e Henricão)/”You Belong to Me” (Pee Wee King, Stewart e Price).

 

Fez parte do grupo Os Namorados, com o qual gravou três discos em 78 rpm: “Eu quero um samba” (Haroldo Barbosa e Janet de Almeida)/”Três Ave-Marias” (Hanibal Cruz), em 1953; “Palpite infeliz” (Noel Rosa)/”Pagode em Xerem (Sebastião Gomes e Alcebádes Barcelos), em 1953; e “Você sorriu” (Valdemar Gomes e José Rosa)/”Não sou bobo” (Nanai, Ari Monteiro e L. Machado), em 1954.

 

Ainda em 1954, formou o Trio Donato, com o qual lançou um 78 rpm contendo as canções “Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins) e “Há muito tempo atrás (J. Kern e I. Gershwin).

 

Em 1956, mudou-se para São Paulo, onde atuou como pianista do conjunto Os Copacabanas e na Orquestra de Luís Cesar. Nesse mesmo ano, lançou, com o Donato e Seu Conjunto, um 78 rpm contendo as músicas “Farinhada” (Zé Dantas) e “Comigo é assim” (Luiz Bittencourt e José Menezes). Ainda em 1956, gravou seu primeiro LP, “Chá dançante”, produzido por Tom Jobim para a gravadora Odeon. No repertório, as canções “Comigo é assim” (Luiz Bittencourt e Zé Menezes), “No Rancho Fundo” (Ary Barroso e Lamartine Babo), “Se acaso você chegasse” (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins), “Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro), “Baião” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Peguei um Ita no Norte” (Dorival Caymmi), “Farinhada” (Zé Dantas) e “Baião da Garoa” (Luiz Gonzaga e Hervé Cordovil).

 

Em 1958, voltou para o Rio de Janeiro e passou a dedicar-se exclusivamente ao piano. Nesse ano, gravou duas faixas no LP “Dance conosco”: “Minha saudade”, seu primeiro sucesso, e “Mambinho”, ambas em parceria com João Gilberto. Nessa época, fez parte da Orquestra do Maestro Copinha, que se apresentava no Copacabana Palace (RJ).

 

Em 1959, viajou para o México com Nanai e Elizeth Cardoso. Em seguida, transferiu-se para os Estados Unidos, onde residiu durante três anos. Nesse país, atuou com Carl Tjader, Johnny Martinez, Tito Puente e Mongo Santa Maria. Excursionou com João Gilberto pela Europa.

 

Em 1962, voltou para o Brasil, casado com a atriz norte-americana Patricia del Sasser.

 

Em 1963, gravou o LP “Muito à vontade”, com Tião Neto (contrabaixo) e Milton Banana (bateria). O disco foi lançado pela Polydor, com destaque para suas composições “Sambou… Sambou” (c/ João Melo) e “Caminho de casa”. Também nesse ano, lançou o LP “A bossa muito moderna de João Donato e seu Trio”.

 

Em seguida, retornou aos Estados Unidos, onde viveu por mais dez anos. Nesse país, gravou um LP com o saxofonista Bud Shank e com a violonista Rosinha de Valença, além dos discos “Piano of João Donato – The sound new sound of Brazil”, “A bad Donato”, que contou com a participação do contrabaixista Ron Carter, e “Donato Deodato – Featuring João Donato arranged and conducted by Deodato”, com arranjos de Eumir Deodato. Atuou também com outros artistas, como Astrud Gilberto, Caymmi, Tom Jobim, Eumir Deodato, Stan Kenton, Nelson Riddle, Herbie Mann e Wes Montgomery, entre outros. Suas músicas “Amazonas”, na gravação de Chris Montez, e “A rã” e “Caranguejo”, ambas gravadas por Sérgio Mendes, fizeram sucesso junto ao público norte-americano.

 

Em 1972, voltou para o Brasil e gravou o LP “Quem é quem”, lançado pela Odeon no ano seguinte. Esse disco apresenta a novidade de ter no repertório músicas com letras cantadas pelo próprio compositor, até então intérprete de música instrumental, com destaque para “Até quem sabe” (c/ Lysias Ênio) e “Chorou, chorou” (c/ Paulo César Pinheiro), entre outras.

 

Em 1974, assinou a direção musical e participou do show “Cantar”, realizado por Gal Costa no Teatro da Praia (RJ). O espetáculo foi registrado em disco, com um repertório que incluiu suas canções “Até quem sabe” e “A rã” (c/ Caetano Veloso).

 

Em 1975, gravou o LP “Lugar comum”, lançado pela Phonogram.

 

Em 1986, lançou o LP “Leilíadas”.

 

Em 1997, gravou, com o baterista Eloir de Morais, o CD “Café com pão”, pelo qual recebeu duas indicações para o Prêmio Sharp: Melhor Disco e Melhor Arranjador. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do CD na casa noturna Mistura Fina (RJ). Ainda nesse ano, lançou o CD “Coisas tão simples”, pela EMI/ Odeon, destacando-se no repertório quatro canções inéditas de sua autoria: “Fonte de saudade” (c/ Lisias Ênio), “Everyday” (c/ Norman Gimbel), “Summer of tentation” (c/ Toshiro Ono) e “Doralinda” (c/ Cazuza). O disco teve show de lançamento na casa noturna Mistura Fina (RJ).

 

Em 1998, apresentou-se novamente no Mistura Fina com o show “Café com pão”, acompanhado do baterista Eloir de Morais.

 

Em 1999, gravou o CD “Só danço samba”, interpretando exclusivamente obras de Tom Jobim. Ainda nesse ano, a Lumiar Discos & Editora lançou o “Songbook João Donato” (livro e três CDs), com a participação de Caetano Veloso, Gal Costa, Djavan e Daniela Mercury, entre outros artistas. O show de lançamento foi realizado no Bar do Tom (RJ), com Bororó (baixo acústico), Victor Bertrami (bateria), Ricardo Pontes (sax e flauta), Jessé Sadoc (trompete) e o próprio compositor ao piano, além da participação de Nana Caymmi, Marcos Valle, Os Cariocas e Angela Rô Rô, entre outros intérpretes.

 

Em 2000, atuou no projeto “Rio Sesc Instrumental”, no Sesc Copacabana (RJ), acompanhado por Jessé Sadoc (trompete), Ricardo Pontes (saxes e flauta), Nei Conceição (baixo) e Victor Bertrami (bateria). Nesse mesmo ano, realizou, na Praia de Copacabana, o show de encerramento do projeto “Rio-Bossa Nova 2000”. Também em 2000, gravou o CD “Amazonas”, acompanhado de Cláudio Slon (bateria) e Jorge Helder (baixo acústico), lançado pela Elephant Records de Vartan Tonoian (Denver, Colorado, EUA). O disco incluiu no repertório composições próprias, destacando-se “Glass beads” e “Coisas distantes”, ambas em parceria com João Gilberto. Apresentou-se no Memorial da América Latina, com a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo (SP), e no Mistura Fina (RJ), para lançamento do disco, acompanhado pelo contrabaixista Luis Alves (baixo) e Cláudio Slon (bateria), seguindo depois em turnê pela Europa, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, destacando-se uma mini-temporada no Blue Note de Nova York. Ainda em 2000, foi contemplado com o Prêmio Shell de Música pelo conjunto da obra e participou, do Free Jazz Festival (RJ), obtendo sucesso de público e crítica.

 

Em junho de 2001, compôs, na Floresta Amazônica, em parceria com o também pianista Everardo de Castro, o tema para piano e orquestra “Amazonas: um poema sinfônico”, com patrocínio do governo amazonense e roteiro de Ricardo Cravo Albin. Em setembro desse mesmo ano, apresentou a peça sinfônica, ao lado da Orquestra Amazonas Filarmônica, com arranjos do maestro Laércio de Freitas, regência do maestro Luiz Fernando Malheiro e narração de Ricardo Cravo Albin, no Teatro Amazonas, em Manaus.

 

Em 2002, lançou os CDs “Brazilian time”, “Remando na raia” e “Ê Lalá Lay-Ê” (DeckDisc), nesse último registrando exclusivamente parcerias com seu irmão, Lysias Ênio. Também nesse ano, apresentou-se, ao lado da Orquestra Jazz Sinfônica, na Sala São Paulo. O concerto, gravado ao vivo, gerou o CD “The Frog”, lançado pelo selo Elephant Records. Ainda em 2002, viajou ao Japão, onde fez 10 apresentações ao lado da cantora Joyce.

 

Em 2003, ganhou o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Apresentou-se em Cuba, Rússia e Japão, e em várias cidades brasileiras, lançando o CD “Managarroba”. O disco contou com a participação de Marisa Monte, Marcelo D2, Joyce e João Bosco. Ainda nesse ano, gravou, com Emílio Santiago, o CD “Emílio Santiago encontra João Donato” e, com Wanda Sá, o CD “Wanda Sá com João Donato”.

 

Em 2004, foi contemplado com o Prêmio Tim pelo disco “Emílio Santiago encontra João Donato”. Os dois artistas apresentaram-se no Bar do Tom (RJ), com o show “Emílio Santiago & João Donato”. Nesse mesmo ano, viajou para a Espanha, gravou um CD de bossa nova para o mercado russo e, em Cuba, gravou o CD “Sexto sentido”. Também em 2004, assumiu a produção musical do CD “Tita e Edson” (Lumiar Discos). Apresentou-se ao lado do saxofonista norte-americano Bud Shank no Chivas Jazz Festival (RJ). Ainda em 2004, apresentou-se, ao lado de Johnny Alf, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova, no espetáculo “Bossa Nova in Concert”, realizado no Canecão (RJ). O show foi apresentado por Miele e contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga.

 

Em 2005, lançou seu primeiro DVD, “Donatural – João Donato ao vivo”, tendo entre seus convidados Leila Pinheiro, Joyce, Emílio Santiago, Angela Rô Rô e Gilberto Gil, e contando com uma banda de apoio formada por Robertinho Silva (bateria), Luiz Alves (baixos acústico e elétrico), Cidinho (percussão), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Donatinho (teclados). Nesse mesmo ano, apresentou-se no Songbook Café (RJ) e participou da segunda apresentação do espetáculo “Bossa Nova in Concert”, no Parque dos Patins (RJ). Também em 2005, fez show de lançamento do DVD “Donatural” no Teatro Rival (RJ), com a participação de Leila Pinheiro e Marcelinho Da Lua.

 

Em 2006, lançou, com Paulo Moura, o CD “Dois Panos para Manga”, concebido em uma reunião na casa do diretor de TV Mario Manga. Nesta oportunidade, foi sugerida aos dois artistas a gravação de um disco que registrasse alguns dos temas degustados pelos freqüentadores do Sinatra-Farney Fã Club na década de 1950. No repertório, sua canção “Minha saudade” (c/ João Gilberto), além de “On a Slow Boat to China” (Frank Loesser), “Swanee” (George e Ira Gershwin), “That Old Black Magic” (Harold Arlen e Johnny Mercer), “Tenderly” (Walter Gross e Jack Lawrence), “Saudade mata a gente” (Antonio Almeida e João de Barro), “Copacabana” (Alberto Ribeiro e João de Barro) e ainda “Pixinguinha no Arpoador” e “Sopapo”, duas composições inéditas assinadas pelos dois artistas.

 

Como arranjador, destacam-se entre seus trabalhos os CDs “O homem de Aquarius”, de Tom Jobim, e “Minha saudade”, de Lisa Ono, além de discos de Fagner, Gal Costa e Martinho da Vila.

 

Em 2006, apresentou-se com Bud Shank no Mistura Fina (RJ). O encontro foi registrado pelos diretores Renato Martins e Felipe Nepomuceno.

 

No ano seguinte, lançou o CD “Uma tarde com Bud Shank e João Donato”, gravado nos dias 8 e de maio de 2004 no Studio Verde (RJ). O disco marcou o reencontro musical dos dois artistas depois de 30 anos (eles tocaram juntos em 1965, nos Estados Unidos). Também participaram do disco, em algumas faixas, Luis Alves (baixo), Robertinho Silva (bateria) e Eloir de Moraes (percussão). No repertório, canções de João Donato, “Gaiolas abertas” (c/ Martinho da Vila), “Joana” (c/ Ronaldo Bastos) e “Minha saudade” (c/ João Gilberto), além de “Night and day”, “Black orchid” (Cal Tjader), “But not for me (G. Gershwin e I. Gershwin), “There will never be another you” (M. Gordon e H. Warren) e “Yesterdays” (Jerome Kern e Otto Harbach).

 

Em 2008, lançou o DVD “Ao vivo no Rio de Janeiro”, registro do encontro musical com Bud Shank no Mistura Fina dois anos antes. No repertório, “Carousels’ e “Lotus Bud”, ambas de Bud Shank e Linda Shank, “Wildflower’s lullaby (Bud Shank), “Eager Beaver” e “Fascinating Rhythm”, ambas de Stan Kenton, “Lover Man – Oh, where can you be” (Jimmy Davis, Roger “Ram” Ramirez e James Sherman), “Summertime” (George Gershwin, Ira Gershwin, DuBose Heyward e Dorothy Heyward), “Night and Day” (Cole Porter) e “Manhã de Carnaval” (Antonio Maria e Luiz Bonfá), além de “Minha saudade”, de sua parceria com João Gilberto). Nos extras, “Fascinating Rhythm”, “Summertime e “Night and Day”. Nesse mesmo ano, participou do espetáculo “Bossa nova 50 anos”, realizado na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Também no elenco, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Oscar Castro Neves, Wanda Sá, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Zimbo Trio, Leny Andrade, Maria Rita, Fernanda Takai, Joyce, Marcos Valle e Patrícia Alvi, Bossacucanova e Cris Delanno. O show, em comemoração aos 50 anos da bossa nova, e também celebrando o aniversário da cidade do Rio de Janeiro, teve concepção e direção de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal e Oscar Castro Neves, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, e apresentação de Miele e Thalma de Freitas. Ainda em 2008, gravou, com Raul de Souza, Luiz Alves e Robertinho Silva, o CD “Bossa eterna”, que teve show de lançamento no Mistura Fina (RJ). Nesse mesmo ano, apresentou-se, novamente ao lado de Raul de Souza, Luiz Alves e Robertinho Silva, no projeto “Sarau da Pedra”, realizado pela Repsol no Instituto Cultural Cravo Albin, com produção de Heloisa Tapajós e Andrea Noronha. Também nesse ano, lançou, com Carlos Lyra, Roberto Menescal e Marcos Valle, o CD “Os Bossa Nova”, contendo suas canções “De um jeito diferente” e “Até quem sabe”, ambas com Lysias Ênio, “A cara do Rio” (c/ Roberto Menescal) e “Entardecendo” (c/ Marcos Valle), além de “Samba do carioca” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), “Até o fim” (Carlos Lyra e Marcos Valle), “Sextante” (Carlos Lyra), “Gente” (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), “Vagamente” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), “Ciúme” (Carlos Lyra), “Balansamba” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), “Bossa entre amigos” (Roberto Menescal e Marcos Valle), “Tereza da praia” (Tom Jobim e Billy Blanco), esta cantando em dueto com Roberto Menescal, e o meddley “Bewitched, bothered and bewildered” (Richard Rodgers e Lorenz Hart), ”Este seu olhar” (Tom Jobim), ”Só em teus braços” (Tom Jobim). Participaram também do disco os músicos Jorge Helder (baixo), Paulo Braga (bateria), Jessé Sadoc (trompete), Dirceu Leite (sax e flauta), Jaques Morelenbaum (cello) e Carlos Bala (bateria).

 

Em 2009, apresentou-se no Teatro Rival (RJ), com o repertório do disco “A bad Donato”, gravado em 1972, nos Estados Unidos. O espetáculo foi incluído na relação “Os Melhores Shows de 2009” do jornal “O Globo”, publicada ao final do ano.

 

Em 2010, lançou o CD “Sambolero”, tendo a seu lado de Luiz Alves (baixo) e Robertinho Silva (bateria). O disco, que contou com a participação de Zeca Pagodinho, na faixa “Sambou, sambou”, a única com vocais, e ainda Sidinho (percussão em “Surpresa”) e Ricardo Pontes (flauta em “Lugar comum”), foi contemplado com o Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino. Nesse mesmo ano, inaugurou, no Espaço Tom Jobim (RJ), o “Circuito Bossa Nova”, mostrando o repertório do disco. Em parceria com Paula Morelenbaum, lançou, também em 2010, o CD “Água”, contendo suas canções “Flor de maracujá”, “Café com pão”, “Muito à vontade”, “Mentiras” e “E muito mais”, todas com Lysias Ênio, “Lugar comum”, “A paz” e “Tudo tem”, todas com Gilberto Gil, “A rã” (c/ Caetano Veloso), “Ahiê” (c/ Paulo César Pinheiro), “Entre amigos” (c/ Mongo Santamaria) e “Everyday” (c/ Norman Gimbel). Nesse mesmo ano, dividiu o palco do Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico (RJ) com João Donato, em show de lançamento do CD “Água”. O espetáculo contou com a participação do grupo Paraphernalia. Ainda em 2010, recebeu o Prêmio à Excelência Musical da Academia Latina do Grammy.

 

Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tim Maia, Leny Andrade, Walter Wanderley, Nara Leão, Roberto Menescal, Luís Carlos Vinhas, Milton Banana, Luiz Eça, Tito Madi, Maysa, Dóris Monteiro, Raul de Souza, Tamba Trio, Victor Assis Brasil, Maogani, Joyce, Bebel Gilberto, Os Cariocas, Simone, Fafá de Belém, Miúcha, Fagner, Leila Pinheiro, Baden Powell, Ithamara Koorax, Lisa Ono, Zizi Possi, Adriana Calcanhoto, Angela Ro Ro e Nana Caymmi e Leo Gandelman, entre outros.

 

Dividindo o palco com a cantora Maíra Freitas, apresentou-se, em 2011, no espaço Oi Futuro (RJ), pelo projeto “A Bossa do Samba”, concebido e dirigido por Solange Kafuri, com curadoria de Rildo Hora e Marco Antonio Bompet, arranjos e direção musical de Itamar Assiere, apresentação em vídeo de Tárik de Souza, pesquisa de Heloisa Tapajós, coordenação geral e direção de produção de Giselle Kafuri, e produção executiva de Humberto Braga. O show contou com a participação de Marcio Almeida (violão), Jorge Helder (baixo), Zé Canuto (sax e flauta) e Robertinho Silva (bateria).

 

Em 2012, apresentou-se no Studio RJ (RJ), dentro da série “Noite Jazzmania”, acompanhado por Luiz Alves (baixo), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Robertinho Silva (bateria). Nesse mesmo ano, dividiu o palco do Teatro Sesc Ginástico com seu filho Donatinho. Também em 2012, lançou, em parceria com Joyce, o CD “Aquarius”, com suas canções “No fundo do mar”, “Luz da canção” e “E passa o carrossel”, parcerias de ambos, e “Amazonas, Pt. 2” (c/ Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti), além de “Chama o Donato” (Jorge Helder e Joyce) e ainda “Caymmi visita Tom”, “Tardes cariocas” e “Guarulhos Cha Cha Cha”, todas de Joyce, entre outras. Também em 2012, lançou, em parceria com Joyce, o CD “Aquarius”, com suas canções “No fundo do mar”, “Luz da canção” e “E passa o carrossel”, parcerias de ambos, e “Amazonas, Pt. 2” (c/ Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti), além de “Chama o Donato” (Jorge Helder e Joyce) e ainda “Caymmi visita Tom”, “Tardes cariocas” e “Guarulhos Cha Cha Cha”, todas de Joyce, entre outras.

 

Em 2013, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Canção, com “Eu não sei o seu nome inteiro”, de sua parceria com João Bosco e Francisco Bosco, incluída no CD “40 anos depois”, de João Bosco. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Studio RJ, para a gravação de um CD ao vivo, “Donato Jazz”, com o trio formado por Luiz Alves (baixo), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Robertinho Silva (bateria). No repertório, parcerias com Gabriel Moura, Nelson Motta, Moacyr Luz e Ronaldo Bastos, além de Tom Jobim ( “Quando a lembrança me vem”).

 

Em 2014 apresentou-se no Espaço Furnas, no Rio de Janeiro, em show que comemorava seus 80 anos de vida e 65 de carreira. Tocou acompanhado pelos músicos Luiz Alves (contrabaixo), Robertinho Silva (bateria) e Ricardo Pontes (sopros).

O show deu origem aos discos “Live Jazz in Rio”, volumes 1 e 2. O CDs tiveram como algumas das composições as já conhecidas “Nasci para bailar” e “Emoriô” e as novas “Por aí” (com Moacyr Luz) e “Bolero digital” (com Nelson Motta). O lançamento do trabalho contou com uma estratégia de marketing empregada pelo artista: apenas o volume 1 foi disponibilizado para venda no mercado; o volume 2 só pôde ser comprado em seus shows.

 

Em 2016, lançou o disco “Donato Elétrico” com, como o próprio título propõe, uma sonoridade elétrica trazida pelos músicos Fender Rhodes, Farfisa, Clavinet, Pro-One e Moog. Com produção de Ronaldo Evangelista, o álbum foi composto por 10 faixas: “Here´s J. D.”, “Urbano”, “Frequência de onda”, “Espalhado”, “Tartaruga”, “Soneca do marreco”, “Combustão espontânea”, “Resort”, “Xaxado de Hércules” e “G8”. Após 14 anos, o músico voltou a lançar um CD de inéditas e, segundo a crítica, saiu-se muito bem em todas as experimentações sonoras a que o trabalho se propôs.

 

Em dezembro, o CD ficou na lista dos melhores discos do ano selecionados pelo jornal O Globo. Segundo a crítica publicada na época do lançamento “é um álbum que Daft Punk e Kendrick Lamar ouviriam com um sorriso no rosto”.

Em 2017, estreou na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, uma residência artística, projeto criado por Ivone Belem e batizado de “Toda essa bossa”. A proposta foi ocupar o espaço por todo o ano, variando os convidados e o estilo musical. Na estreia, Moacyr Luz, Tulipa Ruiz, Bnegão e Donatinho. O repertório, em suas próprias palavras, trazia apenas “música para balançar o quadril”.

Ainda em 2017, lançou o disco “Sintetizamor”, pela gravadora Deck Disc, em parceria com seu filho, Donatinho. O trabalho de 10 faixas inéditas contou com composições em parceria com Donatinho e outros autores, além de particpações especiais. As músicas incluídas no CD foram  “De toda a maneira” (c/ Donatinho e Davi Moraes), “Surreal” (c/ Donatinho, Domenico Lancelotti e Julia Bosco), “Quem é quem” (c/ Donatinho e Jean Kuperman), “Interstellar” (c/ Donatinho, Davi Moraes e Gabriela Riley), “Lei do amor” (c/ Donatinho e Rogê), “Clima de paquera” (c/ Donatinho), “Luz negra” (c/ Donatinho e Jonas Sá), “Vamos sair à francesa” (c/ Donatinho e Ronaldo Bastos), “Ilusão de nós” (c/ Donatinho e João Capdeville) e “Hao chi” (c/ Donatinho). Os arranjos e a produção musical do disco foram de Donatinho. Logo após, ainda em 2017, fez show do disco “Bluchanga” (2014), na Sala Baden Powell, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O espetáculo contou com versões de temas clássicos do jazz mundial como “Morning” (Clare Fisher) e “The mochican and the great spirit” (Horace Silver), além de músicas escritas ainda em 1960, quando era uma das atrações do clube de Jazz Trident, em Sausualito, na Califórnia, onde dividia palco com nomes como Chet Baker e Bud Shank. A noite também teve participação especial de Angela Ro Ro.

Em fevereiro de 2018, ao lado de seu filho, Donatinho, apresentou-se no Rio de Janeiro no Bar dos Descasados, no bairro de Santa Teresa. O repertório contou com as canções do álbum Sintetizamor, com as participações especiais de Domenico Lancellotii, Rogê e David Moraes. Ainda apresentaram as canções Lei do Amor, Luz Negra e Ilusão de Nós, além dos grandes clássicos de sua carreira e de músicas do álbum Zambê, o premiado trabalho autoral de Donatinho. Ainda neste ano, lançou mais três álbuns inéditos, que foram gravados no Brasil entre 1978 e 1989, mas nunca lançados. Com título que faz trocadilho com o nome do álbum norte-americano “A mad Donato” (1970), um dos discos mais cultuados de sua obra, a caixa “A mad Donato” apresentou álbuns gravados em período de menor visibilidade dele: “Gozando a existência” (1978), “Naquela base” (1988) e “Janela da Urca” (1989), e foi fruto da pesquisa iniciada pelo produtor Marcelo Fróes no acervo do artista. Além dos três álbuns, a caixa de CDs incluiu inédita coletânea com gravações raras com artistas como Alaíde Costa e Djavan.

Em 2018, seu primeiro disco de trabalho a ter letras, o “Quem é Quem” (1973), ganhou turnê nacional. O disco foi gravado e idealizado com orquestrações de Lindolpho Gaya, Dori Caymmi, Ian Guest e Laércio de Freitas. Na época, o disco não teve investimento da gravadora Odeon em distribuição e divulgação, e acabou ficando sem show de lançamento. O espetáculo integrou a série “Discos Históricos da MPB” na sala Baden Powell e foi idealizado e apresentado por Arnaldo De Souteiro, e contou com as participações de Wanda Sá, Arthur Verocai e Leny Andrade.

Em 2019, em comemoração aos seus 70 anos de carreira, apresentou-se em uma série de shows no Rio de Janeiro. Na ocasião, convidou o bloco carnavalesco do Cordão do Boitatá por se tratar de uma data pré-carnaval. A banda que o acompanhou foi formada por Robertinho Silva (bateria), Luiz Alves (contrabaixo), Ricardo Pontes (flauta e saxofone) e José Arimatéa (trompete). No repertório foram incluídas canções como “A rã” (c Caetano Veloso), “Nasci para bailar” (c Paulo Andre Barata), “Bananeira” (c Gilberto Gil), assim como canções de seu disco “Donato Elétrico” (2016) e “Sintetizador” (2017), que gravou com seu filho Donatinho. Ainda estiveram presentes canções de outros compositores como “Coisa nº4” (Moacir Santos) e “Xodó” (Dominguinhos). Ainda em 2019 se apresentou em show beneficente ao lado de Roberto Menescal, Carlos Lyra e Marcos Valle no Parque Lage (RJ). O repertório foi formado por canções inéditas além de grandes clássicos. Na ocasião também se apresentaram o DJ Marcelinho da Lua e Rodrigo Sha.

Em junho de 2021 João Donato lançou novo álbum com temas inéditos pela série Jazz is Dead com os produtores Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad. Com João Donato no Fender Rhodes, os temas foram compostos de forma colaborativa com os produtores e músicos Younge e Muhammad, que tocaram sintetizadores, um órgão Hammond B3, guitarra e baixo. O álbum ainda teve partcipações de Greg Paul e do cantor Loren Oden em”Nāo Negue Seu Coraçāo” e “Forever More”. Alé das músicas já citadas, respectivamente a primeira e a quarta do álbum, também foram incluídas no álbum “Aquarius (Bring Her Back Home To Me)”, “Desejo de Amor”, “Sua Beleza e Beleza”, “ Liasons”, “Adrian, Ali and Gregory”, “Vermelho Quente” e “Conexão Feat”. O projeto Jazz is Dead foi criado pelos músicos norte-americanos Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad voltado para shows deles. Depois tornou-se uma série de gravações em estúdio com nomes do jazz e da música brasileira com referência nos anos 1970. Os discos foram gravados em Los Angeles, no Linaer Labs Studios, em sistema analógico.

Em outubro de 2021 Lançou, com Jards Macalé, pela gravadora Rocinante, o álbum “Síntese do Lance”. A parceria entre os músicos teve Jards Macalé na voz e violão e João Donato na voz e piano. Os dois foram acompanhados por Guto Wirtti (baixo acústico), José Arimatéa(trompete), Kainã do Jêje (bateria), Luizinho do Jêje (percussão), Marlon Sette (trombone) e Neném da cuíca(percussão). As músicas gravadas no álbum foram Côco táxi (João Donato e Jards Macalé), Dona Castorina(João Donato), Ontem e hoje(Jards Macalé e Sylvio Fraga), Cururu (Marlon Sette e Sylvio Fraga), João Duke(Jards Macalé), Síntese do lance (João Donato e Marlon Sette / Adaptação de canção popular), Açafrão(João Donato, Marlon Sette e Sylvio Fraga), Um abraço do João(Jards Macalé e Joyce Moreno), O amor Vem da Paz(Jards Macalé e Ronaldo Bastos) e Lídice (Jards Macalé). O álbum foi produzido por Marlon Sette, Sylvio Fraga e Pepê Monnerat; gravado por Pepê Monnerat, Edu Costa e Bráulio Passos no Estúdio Rocinante; mixado por  Pepê Monnerat no Estúdio Rocinante e masterizado por Alexandre Rabaço.  O álbum gerou um show homônimo que foi apresentado em 2021 e 2022.

Em agosto de 2022 lançou “Serotonina”. O álbum teve como ponto de partida uma proposta do produtor musical Ronaldo Evangelista, que fez uma seleção de manuscritos musicais e fitas demo do músico chegando a dez músicas que receberam o acabamento de João Donato. Depois, Evangelista convidou alguns compositores par escreverem as letras como Rodrigo Amarante, Mauricio Pereira, Felipe Cordeiro, Jorge Andrade, Céu  e Arruda. Além de Donato no piano Fender Rhodes, tocaram no trabalho Allan Abbadia (trombone), Bruno Buarque (bateria e percussão), Fábio Buarque (contrabaixo acústico) e Will Bone (flauta e trompete). A mixagem foi feita por Gustavo Lenza, Alexandre Kassin e Bruno Buarque. Os arranjos foram de João Donato com produção de Ronaldo Evangelista. A masterização foi de Felipe Tichauer. Foram incluídas no álbum, além de “Serotonina” (João Donato), as canções “Floriu” (João Donato e Céu), “Azul Royal” (João Donato e Maurício Pereira), “Simbora” (Donato e Anastácia), “Doce de Amora” (João Donato e arrudA), “Órbita” (João Donato e Ronaldo Evangelista), “Bonsbons” (João Donato e Ronaldo Evangelista), “Estrela do Mar” (Donato e Rodrigo Amarante), “Eu Gosto de Você” (João Donato, Felipe Cordeiro e Jorge Andrade), “Prata”(João Donato e Ronaldo Evangelista).

 

Discografias
2022 Sete Mares Serotonina
2021 Jazz Is Dead João Donato JID007

Com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad

2021 Rocinante Síntese do Lance

Com Jards Macalé

2017 Deck Disck CD Sintetizamor (c/ Donatinho)
2016 Selo Sesc CD Donato Elétrico
2016. Selo Sesc. CD “Donato Elétrico”.
2014 Discobertas CD “Live Jazz in Rio – vol 1 ”
2014 Discobertas “Live Jazz in Rio – vol 2” (O Bicho tá pegando)
2013 JazzCutter Baião
2013 Deckdisc Fundamental João Donato
2013 Irma Records Here’s that Rainny Bossa Day

Palmyra & Levita & João Donato

2013 JazzCloud João Donato
2013 Lumi Entertainment The Sounds of João Donato vol1

Coletânea

2013 Lumi Entertainment The Sounds of João Donato vol2
2012 Biscoito Fino Aquarius

Joyce e João Donato

2012 Warner Leiliadas
2012 Black Cat Minha Saudade: the bossa genius of Joao Donato
2011 Biscoito Fino Água

Paula Morelembaum e João Donato

2011 EMI Ê Menina
2010 Dubas Música/Universal CD Sambolero (João Donato)
2010 Água (João Donato e Paula Morelenbaum) – Biscoito Fino – CD
2008 Biscoito Fino DVD Ao vivo no Rio de Janeiro (Bud Shank e João Donato)
2008 Biscoito Fino CD Bossa eterna (Raul de Souza com João Donato, Luiz Alves e Robertinho Silva)
2008 Biscoito Fino CD Os Bossa Nova (Carlos Lyra, Roberto Menescal, Marcos Valle e João Donato)
2008 MGMPD Serenidade volume 2
2008 MGMPD Serenidade volume 3
2008 MGMPD Serenidade volumes 1
2007 Deckdisc O Piano de João Donato
2007 Biscoito Fino CD Uma tarde com Bud Shank e João Donato (João Donato e Bud Shank)
2006 What Music A Bue Donato
2006 Biscoito Fino CD Dois Panos para Manga (João Donato e Paulo Moura)
2005 Biscoito Fino DVD Donatural (João Donato)
2004 Deckcisc CD Wanda Sá com João Donato (Wanda Sá e João Donato)
2003 Lumiar Discos CD Emílio Santiago encontra João Donato (João Donato e Emílio Santiago)
2002 Elephant Records CD Brazilian time - João Donato Trio (João Donato)
2002 Universal Gold
2002 DeckDisc CD Managarroba (João Donato)
2002 Lumiar Discos CD Remando na raia (João Donato)
2002 Elephant Records CD The frog - João Donato e a Orquestra Jazz Sinfônica (João Donato e Orquestra Jazz Sinfônica)
2001 Jazz Station Records CD Here's that rainy bossa day (Palmyra e Levita) - participação
2001 DeckDisc CD Ê Lalá Lay-Ê (João Donato)
2000 Elephant Records (EUA) CD Amazonas - João Donato Trio (João Donato)
2000 Universal Millenium

Coletânea

1999 Lumiar Discos CD Songbook João Donato (Vários artistas) - tributo
1999 Lumiar Discos CD Só danço samba (João Donato)
1998 Lumiar Discos CD Rosa Passos canta Antonio Carlos Jobim (Rosa Passos) - participação
1997 Lumiar Discos CD Café com pão - João Donato & Eloir de Moraes (João Donato e Eloir de Moraes)
1997 RCA CD Heirs to Jobim: Musical Tribute (Vários artistas) - participação
1997 Lumiar Discos CD Songbook Djavan (Vários artistas) - participação
1996 Lumiar Discos CD Songbook Tom Jobim vol. 1 (Vários artistas) - participação
1995 Odeon CD Coisas tão simples (João Donato)
1995 BMG CD Minha saudade (Lisa Ono) - tributo
1995 Lumiar Discos CD Songbook Tom Jobim Instrumental (Vários artistas) - participação
1991 Philips Pintando o sete (Luiz Melodia) - participação
1991 Fantasy Milestone Speak no evil (Robertinho Silva) - participação
1989 Discobertas Janela da Urca
1988 Discobertas Naquela Base
1986 Sigla LP Jorge Ben Brasil (Jorge Ben) - participação
1986 Elektra Musician/WEA LP Leilíadas-João Donato ao vivo no People (João Donato)
1983 Independente LP Leila Pinheiro (Leila Pinheiro) - participação
1983 Columbia Brasil LP Seguindo o mantra (Walter Queiroz) - participação
1981 EMI LP ... e a gente nem deu nome (Nana Caymmi) - participação
1981 Philips LP Amor de lua (Emílio Santiago) - participação
1981 WEA Bomba de estrelas (Jorge Mautner) - participação
1980 Continental LP Amazon River (Paulo André) - participação
1980 RCA LP Miucha (Miucha) - participação
1979 RCA LP Bandalhismo (João Bosco) - participação
1979 Beleza (Fagner) - participação
1979 RCA LP Linha de passe (João Bosco) - participação
1979 CBS LP Registro (Leny Andrade) - participação
1978 EMI-Odeon Clube da Esquina 2 (Milton Nascimento) - participação
1978 Philips LP Emílio Santiago (Emílio Santiago) - participação
1978 Discobertas Gozando a existência
1977 Philips LP Comigo é assim (Emílio Santiago) - participação
1977 Philips LP Meus amigos são um barato (Nara Leão) - participação
1977 Copacabana LP Orlandivo (Orlandivo) - participação
1977 Warner LP Sleeping gypsy (Michael Franks) - participação
1976 EMI-Odeon Coração (Alaíde Costa) - participação
1975 CID Emílio Santiago (Emílio Santiago) - participação
1975 Philips LP Lugar comum (João Donato)
1975 Discobertas MPB Especial
1974 Philips Cantar (Gal Costa) - participação
1973 Savoy Records, a division of Concord Music Group, Inc. LP Donato Deodato
1973 Odeon Quem é quem (João Donato)
1972 MUSE Dom Um Romão (Dom Um Romão) - participação
1970 UMG Recordings LP A bad Donato (João Donato)
1969 Muse (EUA)/32Jazz (EUA) Donato Deodato-Featuring João Donato arranged and conducted by Deodato (João Donato e Eumir Deodato)
1969 CID Nana Caymmi vol.2 (Nana Caymmi) - participação
1969 Verve Prophet (Cal Tjader) - participação
1968 Skie (EUA) Solar Heat (Cal Tjader) - participação
1967 World Pacific LP Brazil! Brazil! Brazil! (Bud Shank) - participação
1965 Elenco/Polydor/Toshiba EMI (Japão) Bud Shank & His Brazilian Friends (Bud Shank, Donato e Rosinha de Valença)
1965 RCA Victor (EUA) LP The new sound of Brazil - Piano of João Donato (João Donato)
1965 Verve/Polydor (Japão) The shadow of your smile (Astrud Gilberto) - participação
1964 Elenco/Verve (EUA)/PolyGram The Astrud Gilberto Album (Astrud Gilberto) - participação
1963 Polydor LP A bossa muito moderna de João Donato e seu Trio (João Donato)
1963 Polydor/Pacif Jazz Japan Muito à vontade (João Donato)
1962 Fantasy (EUA) LP At the Blach Hawk (Mongo Santamaria) - participação
1962 Philips (EUA)/TICO (EUA) Vaya Puente - Tito Puente & His Orchestra (Tito Puente) - participação

(Participação:)

1961 Fantasy (EUA) Arriba! (Mongo Santamaria) - participação
1958 Copacabana LP Dance conosco (Vários artistas) - participação
1957 Sinter LP Vamos dançar (Vários artistas) - participação
1956 Odeon LP Chá dançante - Donato e Seu Conjunto (João Donato)
1956 Odeon 78 Farinhada/Comigo é assim - Donato e Seu Conjunto (João Donato)
1954 Sinter 78 Se acaso você chegasse/Há muito tempo atrás - Trio Donato (João Donato)
1954 Sinter 78 Voce sorriu/Não sou bobo (Os Namorados)
1953 Sinter 78 Eu quero um samba/Três Ave-Marias (Os Namorados)
1953 Sinter 78 Já chegou a hora/You Belong to Me - Donato e Seu Conjunto (João Donato)
1953 Sinter 78 Palpite Infeliz/Pagode em Xerem (Os Namorados)
1953 Sinter 78 Tenderly/Invitation - Donato e Seu Conjunto (João Donato)
1949 Star 78 Brejeiro/Feliz aniversário (Altamiro Carrilho e Seu Regional)
Obras
A bruxa de mentira (c/ Gilberto Gil)
A cara do Rio (c/ Roberto Menescal)
A paz (c/ Gilberto Gil)
A rã (c/ Caetano Veloso)
Ahiê (c/ Paulo César Pinheiro)
Ai eu quero (c/ Abel Silva)
Alegria pra cantar
Alguma coisa assim (c/ Lysias Ênio)
Almas irmãs
Amazonas (c/ Lysias Ênio)
Amazonas, Pt. 2 c/ Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti
Amor perfeito (c/ Moraes Moreira)
Aquarius
Até quem sabe (c/ Lysias Ênio)
Bananeira (c/ Gilberto Gil)
Bateu pra trás (c/ Lysias Ênio)
Batuque (c/ Eumir Deodato)
Bluchanga
Bolero digital (c/ Nelson Motta)
Brisa do mar (c/ Abel Silva)
Cadê Jodel? (c/ Marcos Valle)
Cadê você? (c/ Chico Buarque)
Café com pão (c/ Lysias Ênio)
Caminho de casa
Canção do desamor demais (c/ Cacaso)
Canção do mar lindo (c/ Marino)
Capricorn
Carnival samba
Celestial showers
Chorou, chorou (c/ Paulo César Pinheiro)
Clima de paquera (c/ Donatinho)
Coisas distantes (c/ João Gilberto)
Daquele amor nem me fale (c/ Martinho da Vila)
De toda a maneira (c/ Donatinho e Davi Moraes)
De um jeito diferente (c/ Lysias Ênio)
Debutant's ball
Deixei recado (c/ Gilberto Gil)
Depois do Natal (c/ Lysias Ênio)
Diapasão (c/ Abel Silva)
Do jeito que sei (c/ Lysias Ênio)
Doralinda (c/ Cazuza)
E não tem nada não (c/ Marcos Valle e Eumir Deodato)
E passa o carrossel c/ Joyce
E passa o carrossel c/ Joyce
Emoriô (c/ Gilberto Gil)
Entardecendo (c/ Marcos Valle)
Entre um sim e um não (c/ Abel Silva)
Então, que tal? (c/ Lysias Ênio)
Everyday (c/ Norman Gimbel)
Falando a verdade (c/ Tita)
Falta de ar (c/ Lysias Ênio)
Fibra (c/ Eloir de Moraes)
Fim de sonho (c/ João Carlos Pádua)
Flor de maracujá (c/ Lysias Ênio)
Flor do mato
Fonte da saudade (c/ Lysias Ênio)
Gaiolas abertas (c/ Martinho da Vila)
Glass beads (c/ João Gilberto e Lysias Ênio)
Hao chi (c/ Donatinho)
Homem feliz (c/ Abel Silva)
Ilusão de nós (c/ Donatinho e João Capdeville)
Interstellar (c/ Donatinho, Davi Moraes e Gabriela Riley)
Jodel (c/ Patrícia Del Sasser)
Kelê (c/ Marku Ribas e Djalma Correia)
Lei do amor (c/ Donatinho e Rogê)
Leila II
Leila III
Leila IV
Leila VI (c/ Fausto Nilo)
Leila VIII
Leila XVIII
Like Nanai
Lugar comum (c/ Gilberto Gil)
Lunar tune
Luz da canção c/ Joyce
Luz da canção c/ Joyce
Luz negra (c/ Donatinho e Jonas Sá)
Malandro
Mambinho (c/ João Gilberto)
Menina do cabelão (c/ Gabriel Moura)
Mentiras (c/ Lysias Ênio)
Minha garotinha (c/ Lysias Ênio)
Minha saudade (c/ João Gilberto)
Mosquito
Muita luz (c/ Martinho da Vila)
Muito à vontade
Naquela base
Naquela estação (c/ Caetano Veloso e Ronaldo Bastos)
Nasci para bailar (c/ Paulo André Barata)
Naturalmente (c/ Caetano Veloso)
Nightripper
No clube do choro
No coreto (c/ João Gilberto)
No fundo do mar c/ Joyce
No fundo do mar c/ Joyce
Noite acesa (c/ Abel Silva)
Nossas últimas viagens (c/ João Bosco e Aldir Blanc)
Nua idéia (c/ Caetano Veloso)
Nãna das águas (c/ Geraldo Carneiro)
Não se acabou
Não tem nada não (c/ Marcos Valle)
O bicho tá pegando (c/ Lysias Ênio)
O cheiro da fruta (c/ Abel Silva)
O escafandrista (c/ Edson Lobo e Tita)
O fundo (c/ Caetano Veloso)
Os caminhos (c/ Abel Silva)
Os caras querem (c/ Orlandivo)
Os versos do amor (c/ Abel Silva)
Passarinha (c/ Martinho da Vila)
Patumbalacundê (c/ Orlandivo, Durval Ferreira e Gilberto Gil)
Pelo avesso
Perfume, cor e canção (c/ Abel Silva)
Pixinguinha no Arpoador (c/ Paulo Moura)
Por aí... (c/ Moacyr Luz)
Pretinha (c/ Gilberto Gil e Cátia Falcão)
Pretty dolly (c/ Norman Gimbel)
Primeiro e segundo (c/ Cacaso)
Prossiga (c/ Joyce)
Quando a lembrança me vem (c/ Tom Jobim)
Que besteira (c/ Gilberto Gil)
Quem diz que sabe (c/ Paulo Sérgio Valle)
Quem é quem (c/ Donatinho e Jean Kuperman)
Sambolero
Sambongo
Sambou... sambou (c/ João Mello)
Sausalito
Se você souber (c/ Lysias Ênio)
Sem legenda (c/ Lysias Ênio)
Silk stop
Simples carinho (c/ Abel Silva)
Sonho e fantasia (c/ Lysias Ênio)
Sopapo (c/ Paulo Moura)
Straight Jacket
Suco de maracujá (c/ Martinho da Vila)
Sugar cane breeze
Summer of temptation (c/ Toshiro Ono)
Surpresa (c/ Caetano Veloso)
Surreal (c/ Donatinho, Domenico Lancelotti e Julia Bosco)
Só se for agora
Tarde de verão
Tema teimoso
Tempo de amar (c/ Miúcha)
Terremoto (c/ Paulo César Pinheiro)
Tudo bem (c/ Gilberto Gil)
Um arco-íris na tarde (c/ Baby Consuelo)
Um samba (c/ Gilberto Gil)
Unidunitê (c/ Orlandivo)
Valsa
Vamos nessa
Vamos sair à francesa (c/ Donatinho e Ronaldo Bastos)
Vento no canavial (c/ Lysias Ênio)
Verbos do amor (c/ Abel Silva)
Villa Grazia
Where's J.D.? (c/ Eumir Deodato)
Whistle stop (c/ Eumir Deodato, FCLG e Tiquinho)
Xangô é de Baê (c/ Rubens Confeti e Sidney da Conceição)
You can go
É bom parar
É proibido afinar o piano (c/ Nilo Batista)
Ê Lalá Lay-Ê (c/ Lysias Ênio)
Ê menina (c/ Guarabyra)
Índio perdido
Índio perdido
Shows
2019 Teatro Rival - Rio de Janeiro, RJ "João Donato e Cordão do Boitatá "
2018. Sala Baden Powell. RJ "Quem é quem"
2017 Sala Baden Powell, RJ. João Donato, Bluchanga.
2017. Sala Baden Powell. RJ “Toda essa bossa” (participação).
2014 Espaço Furnas, Rio de Janeiro João Donato comemora
2013 Donato Jazz – Studio RJ, Rio de Janeiro
2012 João Donato – Studio RJ, Rio de Janeiro
2011 João Donato e Maíra Freitas. Projeto “A Bossa do Samba” – Oi Futuro, Rio de Janeiro.
2010 Espaço Tom Jobim, Rio de Janeiro. João Donato. Circuito Bossa Nova.
2010 Água - Paula Morelenbaum & João Donato. Show de lançamento do CD. Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
2009 Teatro Rival, Rio de Janeiro. A bad Donato.
2005 Parque dos Patins, Rio de Janeiro. Bossa nova in concert. Vários artistas.
2005 Teatro Rival, Rio de Janeiro. Donatural. Show de lançamento do DVD.
2005 Songbook Café, Rio de Janeiro. João Donato.
2004 Canecão, Rio de Janeiro. Bossa nova in concert. Vários artistas.
2004 Bar do Tom, Rio de Janeiro. Emílio Santiago & João Donato.
2001 Teatro Amazonas, Manaus. Amazonas: um poema sinfônico.
2000 Memorial da América Latina, São Paulo. Amazonas.
2000 Mistura Fina, Rio de Janeiro. Amazonas.
2000 Sesc Copacabana, Rio de Janeiro. Rio Sesc Instrumental.
2000 Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Rio-Bossa Nova 2000.
1999 Bar do Tom, Rio de Janeiro. Songbook João Donato. Show de lançamento.
1998 Mistura Fina, Rio de Janeiro. Café com pão. João Donato e Eloir de Morais.
1998 Museu do Telephone, Rio de Janeiro. João Donato.
1997 Canecão, Rio de Janeiro. João Donato.
1995 Mistura Fina, Rio de Janeiro. Coisas tão simples.
João Donato e Donatinho – Teatro Sesc Ginástico, Rio de Janeiro
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.