
Cantora. Produtora.
Irmã da também cantora Eveline Hecker.
Iniciou sua carreira profissional na década de 1980, apresentando-se em casas noturnas, com destaque para o espaço musical do Restaurante Ângelo, em Teresópolis.
Em 1984, gravou diversos jingles nas gravadoras Tape Spot e Moinhos, entre outras.
Em 1987, representou o Brasil no “Festival Internacional de La Canción de la America Latina”, realizado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
No ano seguinte, formou o grupo vocal Três é Demais, juntamente com Patrícia Costa e Glória Calvente, com o qual se apresentou nas principais casas noturnas do Rio de Janeiro e participou de shows de Carlinhos Vergueiro, Claudio Nucci, Banda Brasil e Boca Livre.
Em 1990, cantou no show em homenagem a Pedro Caetano realizado em Vitória (ES). Nesse mesmo ano, atuou como vocalista em show, disco e especial de TV de Tim Maia.
No ano seguinte, trabalhou com Beth Carvalho, em vários shows pelo Brasil. Ainda em 1991, gravou nos discos de Tim Maia, Beth Carvalho, Edu Lobo, Claudio Nucci, Guinga, Muri Costa e Ronaldo Folegatti.
Apresentou-se em shows solo, acompanhada pelos músicos Yuri Poppof, Lena Horta, Vicente Ribeiro e Eduardo Lopes.
De 1991 a 1995, atuou como monitora do naipe de sopranos no Coral da Shell, com o qual realizou shows e participou de vários projetos, com destaque para “Pérolas e Corais”, idealizado pelo compositor, pianista e arranjador Wagner Tiso. Paralelamente a esse trabalho, foi, de 1992 a 1995, vocalista de Toquinho, com quem se apresentou em todo o Brasil e em cinco turnês pela Europa (Itália e Espanha) e América do Sul (Argentina e Chile), além de ter cantado em Milão com Chico Buarque e Toquinho.
Em 2000, gravou solos e vocais nos discos de Ronaldo Folegatti, trabalho elogiado pela crítica internacional.
Em 2001, integrou o coro da “Sinfonia do Rio de Janeiro de São Sebastião”, composição de Francis Hime com letras de Paulo César Pinheiro e Geraldo Carneiro. O espetáculo, encenado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com idealização e roteiro de Ricardo Cravo Albin, foi dividido em cinco movimentos, cada um deles tematizando uma época da cidade, e contou com a participação de 70 músicos e dos cantores Lenine, com “O lundu” (Rio Colônia), Zé Renato, com “A modinha” (Rio Império), Leila Pinheiro, com “O choro” (Rio República), Olívia Hime, com “O samba” (Rio da época de ouro do samba) e Sérgio Santos, com “A canção brasileira” (Rio contemporâneo da Bossa Nova até o final do século XX), obra lançada em CD e DVD, pelo selo Biscoito Fino.
Em 2004, lançou seu primeiro disco solo, com produção musical e arranjos concebidos por Alain Pierrre.
Como produtora autônoma, seu currículo inclui shows em diversas casas noturnas cariocas, como Rio Jazz Club Jazzmania e Teatro da Barra, e participação no projeto dos songbooks de Almir Chediak.
Como contratada das firmas Byngton & Casé e Dueto, atuou no show realizado pelo cantor Elton John no Rio de Janeiro e como produtora de palco dos festivais Free Jazz.
Lançou, em 2006, o CD “Isso e aquilo”, contendo as canções “Dizem” e “Benefício”, ambas de Zé Renato e Hamilton Vaz Pereira, “Era só começo o nosso fim” (Yuri Popoff, Fernando Brant e Murilo Antunes), “Desenredo” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), “Estrela da manhã” (Claudio Nucci e Paulinho Tapajós), “Cavalo do inglês” (Maurício Maestro), “Vivendo a lembrança” (Aldemar Guapiaçu e Darcy Barros), “Coração vadio” (Claudio Nucci e Paulinho Tapajós, vrs. Luciana Vilella), “Mantra” (Alain Pierre), “Estrela, estrela” (Vitor Ramil) e a faixa-título (Guilherme Rondon e Isso Fischer). O disco contou com a participação de alain Pierre (produção musical, direção artística, arranjos, alaúde, violões, percussões e efeitos), Zé Renato (voz), Délia Fischer (piano), Marcelo Costa (percussão), Dôdo Ferreira (baixo), Iura Ranevsky (cordas), Alexandre Caldi (sax e flauta), Marcelo Caldi (acordeom) e Sheila Zagury (teclados).