5.001
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Nome Artístico
J. B. de Carvalho
Nome verdadeiro
João Paulo Batista de Carvalho
Data de nascimento
26/4/1901
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
24/8/1979
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Ficou conhecido como “O batuqueiro famoso”.

Dados artísticos

Notabilizou-se como cantor de corimas e pontos de macumba. Iniciou a carreira artística em 1931, liderando o Conjunto Tupi, na extinta Rádio Cajuti, e interpretando corimas, músicas cantadas durante os rituais de macumba. Dirigiu durante anos o conjunto Tupi que teve entre seus integrantes o cantor e compositor Herivelto Martins. Foi o pioneiro na apresentação de pontos de umbanda em programas de rádio. Consta que o grupo, que fez apresentações em quase todas as emissoras de Rádio cariocas no início da década de 1930, sofria frequentes interrupções da polícia pois as pessoas entravam em transe ao ouvir as músicas. Foi preso diversas vezes e dizia que sempre era solto devido à sua amizade com o presidente Getúlio Vargas. Lançou seu primeiro disco solo pela Victor em 1931, interpretando os batuques “E vem o sol” e “Na minha terrera”, de sua autoria. Em seguida, gravou na Parlophon a marcha “Isto é azar” e o samba “Gente faladeira”, obras de Maximiliano F. da Costa. Ainda em 1931, paralelamente à sua carreira solo também fez gravações com o Conjunto Tupy dirigido por ele e que seria integrado entre outros por Herivelto Martins e Francisco Sena, que posteriormente sairiam do conjunto formando a dupla Preto e Branco, embrião do lendário Trio de Ouro. Nesse ano de 1931 o Conjunto Tupi lançou o batuque “Cadê Viramundo”, de sua autoria, que se tornaria seu maior êxito como compositor, sendo anos depois regravada pelo músico mexicano Xavier Cugat, o cateretê “Bambaia”, com P. Nascimento; os sambas “Foi sem querer” e “Fica no mocó”, o jongo “Palavra caboclo” e a canção “Chegou o fim do mundo” todas de sua autoria. No ano seguinte, gravou a toada “Saudade do vaqueiro”, com Paulo Nascimento, que somente seria lançada três anos depois. Também nesse ano, fez novas gravações com o Conjunto Tupi que registrou de sua autoria a canção “Minha cabocla serrana”; o batuque “Saci Pererê”; os sambas “O destino há de falar” e “Isto é que é”; o jongo “Quando o sol sair”; a toada “Depois daquela montanha”, e o samba-canção “A palavra adeus”, além da macumba “Mironga de moça branca”, com Gastão Viana, e a marcha “Da cor do meu violão”, com Herivelto Martins. Essa marcha na verdade era somente de autoria de Herivelto Martins que ainda em começo de carreira cedeu-lhe a parceria em troca da gravação. Em 1933, contratado pela Odeon, gravou o samba canção “Quetuba da Ita”, com Maximiliano F. da Costa, e a rumba “Cadê o craveiro”, de sua autoria. Como era comum naquela época artistas lançarem discos num mesmo ano por gravadoras diferentes, gravou pela Columbia o samba ” Vivo tristonho”, de César da Silva, e o batuque “Vê se é”, de sua autoria. Ainda em 1933, o Conjunto Tupi gravou seus batuques “Lá no horizonte”, “Rei coroado” e “Rompendo a madrugada”, e a canção “Boiadeiro”. Em 1935, já com o Conjunto Tupi tendo encerrado as atividades, voltou a gravar na Victor, e registrou a macumba “Meia noite”, com J. Piedade; a toada-cateretê “Sinhá Maria Rosa”, de Roberto Martins e Ataulfo Alves; as marchas “Criança louca”, de Sátiro de Melo, e “Flauta de bambu”, de Sátiro de Melo e J. Bastos Filho, e os sambas “Se você não quer saber de mim”, de Sátiro de Melo, e “Nosso amor”, de Sátiro de Melo e Jorge Nóbrega. Nesse mesmo ano, registrou na Columbia os sambas “Nega reúna” e “Canta meu pandeiro”, parcerias com J. Piedade. Em 1936, lançou os jongos “Pomba girá”, com Jorge Nóbrega, e “É timbetá”, de Getúlio Marinho; os sambas “Eu nunca pensei”, de Paquito e Miguel Baúso; “Esta mulher me provoca”, com Cândido Vasconcelos, e “Falso amor”, com Osvaldo Silva, que fez bastante sucesso, e a marcha “Alô boy”, de Kid Pepe, J. Piedade e Homero Ferreira. Em 1937, gravou as macumbas “Caboclo do mato” e “No fundo do mar” de autoria de João da Baiana e Getúlio Marinho; o batuque “Vem baianinha”, de Max Bulhões e Constantino Silva; as batucadas “O batuque começou”, de Peterpan e Oscar Lavado, e “Foste embora”, de Djalma Esteves, Carlos Almeida e Raul Rezende; os sambas “Bateu cinco horas”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira; “Eu era bem feliz”, com J. Nóbrega; “Só um novo amor”, de Max Bulhões; “Juro”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira; “Julgou ser feliz”, de Valdemar Silva e C. Vasconcelos, e “Não sei se chorei”, de Peterpan e M. Robledo, e a marcha “Vaca preta”, com Jorge Nóbrega. Em 1938, gravou mais oito disco na Victor registrando as marchas “Tereré não dá camisa a ninguém”, de Valfrido Silva e Antônio Almeida; “Americana”, de Tio Sam, e “Dona Laura”, de Arlindo Marques Jr. e Roberto Roberti; os sambas “Mulher sem dono”, de J. Piedade e Torres Homem, “Minha vida é cantar”, de Peterpan e J. Portela; “Gostei do teu olhar”, de Armando Marçal e Antônio Soares; “O coração ordena”, de Alvaiade e Paquito; “Deve ser amor “, de Nelson Trigueiro e Paquito; “Despedida”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, e “Princípio de amor”, de Amado Régis; os cateretês “O rancho de sapé”, de sua autoria, e “Na boca da noite”, de João Maia e Pedro Paraguassu; o jongo “Suará”, com Jorge Nóbrega; o maracatu “Bagé”, de Odilon Carvalho e Raimundo Ferreira, e o batuque “Melodia africana”, com Ilca Airosa e Durval Fernandes, em gravação feita em dueto com a cantora Odete Amaral. No ano seguinte, lançou um último disco pela Victor com o ponto de macumba “Meia noite”, de Antenor Borges e Príncipe Pretinho, e o samba-canção “Grande mágoa”, de Raul Marques e J. Miranda Pinto.
Em 1939, foi para a Odeon e gravou os sambas “Em sonhos te beijei”, de Djalma Esteves e Milton de Oliveira; “Quando o meu amor morreu”, com arranjos seus, de Djalma Esteves e Milton de Oliveira, para a melodia do fox “My love parade” adaptada para ritmo de samba, “Foi num sonho”, de J. Cascata e Roberto Martins; “Me deixa em paz”, com Paulo Rodrigues; “Noite de lua”, de Max Bulhões e Felisberto Martins; “Com a vida que pediste a Deus”, de Ismael Silva; “Dormindo sonhei”, de Paquito, Chico Cuíca e Ernâni Dias; “Te encontrei no abandono”, de Kid Pepe e Germano Augusto, e “Sonhou”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, e as marchas “Descança palhaço”, com Nicola Bruni; “Mulata nacional”, com Manoel Ferreira, e “Touradas na avenida”, com Felisberto Martins. Tendo atuado numa época em que as gravações eram difíceis é de se notar a quantidade de gravações que chegou a fazer lançando seis disco em 1939 e mais oito no ano seguinte quando gravou as batucadas “Poeira”, de J. Santos e Abigail Moura, e “Ciúmes de Pai João”, de Fausto Vasconcelos e Felisberto Martins; os sambas canção “Era eu”, com Amadeu Veloso, e “Suas lágrimas”, de Paquito e Henrique de Almeida; os sambas “Beira-mar”, de Paulo Rodrigues e Pedro Carvalho; “Falsa jura”, de Paulo Rodrigues e J. M. Hermida; “Se ela perguntar”, de Amado Régis e Zé Pretinho; “Saudade de um batuqueiro”, de A. Alexandrino, Max Bulhões e Elpídio Viana; “Não há quem possa”, de Edgard Freitas e Sá Róris; “Partiu… Para onde não sei…”, de Henrique Mesquita e Felisberto Martins, e “Essa sopa vai acabar”, de Lázaro Martins e Pedrito; o samba jongo “Iaiá, ioiô e a cuíca”, de Fausto Vasconcelos e Felisberto Martins, que foi gravado em dueto com a cantora Nena Robledo, e as marchas “Pó de mico”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, de grande sucesso no carnaval daquele ano; “A mulher faz o homem”, de Nelson Teixeira e Alberto Homsi; “Aguenta o galho Carolina”, de Paulo Rodrigues e Custódio Fontes, e “Esta noite tive um sonho”, com Kid Pepe. Ainda em 1940, registrou o batuque “Ponto do caboclo Rompe Mato”, com Nelson Trigueiro, em gravação na qual cantou em dupla com a cantora Eladir Porto, e o samba “Espero não zombar de mim”, de Lázaro Martins e Pedrito. Em 1941, gravou os sambas “O patrão está com a palavra”, de Paquito e Artur Vilarino; “Reportagem carnavalesca”, de Moreira da Silva e Davina Anita Pentone, e “Só eu”, de Orlando M. Braga e Pedrito; a batucada “Bota a canoa no mar”, de sua autoria; a marcha-rancho “Lenda da rosa vermelha”, de Amado Régis, e o samba-canção “Só você”, de O. M. Braga, Henrique de Almeida e Nelson Trigueiro. Em 1942, gravou as macumbas “Pai Xangô”, com Henrique de Almeida e Estanislau Silva, e “São Jorge guerreiro”, com Amado Régis. Em 1945, gravou pela Continental os sambas “Pra que esse abandono?” e “A estrela brilhou”, parcerias com Amado Régis; a marcha “Margarida”, de Lauro Maia e Humberto Teixeira, e o samba “Não vejo lágrimas”, de Mendonça de Souza. Depois de alguns anos sem gravar foi contratado pela gravadora Todamérica em 1951 e, seguindo o sucesso do baião, lançou o que seria um novo gênero, o macumbaião gravando “Segura o boi” e “Saravá”, parcerias com Paulo Rodrigues. No ano seguinte, gravou as macumbas “Salve Ogum” e “Pedra rolou”, de sua autoria, o baião “Na encruzilhada”, com César Cruz, e o samba “A baiana chegou”, com João Dias. Em 1953, gravou mais quatro macumbas “Cangira”, de Paulo Rodrigues e Valdir Machado; “Pena verde”, com Ângela Dantas; “Ogum Megé”, com Paulo Rodrigues; “Mãe dágua” e “Doum, Cosme e Damião”, com Amado Régis, e “São Benedito”, com Rossini Pacheco e Valdir Machado; os batuques “Ê-rê-rê (Caboclo 7 flechas)” e “Ogum meu pai”, de César Brasil e Otávio Faria; a marcha “Mei-noite”, de Wilson Batista, Brasinha e J. Batista, e o samba “Vai pra casa do teu pai”, de Paulo cardoso. Em 1954, regravou seu batuque “Cadê Viramundo”, além de registrar também o batuque “São Jorge Guerreiro”, de Antônio Almeida; as macumbas “Santo Antônio caminhou”, com Ari Rebelo; “Pena branca”, com Ângelo Dantas; “Ponto de aniversário (Cosme e Damião)”, “Oxumaré” e “Tranca rua” as três com Otávio Faria; “Beira-mar”, com Otávio Faria e Amado Régis, e “Congo é”, com Ângelo Dantas; os sambas “Penei”, com Elpídio Viana e Ângelo Dantas, e “Papel de palhaço”, de Abílio de Oliveira, e o baião “Rojão do Lampião”, de sua autoria. Em 1955, lançou mais quatro disco com composições de umbanda: as macumbas “Ogum Iara”, “Pai Xangô”, “Cabolco da cachoeira”, “Cabocla Jurema” e “Caboclo do mato”, todas de sua autoria, e “Dia das crianças (Cosme e Damião)”, com Rossini Pacheco; a “Capoeira”, com Valter Tourinho e Guará, e a marcha “Bilhete à São João”, com Dias de Oliveira e Mauro Miranda. Em 1956, gravou com o grupo J. B. de Carvalho e Seus Caboclos as macumbas “Ogum Megê meu pai” e “Exu tranca rua das almas”, ambas com Álvaro F. Gonçalves. Em 1957, gravou na RCA Victor o samba “Saudação a São Jorge”, de sua autoria e os pontos “Ogum Megé”, com Zé Ferreira; “Saudação a Cosme e Damião”, com Jarbas Assad, e “Saravá Inhançã”, de César Cruz e Silvinha Drumont. Em 1960, gravou com o grupo J. B. de Carvalho e Seu Terreiro os dois últimos discos pela Todamérica interpretando as macumbas “Vencedor de demanda” e “Tala talá”, as duas com Delmiro Ramos; “Ogum Sete Ondas”, com Pedro Nascimento, e “Estrela Dalva”, de sua autoria. Em 1961, dezessete de seus discos em 78 rpm foram relançados numa série da gravadora Continental. Lançou ainda com sucesso diversos LPs entre os quais “Terreiros e atabaques” pela Todamérica, e “Batuque”, pela Philips muito vendidos em casas de artigos de umbanda. Em 1961, lançou pela  Philips o LP “Batuque –  J. B. de Carvalho e seus sucessos” com as composições “Cadê Vira Mundo”, de sua autoria, “Poeira”, de J. Santos e Abigail Moura, “Vou Navegar” e “Maria Fricote”, com J. B. Júnior, ”    Falso Amor”, com Osvaldo Silva, “Suará”, com Jorge Nóbrega, “Remexe Remexe”, com Amado Régis, “Cuíca Tá Roncando”, com Amado Régis, “Pisa no Chão”, de João Mello e Clodoaldo Brito, “Yaô”, de Pixinguinha e Gastão Viana, “Juro”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, e “Macumbembê” de Getúlio Marinho, o “Amor”. Em 1969, lançou pela gravadora Disco Lar, o LP “Oxossi Pena Branca – J. B. De Carvalho e seu terreiro” no qual interpretou as macumbas “Oxossi Pena Branca”, com Pedro Nascimento; “Caboclo da Pedra Petra”; “Caboclo Flexeiro” e “Seara da mamãe Oxum”, com Raul Cachoeira; “Ponto de São Jorge”, “Ponto de Preto Velho africano”, “Ponto de Exú Duas Cabeças” e “Ponto de Exú da Meia Noite”, todas com J. B. Junior, o samba-cabula “Caboclo”, com Edenal Rodrigues; o “Hino a São Jorge”, de Elias, Cortes e Manoel Leão, e o ponto-cabula “Meu São Benedito (É ouro só)”, com J. B. Junior. No fim da década de 1960, retirou-se do Rádio, mas retornou logo depois, em 1971, quando passou a dirigir na Rádio Carioca o programa “A Carioca dos Terreiros” no qual contou com a presença do locutor Moreira e de J. B. Júnior, que era seu filho e pandeirista e compositor da Portela. Esse programa atingiu grande audiência na época.
Em 1974, seus pontos de umbanda “Cadê Viramundo”, um clássico desse segmento, e “Oxossi da mata”, com Angelo Dantas, foram gravados no LP “Na gira dos caboclos”, lançado pelo selo Alvorada, da gravadora Chantecler, que, no entanto, não nomeou os instrumentistas do naipe de atabaques e agogôs nem os cantores do coral e solistas.
Sua longa carreira artística atravessou quase cinco décadas tendo lançado mais de 70 discos entre 78 rpm e LPs pelas gravdoras Odeon, Victor, Columbia, Continental, Parlophon, Todamérica e Philips deixando seu nome gravado na história da música popular não apenas pelo pioneirismo de levar pontos de macumba para o Rádio, já que no disco nomes como João da Bahiana e Getúlio Marinho também o fizeram na mesma época, mas pela continuidade de gravar esses pontos até o final da carreira.

Discografias
1969 Disco Lar LP Oxossi Pena Branca - J. B. De Carvalho e seu terreiro
1961 Todamérica 78 Vencedor de demanda/Tala talá
1960 Todamérica 78 Ogum Sete Ondas/Estrela Dalva
1957 RCA Victor 78 Saudação a Cosme e Damião/Saravá Inhançã
1957 RCA Victor 78 Saudação a São Jorge/Ogum Megé
1956 Todamérica 78 Ogum Megê meu pai/Exu tranca rua das almas
1955 Todamérica 78 Cabocla Jurema/Caboclo do mato
1955 Todamérica 78 Dia das crianças (Cosme e Damião)/Cabolco da cachoeira
1955 Todamérica 78 Ogum Iara/Bilhete à São João
1955 Todamérica 78 Pai Xangô/Capoeira
1954 Todamérica 78 Beira-mar/Tranca rua
1954 Todamérica 78 Penei/Papel de palhaço
1954 Todamérica 78 Ponto de aniversário (Cosme e Damião)/Oxumaré
1954 Todamérica 78 Rojão do Lampião/Congo é
1954 Todamérica 78 Santo Antônio caminhou/Pena branca
1953 Todamérica 78 Cadê Viramundo/São Jorge Guerreiro
1953 Todamérica 78 Cangira/Pena verde
1953 Todamérica 78 Doum, Cosme e Damião/São Benedito
1953 Todamérica 78 Meia-noite/Vai pra casa do teu pai
1953 Todamérica 78 Ogum Megé/Mãe d'água
1953 Ê-rê-rê (Caboclo 7 flechas)/Ogum meu pai 78 Ê-rê-rê (Caboclo 7 flechas)/Ogum meu pai
1952 Todamérica 78 Na encruzilhada/A baiana chegou
1952 Todamérica 78 Salve Ogum/Pedra rolou
1951 Todamérica 78 Segura o boi/Saravá
1945 Continental 78 Margarida/Não vejo lágrimas
1945 Continental 78 Pra que esse abandono?/A estrela brilhou
1942 Odeon 78 Pai Xangô/São Jorge Guerreiro
1941 Odeon 78 Lenda da rosa vermelha/Só você
1941 Odeon 78 O patrão está com a palavra/Reportagem carnavalesca
1941 Odeon 78 Só eu/Bota a canoa no mar
1940 Odeon 78 Aguenta o galho Carolina/Partiu... Para onde não sei...
1940 Odeon 78 Ciúmes de Pai João/Beira-mar
1940 Odeon 78 Esta noite tive um sonho/Essa sopa vai acabar
1940 Odeon 78 Iaiá, ioiô e a cuíca/Falsa jura
1940 Odeon 78 Poeira/Era eu
1940 Odeon 78 Ponto do caboclo Rompe Mato/Espero não zombar de mim
1940 Odeon 78 Pó de mico/A mulher faz o homem
1940 Odeon 78 Se ela perguntar/Saudade de um batuqueiro
1940 Odeon 78 Suas lágrimas/Não há quem possa
1939 Odeon 78 Descança palhaço/Com a vida que pediste a Deus
1939 Odeon 78 Dormindo sonhei/Te encontrei no abandono
1939 Odeon 78 Em sonhos te beijei/Quando o meu amor morreu
1939 Odeon 78 Foi num sonho/Me deixa em paz
1939 Odeon 78 Mulata nacional/Noite de lua
1939 Odeon 78 Touradas na avenida/Sonhou
1938 Victor 78 Despedida/Princípio de amor
1938 Victor 78 Dona Laura/Deve ser amor
1938 Victor 78 Meia noite/Grande mágoa
1938 Victor 78 Melodia africana
1938 Victor 78 Minha vida é cantar/Gostei do teu olhar
1938 Victor 78 Na boca da noite/Bagé
1938 Victor 78 O coração ordena/Americana
1931 - E vem o sol/Na minha terrera - Victor - 78
78 1931 - Isto é azar/Gente faladeira - Parlophon
1933 - Quetuba da Ita/Cadê o craveiro - Odeon - 78
1933 - Saudade do vaqueiro - Victor - 78
1933 - Vivo tristonho/Vê se é - Columbia - 78
1935 - Criança louca/Se você não quer saber de mim - Victor - 78
1935 - Meia noite/Sinhá Maria Rosa - Victor - 78
1935 - Nega reúna/Canta meu pandeiro - Columbia - 78
1935 - Nosso amor/Flauta de bambu - Victor - 78
1936 - Eu nunca pensei/Esta mulher me provoca - Victor - 78
1936 - Falso amor/Alô boy - Victor - 78
1936 - Poma girá/Étimbetá - Victor - 78
1937 - Bateu cinco horas/Eu era bem feliz - Victor - 78
1937 - Caboclo do mato/No fundo do mar - Victor - 78
1937 - Julgou ser feliz/Foste embora - Victor - 78
1937 - Não sei se chorei/Vaca preta - Victor - 78
1937 - Só um novo amor/Juro - Victor - 78
1937 - Vem baianinha/O batuque começou - Victor - 78
1938 - O rancho de sapé/Suará - Victor - 78
1938 - Tereré não dá camisa a ninguém/Mulher sem dono - Victor - 78
Obras
A baiana chegou - com João Dias
A estrela brilhou - com Amado Régis
A palavra adeus
Bambaia - com P. Nascimento
Beira-mar - com Otávio Faria e Amado Régis
Bilhete à São João - com Dias de Oliveira e Mauro Miranda
Boiadeiro
Cabocla Jurema
Caboclo da cachoeira
Caboclo do mato
Cadê Viramundo
Cadê o craveiro
Canta meu pandeiro - com J. Piedade
Capoeira - com Valter Tourinho e Guará
Chegou o fim do mundo
Congo é - Ângelo Dantas
Da cor do meu violão - com Herivelto Martins
Depois daquela montanha
Descança palhaço - com Nicola Bruni
Dia das crianças Cosme e Damião
Doum, Cosme e Damião - com Amado Régis
E vem o Sol
Esta mulher me provoca - com Cândido Vasconcelos
Esta noite eu tive um sonho - com Kid Pepe
Estrela Dalva
Exu Tranca Rua das Almas - com Álvaro F. Gonçalves
Falso amor - com Osvaldo Silva
Fica no mocó
Foi sem querer
Isto é que é
Lá no horizonte
Me deixa em paz - com Paulo Rodrigues
Meia noite - com J. Piedade
Minha cabocla serrana
Mironga de moça branca - com Gastão Viana
Mulata nacional - com Manoel Ferreira
Mãe d'água - com Amado Régis
Na encruzilhada - com César Cruz
Na minha terrera
Nega reúna - com J. Piedade
O destino há de falar
O rancho de sapé
Ogum Iara
Ogum Megé - com Paulo Rodrigues
Ogum Megé meu pai - com Álvaro F. Gonçalves
Ogum Sete Ondas - com Pedro Nascimento
Oxumaré - com Otávio Faria
Pai Xangô - com Henrique de Almeida e Estanislau Silva
Palavra caboclo
Pedra rolou
Pena Branca - com Ângelo Dantas
Pena Verde - com Ângelo Dantas
Penei - com Elpídio Viana e Ângelo Dantas
Pomba Gira - com Jorge Nóbrega
Ponto de aniversário Cosme e Damião
Pra que esse abandono ? - com Amado Régis
Quando o meu amor morreu - com Djalma Esteves e Minton de Oliveira
Quando o sol sair
Rei coroado
Rojão do Lampião
Rompendo a madrugada
Saci Pererê
Salve Ogum
Santo Antôniuo caminhou - com Ari Rebelo
Saravá - com Paulo Rodrigues
Sauará - com Jorge Nóbrega
Saudade do vaqueiro - com Paulo Nascimento
Saudação a Cosme e Damião - com Jarbas Assad
Saudação a São Jorge
Segura o boi - com Paulo Rodrigues
São Benedito - com Rossini Pacheco e Valdir Machado
São Jorge Guerreiro - com Amado Régis
Tala talá - com Delmiro Ramos
Touradas na Avenida - com Felisberto Martins
Tranca rua - com Otávio Faria
Vaca preta - com Jorge Nóbrega
Vencedor de demanda - com Delmiro Ramos
Vê se é