Cantora, compositora e instrumentista.
Começou a vida artística em 1995 como brincante no Maracatu Piaba de Ouro em Olinda.
De 1997 a 2004 integrou a banda Comadre Fulozinha, com a qual gravou dois CDs e se apresentou em diversas cidades do Brasil. Integrou os projetos DJ Dolores & Orquestra Santa Massa (2001) e DJ Dolores & Aparelhagem (2004), nos quais era a cantora principal e co-autora de algumas músicas. Participou da gravação de álbuns das bandas Siba e A Fuloresta, Mundo Livre S/A, Eddie e Cidadão Instigado e de várias trilhas sonoras para teatro, dança e cinema, como “Deus é Brasileiro” e “A Máquina e Narradores de Javé”.
Em 2006 lançou seu primeiro CD solo, “Azul”, com produção musical, gravação e mixagem de Lindemberg Oliveira, no Estúdio Nômade em São Paulo. A masterização foi feita por Adelmo Tenório no Estúdio Unimaster em Recife (PE).
Em 2008 compôs o elenco do projeto “Era Iluminada: Tropicália”, ao lado de Tom Zé, Roberta Sá e Júpiter Maçã, em São Paulo (SP). No ano seguinte em 2009, lançou seu segundo disco autoral, “Corpo de Espuma”, gravado por Marcílio Moura no estúdio Fábrica Estúdios em Recife, mixado por Lindemberg Oliveira no Estúdio Nômade em São Paulo e masterizado por Adelmo Tenório no Estúdio Unimaster em Recife. A produção foi assinada por ela e por sua banda.
Ainda em 2009 lançou o álbum “Leve – Trilha sonora do espetáculo”, para o espetáculo de dança “Leve”. O CD trouxe composições criadas originalmente por Isaar França. Para a composição da trilha, utilizou as cantigas dos lamentos cantados nos velórios no sertão nordestino. O sentido de cantar para o morto foi a inspiração da música de abertura do espetáculo. Para a composição e execução das músicas do espetáculo, convidou os músicos João do Cello (violoncello), Claudio Rabeca (rabeca) e Lito Viana (violão e baixo). A trilha contou ainda com uma composição da artista sergipana Patrícia Polayne.
Em 2014 lançou o CD “Todo Calor”, gravado pelo engenheiro de som Marcílio Moura do Fábrica Estúdios e mixado no Batuka Estúdios por Berna Vieira, também produtor do disco, e masterizado por Adelmo Tenório no Unimaster. Assinou a direção musical do álbum.
Apresentou-se regularmente nos anos seguintes nas cenas independentes de Recife e São Paulo.