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Nome Artístico
Humberto Araújo
Nome verdadeiro
Humberto de Araújo Reis Júnior
Data de nascimento
23/9/1959
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Instrumentista (saxofonista e flautista). Arranjador. Compositor.

Estudou saxofone com Paulo Moura e Nivaldo Ornellas, e flauta com Eduardo Monteiro.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira profissional no início dos anos de 1980, tendo atuado ao lado de diversos artistas da MPB, como instrumentista e arranjador. Trabalhou com Cidade Negra, Martinho da Vila, João Donato, Tim Maia, Nei Lopes, Jorge Benjor, Luís Melodia, Ivan Lins, Paralamas do Sucesso, Elza Soares, Leny Andrade, Zé Ramalho, MPB-4, Carlos Lyra, Leila Pinheiro, Angela RoRo, Braguinha, Nelson Gonçalves, e Miúcha, atuando em gravações e shows, no Brasil e no exterior.

Para o teatro, compôs a trilha de sonora de “Fedra”, com Fernanda Montenegro e Augusto Boal; “Pï’poka” e “Corda bamba”, ambas do grupo holandês Munganga; e “As Troianas”, com Suzana Faini.

Escreveu os arranjos para “Lupicínio às pampas” (dir. Zuza Homem de Mello-Sesc/SP) e, ao lado de Tim Rescala, participou como instrumentista das peças teatrais “Pixinguinha”, “Meu Ary Brasileiro”, “Theatro Musical Brasileiro”, ” A Porta” e “C de Canastra” (de Pedro Cardoso & Felipe Pinheiro), “Ouro sobre azul” (de Arthur de Azevedo, dir.Domingos de Oliveira) e “O Metralha -A vida de Nelson Gonçalves”, de Stella Miranda , entre outros.

Para a televisão, além de inúmeras aberturas e vinhetas para TVE/TV Cultura, participou como instrumentista da novela “Pantanal” (TV Manchete), da minissérie “Memorial de Maria Moura”, do quadro do programa Fantástico “A vida como ela é” e do programa “Chico Total”, na TV Globo.

Em 1982, compôs a trilha sonora do documentário longa-metragem “Pantanal Matogrossense”, de Paula Saldanha e Roberto Werneck.

Recebeu, em 1985, o Troféu Iracema, prêmio de Melhor Música, no Festival de Cinema de Fortaleza, com o filme “A última canção do Beco”, de João Velho.

No ano seguinte, excursionou pela Europa com o cantor e compositor Luís Melodia.

Em 1987, foi para Israel, como spalla da orquestra de Matti Caspi (um dos expoentes da Música popular israelense). Atuou, também, como solista da Banda Sinfônica da Aeronáutica de Israel, excursionando por todo o país.

Participou, como instrumentista, de filmes comerciais, jingles e programas de televisão.

Em 1993, assinou arranjos e direção musical do show “Pintando o sete”, de Luís Melodia, prêmio da crítica JB de Melhor Show do ano. Em seguida, viajou para a Holanda, em shows de carreira solo, além da Alemanha, Luxemburgo e Bélgica, atuando em gravações e workshops em conservatórios.

Em 1996, concorreu ao Prêmio Sharp, com a produção musical do CD “Só Gafieira”, de Zé da Velha e Silvério Pontes, e foi arranjador do prêmio de Melhor Canção, com o CD “Relíquias”, de Luís Melodia. Ainda nesse ano, como no anterior, fez a direção musical do Fescan, Festival da Canção da Rádio MEC.

Em 1997, mais uma vez, assinou a direção musical de Luís Melodia, no show do disco “14 Quilates”, considerado o 2º Melhor Show do ano, pela crítica de “O Globo”.

No ano seguinte, escreveu os arranjos do novo álbum do Cidade Negra “Quanto mais curtido, melhor”.

Em 1999, fez os arranjos do CD “Belém cheia de bossa” e do CD e show “Sincopando o breque”, do sambista Nei Lopes. Participou ainda, como instrumentista, no CD “Pai da Alegria”, de Martinho da Vila.

Em 2000, fez a direção musical de “Crioula: a dama do suingue”, teatro musical de Stella Miranda, para o CCBB, Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, participou do show “Dura na queda” , da cantora Elza Soares, e de gravações com João Donato.

Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.