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Nome Artístico
Guilherme Vaz
Nome verdadeiro
Guilherme Vaz
Data de nascimento
1948
Local de nascimento
Araguari, MG
Data de morte
27/4/2018
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Músico. Maestro. Compositor. Artista plástico. Foi um dos pioneiros da arte conceitual no Brasil. Formado pela Universidade Nacional de Brasília e pela Universidade Federal da Bahia. Faleceu no Hospital Rio Laranjeiras onde ficou internado com um quadro grave de pneumonia.

Dados artísticos

Foi fundador entre 1968 e 1970, juntamente com Frederico Morais, Cildo Meireles e Luiz Alphonsus, da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Ainda em meados da década de 1960 dirigiu um grupo de jazz. Em 1968, ganhou o prêmio de Melhor Trilha Sonora do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com “Fome de Amor” de Nelson Pereira dos Santos, primeiro filme brasileiro com musica concreta e experimental. Em 1969, assinou a trilha sonora do filme ” O Anjo Nasceu”, de Julio Bressane. No mesmo ano, integrou as históricas exposições “Salão da Bússola”, no MAM, Rio de Janeiro, e “Agnus Dei”, na Petite Galerie no ano seguinte. Ainda em 1970, participou da mostra internacinal “Information”, no MOMA de Nova York. Em 1973, participou da 8º Bienal de Paris. Em 1975, fez a trilha sonora para o filme “A Rainha Diaba”, de Antonio Carlos Fontoura. Em 2006, foi o autor da trilha de “Filme de amor”, de Julio Bressane, cineasta para o qual fez a trilha do filme “Cleopatra”, lançado em 2007. Em 2009,  foi aclamado pela crítica do Festival de Veneza, pela trilha sonora do filme “Erva do Rato”, de Julio Bressane. Fez durante décadas pesquisas das raízes culturais brsileiras através de contatos com sertanejos do Centro-oeste e com as populações indígenas do Norte. Foi presidente da Fundação Cultural de Ji-Paraná, na fronteira com a Bolívia, onde desenvolveu trabalhos de antropologia, artes visuais e música pré-histórica com os povos indígenas sul-americanos Zoró-Panganjej, Gaviao-Ykolem, e Araras. Produziu instrumentos musicais indígenas. Em 2011, publicou o livro “Sinfonia das Águas” no qual relaciona
algumas das conjunções sonoras mais profundas, arcaicas e significantes do meio central da América do Sul.