4.004
©
Nome Artístico
Germano Mathias
Nome verdadeiro
Germano Mathias
Data de nascimento
2/6/1934
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
22/2/2023
Local de morte
Franco da Rocha, SP
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Percussionista. Cuiqueiro.

Nasceu no bairro paulista de Barra Funda, ou como outros pesquisadores afirmam, no bairro de Pari, Zona Leste de São Paulo.

Filho de pai carioca e mãe paulistana.

Ainda menino, participava das rodas de samba dos engraxates da Praça da Sé e outras do centro de São Paulo como Praça João Mendes, Praça Clóvis Bevilacqua, Barra Funda e Rua Direita.

Aos 18 anos foi servir o Exército, apresentando-se na Artilharia Antiaéria, em Quitaúna.

Em 1951 passou a integrar a Escola de Samba Rosas Negras na qual tocava frigideira na bateria. Logo depois, transferiu-se para a Escola de Samba Lavapés.

Trabalhou no início da televisão no Brasil, sendo um dos primeiros a gravar jingles, inclusive o primeiro para a empresa Kellogs no Brasil.

Em março de 1967 recebeu o diploma de “Bacharel da Ordem da Palheta Dourada”, do Grêmio Recreativo e Escola de Samba X-9″, da cidade de Santos. Neste mesmo ano recebeu do jornalista Randal Juliano o título de “O Catedrático do Samba”.

No final da década de 1960 mudou-se de São Paulo para o Rio de Janeiro, passando a residir no bairro de Copacabana, Zona Sul da cidade. A convite de Padeirinho da Mangueira, passou a integrar a Bateria da Mangueira, na qual tocou cuíca em dois desfiles da escola.

No início dos anos 70 voltou a residir em São Paulo.

Em 31 de agosto de 2010 o governo paulista o condecorou com a medalha “Ordem do Ipiranga”.

Em 2023 faleceu, em uma quarta-feira de cinzas, vítima de complicações provocadas por uma pneumonia.

Dados artísticos

Iniciou a carreira profissional cantando no programa de calouros na Rádio Tupi paulista “À Procura de Um Astro”, quadro do programa “Caravana da Alegria” comandado por J. Silvestre, Cláudio Luna e maestro Élcio Álvares. A partir de então, demonstrou seu estilo sincopado de interpretar, utilizando uma lata de graxa niquelada para marcar o ritmo da música. A apresentação rendeu-lhe um contrato com a Rádio Tupi, que registrou em sua carteira de trabalho “Cantor e executante de instrumentos exóticos”.
Gravou o primeiro disco em 1956, no qual incluiu uma composição sua em parceria com Doca (Firmo Jordão), o samba “Minha nega na janela”, lançado pela gravadora Polydor. Considerado o seu primeiro sucesso, a composição foi bem aceita na época, apesar de versos como “Diz que tá tirando linha/ êta nega, tu é feia que parece macaquinha”, letra que mais tarde chegou a ser considerada racista e por isso o compositor evitava cantá-la em seus shows. Do outro lado do 78 rpm constava a música “Minha pretinha”, de Jair Gonçalves e Edson Borges.
Em 1957, gravou “A situação do escurinho”, de Aldacir Louro e Padeirinho da Mangueira, e “Falso rebolado”, de Jorge Costa e Venâncio (Polydor). Lançou outro 78 rpm com a faixa “Senhor Delegado” (Antoninho Lopes e Ernani Silva). No mesmo ano lançou, pela mesma etiqueta, o primeiro LP em 10 polegadas intitulado “Germano Matias, o sambista diferente”, com o qual recebeu os prêmios “Roquette Pinto” e “Guarany”. Ainda em 1958 lançou o LP (12 polegadas) “Em continência do samba”, também pela Gravadora RGE com texto de contra-capa de Oswaldo Molles, disco no qual foram incluídos os sambas “Lata de graxa” (Mário Vieira e Geraldo Blota) e “Tem que ter mulata”, de autoria de Túlio Piva. Neste mesmo ano despontou com um dos seus maiores sucessos o samba “Guarde a sandália dela” (RGE), composto em parceria com Sereno, que mais tarde receberia versão da dupla Jair Rodrigues/Elis Regina.
Lançou em 1959 a música “Malandro de araque”, de F. M. Cabral e Rafael Gentil, sátira à onda das lambretas (a que os rapazes da classe média aderiram em peso) que invadiu São Paulo e Rio de Janeiro no fim da década de 1950. Neste mesmo ano lançou o LP “Hoje tem batucada” com texto de apresentação de Walter Ceneviva. No disco foram incluídas várias composições inéditas de Zé Kéti, entre as quais “Malvadeza Durão”, “Mexi com ela”, “Vigarista de terreiro” (Zé Kéti e Álvaro Xavier). Também neste ano de 1959 são lançados dois filmes nos quais trabalhou como ator: “O Preço da Vitória”, dirigido por Osvaldo Sampaio (Ubayara Filmes), em que aparece cantando “Lata de graxa” (Mário Vieira e Geraldo Blota) e o filme “Quem Roubou Meu Samba”, dirigido por José Carlos Burle (Cinelândia Filmes e Cinedistri), no qual aparece contracenando com o ator Ankito e cantando “Figurão”, composição de sua autoria em parceria com Doca.
Em 1960 transferiu-se para as Emissoras Unidas (Rádio e TV Record de São Paulo).
Em 1962 transferiu-se para a gravadora Odeon, pela qual lançou um disco 78 rpm com as faixas “Baile do risca-faca” e “Bonitona do primeiro andar”, ambas de autoria de Jorge Costa, mas que na verdade foram composta em parceria com o próprio Germano Mathias. Contudo, na época, a legislação autoral não admitia que dois autores de Sociedades Arrecadadoras diferentes assinassem junto uma mesma composição, por isso Germano Mathias colocou os sambas em nome de sua mulher, que usou o pseudônimo “Durum Dum Dum”. Neste mesmo ano lançou o LP “Ginga no asfalto”, no qual foram incluídas nove composições de Jorge Costa, inclusive “Baile do risca-faca” e “Bonitona do primeiro andar”, além de “Vaidosa” (Herivelto Martins e Arthur Moraes), “Baiano Capoeira” (primeira música gravada de Geraldo Filme, em parceria com Jorge Costa).
Em 1964 foi contratado pela gravadora Phillips, onde gravou de Zé Kéti os sambas “Nega Dina” e “O assalto” em um compacto simples.
No ano de 1965 assinou contrato com a TV Record e no ano seguinte, lançou novo disco pela RGE, contendo a música “História de um valente”, de Nelson Cavaquinho e José Ribeiro Souza. Ainda em 1965 lançou pela gravadora Polydor o LP “Samba de branco”, do qual despontou o samba “O assalto”, de Zé Kéti, além de “Opinião” e “Diz que fui por aí”, ambas de Zé Kéti.
Em 1967 transferiu-se para a TV Globo de São Paulo, na qual apresentou um programa intitulado “Nosso ritmo é sucesso”.
No ano de 1968 lançou, pela gravadora Cantagalo, o LP “O Catedrático do Samba”, do qual se destacaram três sambas inéditos de Padeirinho: “Doutor no samba”, “Vou ficar devagar” e “Terreiro de Itacuruçá”.
Teve ainda músicas gravadas pelas etiquetas Cantagalo, Chantecler, CID e Beverly, tendo gravado cerca de 20 discos entre 78 rpm, compactos e LPs.
No final da década de 1960 ainda obteve sucesso com o samba “Apaga tua vela” (Jorge Costa e Gastão Miranda) e a toada “Acorda Maria Bonita”, de Volta Seca. Comandou o programa “Nosso Ritmo é Sucesso” (TV Globo Paulista).
No ano de 1970, pela gravadora Chantecler, lançou um compacto simples com dois sambas de Martinho da Vila: “Lê Lê Lê” (Martinho da Vila e Meriti) e “Dinheiro de jogo” (Martinho da Vila e Cabana). Neste mesmo ano lançou o LP “Sambas pra seu governo” (Gravadora Chantecler), no qual foi acompanhado pelo grupo Demônios da Garoa e ainda contou com a participação especial, em quase todas as faixas do disco, do multiinstrumentista Boneca. No disco foram incluídos antigos sucessos de carnaval e dois sambas inéditos de Caco Velho.
Em 1971 lançou o LP “Samba é comigo mesmo”, com várias composições de sua autoria, entre as quais “O toró já chegou”, em parceria com seu ídolo Caco Velho, que viria a falecer poucos meses depois do lançamento deste disco. No LP também interpretou “O terreiro tá” (Carlão e Toniquinho), “Homenagem aos Orixás” (Jerônimo) e “Pressão baixa”, do compositor paraense Kazinho.
Em 1973 lançou outro LP “O Catedrático do samba 2”, do qual se destacaram os sucessos “No meu tamborim você não toca mais” (Jorge Costa) e “Por motivo de força maior” (Jorge Castro e Bráulio de Castro). No ano seguinte, em 1974, lançou o LP “Germano Mathias” pela gravadora Beverly, disco no qual interpretou de Kazinho os sambas “Eu e a saudade pela rua”, “Meu viver”, “Como é que pode” e “Deu a louca na nega”. Também incluiu sambas de Padeirinho, Caco Velho, Jorge Costa, Henricão e Laurindo Saudade.
No ano de 1975, a convite de Fernando Faro, gravou o programa “MPB Especial” (TV Cultura de São Paulo), no qual prestou depoimento sobre sua vida e carreira, além de interpretar vários de seus sucessos.
Em 1978 Gilberto Gil produziu e lançou a “Antologia do Samba-Choro”, disco em que alternava faixas interpretadas por ele, Gilberto Gil, com faixas cantadas por Germano Matias no LP “O Sambista Diferente”, de 1957. Com a boa aceitação deste disco as gravadoras RGE e CID decidiram relançar seus catálogos de Germano Mathias, reprensando os LPs “Em continência ao samba” e “O Catedrático do samba”, além de lançarem novos disco do cantor, tais como “Uma noite na gafieira” e “A gafieira paulista de Germano Mathias”.
Em 1986 participou da trilha sonora da novela “Cambalacho”, da TV Globo, na qual interpretou o samba “Jerônimo”, de Eduardo Gudin e Carlos Mello.
No ano de 1988 foi o tema e enredo intitulado “Esquentado a memória do povo”, da Escola de Samba Flor da Penha.
Em 1990 trabalhou como ator, interpretando o malandro “Nivaldo” na novela “Brasileiras e Brasileiros”, da TV SBT. No ano seguinte, em 1991, apresentou-se no programa “Ensaio”, de Fernando Faro, programa no qual interpretou “Samba da periferia”, de Elzo Augusto.
Em 1999, ao lado de Osvaldinho da Cuíca, Aldo Bueno e Thobias da Vai Vai, participou do CD “História do samba paulista”, do selo CPC-Umes, lançado na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo. Neste mesmo ano também foi lançado o documentário “O Catedrático do Samba”, dirigido por Noel Carvalho e Alexandre Gamo, filme que ganhou “Menção Honrosa” no “Festival de Cinema de Kiev”, na Rússia. Acompanhado pelo grupo Quinteto em Branco e Preto participou do programa “Ensaio”, de Fernando Faro na TV Cultura de São Paulo.
No ano 2000 apresentou-se em vários palcos em São Paulo acompanhado pelo grupo de Osvaldinho da Cuíca. Participou dos programas “Musikaos”, “Provocações”, apresentado por Antônio Abujamra e ainda do programa “Bem Brasil”, ao lado de Martinho da Vila, e apresentado por Wandi Doratioto, todos da TV Cultura de São Paulo. Neste mesmo ano de 2000 foi entrevistado por Jô Soares, na Rede Globo, e na Rede Records por Bóris Casoy.
Em 2001 apresentou-se no aniversário da cidade de São Paulo, em espetáculo no palco da Avenida São João com a Avenida Ypiranga. Participou do show “Boteco do Cabral”, em homenagem a Ciro Monteiro, com Sérgio Cabral e o cantor Noite Ilustrada. Também apresentou o show “Álbum de Retratos” no SESC Pinheiros.
No ano de 2002 lançou pela gravadora Atração o CD “Talento de bamba”. Deste disco também participaram Osvaldinho da Cuíca, o trombonista Bocato e Isaias do Bandolim. No CD interpretou somente sambas de Elzo Augusto, entre os quais “Samba da periferia”, “Produto brasileiro” e “São Paulo, Mãe-madrinha”. Neste mesmo ano foi lançado em CD o áudio com as músicas que interpretou no programa “MPB Especial” (TV Cultura de São Paulo), de Fernando Faro, no ano de 1975. Ainda em 2002, junto a Jards Macalé e Sérgio Cabral, montou o show “Boteco do Cabral”, desta vez em tributo a Moreira da Silva. Foi entrevistado por Marília Gabriela (SBT) e Jô Soares (Rede Globo).
Em 2003 fez diversos lançamentos do CD “Talento de bamba”, apresentando-se em show no Ópera de São Paulo (SP) e no Sindicato dos Metalúrgicos, da cidade de Santos, acompanhado da roda de samba Ouro Verde F.C. Neste mesmo ano de 2003, ao lado de Bezerra da Silva, apresentou-se no Sesc Interlagos. Na ocasião, o show foi transmitido ao vivo para o programa “Bem Brasil”, da TV Cultura de São Paulo. Também se apresentou acompanhado pelo Quinteto em Branco e Preto no espetáculo “O Samba Paulista”, realizado no “Memorial da América Latina”.
No ano de 2004 lançou o CD “Talento do samba”, no Sesc da Vila Mariana e ainda, acompanhado pelo grupo Quinteto em Branco e Preto, participou do projeto “Brasil de Todos os Sambas”, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 2005 lançou o CD “Tributo a Caco Velho” (Matheus Nunes/Porto Alegre – 1919/1971), compositor gaúcho radicado em São Paulo, do qual sempre confessou ser a sua principal influência. No disco interpretou “Meu fraco é mulher” e outras composições do homenageado em parceria com o também gaúcho Lupicínio Rodrigues. Neste mesmo ano, ao lado de Juraíldes da Cruz e Alfredo Del Penho, participou do “Projeto Pixinguinha”, fazendo o show inaugural no Auditório Radamés Gnattali, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Logo depois o trio saiu em turnê por várias cidades do país, entre as quais Brasília (DF), Teresina (PI) e São Luís, no Maranhão. No final de 2005 participou do espetáculo “MPB – A Alma do Brasil”, uma estória do cancioneiro popular, escrito, dirigido e apresentado por Ricardo Cravo Albin em parceria com Bibi Ferreira. O espetáculo foi apresentado no Teatro Alfa de São Paulo, no qual cantou em homenagem a Adoniran Barbosa, ao lado do grupo Fat Family. Participou do programa “Sr. Brasil”, apresentado por Rolando Boldrin na TV Cultural de São Paulo. Fez show no bar Candogueiro, em Niterói, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 2006 participou do espetáculo “Virada Cultural” no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, apresentou no SESC Pompéia o show “Da malandragem à pilantragem”, tendo como convidados Jards Macalé e Simoninha (filho de Wilson Simonal). Participou do programa “Rei Majestade” (SBT) e a convite de Zeca Baleiro gravou a faixa “Balançou no congá”, em CD tributo à obra do compositor maranhense Lopes Bogéa.
No ano de 2007 lançou o DVD “Ginga no asfalto”, pela gravadora paulista Lua Discos. Com direção musical e artística do pianista Guilherme Vergueiro e André Rosa. O DVD contou com Guilherme Vergueiro (piano e arranjos) e as participações especiais de Raul de Souza (trombone), Osvaldinho da Cuíca e Seu Conjunto, Luizinho Sete Cordas, Bocato, Alex Buck e grupo Quinteto em Branco e Preto. No DVD foram incluídos alguns de seus sucesso de carreira, tais como “Ironia da pastora” (Jorge Costa), “Guarde a sandália dela” (c/ Sereno), “Falso rebolado” (Venâncio e Jorge Costa), “Nega Dina” (Zé Kéti), “A situação do escurinho” (Aldacir Louro e Padeirinho da Mangueira), “Minha nega, minha máquina” (Carlos Imperial) e “A palhaçada” (Habib, José Henrique e Heitor Carilho), entre outras de seu repertório. No DVD também foram incluídas cenas de dois filmes que participou como ator na década de 1950: “O preço da vitória”, de Oswaldo Sampaio e “Quem roubou meu samba”, de José Carlos Burle, no qual contracenou com o ator Ankito. Neste mesmo ano participou da “Virada Cultural Paulista” no palco do Teatro Municipal de São Paulo e participou do programa “Planeta Cidade”, da TV Cultura. Ainda em 2007, como convidado do grupo “Inimigos do Batente” participou do projeto “Anhanguera dá Samba”, apresentado no Clube Anhanguera. Em dueto com Jair Rodrigues regravou “Baiano capoeira” no CD “Jair Rodrigues em preto e branco”. Apresentou-se no projeto “Conexão Latina” realizado no Memorial da América Latina de São Paulo.
Em 2008 participou outra vez do programa “SR. Brasil”, apresentado por Rolando Boldrin na TV Cultural de São Paulo. Participou de vários lançamentos de sua biografia “Sambexplícito: as vidas desvairadas de Germano Mathias”, de Caio Silveira Ramos, lançada pela Editora Girafa, na Livraria da Vila, no bar de samba e choro Ó do Borogodó e no SESC Piracicaba.
No ano de 2009 participou das viradas culturais da capital paulista e de cidades do interior. Fez o circuito de shows do SESC São Paulo (Pinheiros, Vila Mariana) e na Biblioteca Municipal de Tatuapé. No ano seguinte, em 2010, participou do programa “Sr. Brasil”, como convidado especial do “Dia da Consciência Negra”. Apresentou-se nas cidades de Piracicaba e Itu, em São Paulo.
Em 2011 fez diversas apresentações do show “Germano Mathias – A Voz da Malandragem”, no qual interpretava “Lua nova” (Caio Silveira Ramos), “Meu fraco é mulher” (Conde e Heitor de Barros), “Vida dura” (David Raw e Jucata), “Nega Dina” (Zé Kéti), “Que baixo” (Lupicínio Rodrigues e Caco Velho), “Moleque vagabundo” (Marino Pinto e Antônio Almeida), “Barriga vazia” (B. Fonseca e Luiz Alex), “Barra pesada” (Padeirinho da Mangueira), “Malandro não vacila” (Astrogildo Silva), “Malvadeza Durão” (Zé Kéti), “Jornal da Pedra” (Ari da Guarda), “Zé da pinga” (Padeirinho da Mangueira), “Regenerado” (Zé Kéti) e de sua autoria o samba “Papo furado”, entre outras, acompanhado pelo sexteto Partido Alto na Cozinha. Neste mesmo ano, no projeto “Anhaguera dá samba”, apresentou o show “40 anos sem Caco Velho – O sambista infernal!”, no bar Inimigos do Batente, no bairro de Bom Retiro, em São Paulo.

Discografias
2007 Lua Discos CD Ginga no asfalto
2005 CD Tributo a Caco Velho
2002 (TV Cultura de São Paulo) CD MPB Especial
2002 Gravadora Atração CD Talento de bamba
1999 Gravadora CPC-Umes CD História do samba paulista (c/ Aldo Bueno, Thobias da Vai Vai e Osvaldinho da Cuíca)
1973 Gravadora CID LP O Catedrático do samba 2
1971 Gravadora Warner LP LP Samba é comigo mesmo
1970 Gravadora Chantecler LP 1970 Sambas pra seu governo (c/ Demônios da Garoa)
1970 Gravadora Chantecler Compacto simples Lê Lê/Dinheiro de jogo
1968 Gravadora Cantagalo LP O Catedrático do Samba
1965 Gravadora Polydor LP Samba de branco
1964 Gravadora Philips Compacto simples Nega Dina
1962 Gravadora Odeon LP Ginga no asfalto
1959 RGE LP Hoje tem batucada
1959 RGE 78 Malandro de araque
1959 RGE 78 Malvadeza Durão
1958 Gravadora RGE LP Em continência do samba
1958 RGE 78 Guarde a sandália dela
1957 Polydor LP Germano Matias, o sambista diferente
1956 Polydor 78 Minha nega na janela/Minha pretinha
Obras
Amélia granfina (c/ Osvaldo França)
Figurão (c/ Doca)
Galo preto (c/ Nilo Silva, marcha)
Guarde a sandália dela (c/ Sereno)
Minha nega na janela (c/ Doca)
O toró já chegou (c/ Caco Velho)
Papo furado
Parede não fala (c/ Príncipe Hindu)
Sabão na panela (c/ Antoninho Lopes)
Tempestade de verão (c/ Príncipe Hindu)
Shows
Germano Mathias, Juraíldes da Cruz e Alfredo Del Penho. Projeto Pixinguinha. Auditório Radamés Gnáttalli. Rádio Nacional, RJ.
Germano Matias e Grupo Quinteto em Branco e Preto. Projeto Brasil de Todos os Sambas. Centro Cultural Banco do Brasil, RJ,
Show História do samba paulista. (c/ Osvaldinho da Cuíca, Thobias da Vai Vai e Aldo Bueno). Choperia do Sesc Pompéia. SP,
Show Talento de bamba. Sindicato dos Metalúrgicos. Santos, SP,
Show Talento de bamba. Ópera São Paulo, SP,
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música Brasileira – erudita, folclórica e popular. 3. ed. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha, 1998.

MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música brasileira – erudita, folclórica e popular. 2 v. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural, 1977.

RAMOS, Caio Silveira. Sambexplícito: as vidas desvairadas de Germano Mathias. São Paulo: Editora Girafa, 2008.