
Instrumentista. Compositor. Arranjador.
Estudou música com o avô, maestro de uma banda em Guarabira (PB). Em 1938, era maestro da banda da Escola Correcional de Pindobal, em Mamanguape (PB).
Passou a integrar como pianista a Jazz Tabajara, na Rádio Tabajara, quando transferiu-se para João Pessoa (PB). Passou a ser primeiro pianista quando o maestro Severino Araújo assumiu o comando da Jazz, a partir daí chamado de Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara. Em 1944, foi para o Rio de Janeiro, passando a fazer parte da Orquestra Tabajara na Rádio Tupi, em janeiro de 1945. Sua primeira música “Zé Carioca no frevo” foi gravada com a orquestra Tabajara.Trabalhou também com Ary Barroso em sua orquestra, viajando por toda a América Latina. Ainda trabalhou como pianista em diversas emissoras de rádio e televisão e fez inúmeras gravações. Em 1961, seu samba “Sambando” foi gravado por Zé Bodega no LP “Um sax no samba – Zé Bodega e a Orquestra de Severino Araújo” da gravadora Continental. Em 1965, comôs para o carnaval os sambas “Vem pro samba”, com Carvalhinho, “Saí pra sambar”, com Almeidinha e R. Muniz, “Samba do povo”, com Brasinha, “É só o coro”, com Paulo Gracindo, além de “Rio 65”, homenagem ao quarto centenário da cidade comemorado naquele ano. Também em homenagem à cidade, compôs a marcha “Cidade quatrocentão”, parceria com Omir Caldeira. Também no mesmo ano compôs o frevo “Congressistas no frevo”. Em 1970, obteve sucesso no carnaval carioca com o samba “Sanba”, parceria com Risadinha, e no carnaval paulista com a marcha “Não chore oh linda mascarada”, parceria com Risadinha e De Paula, ambas gravadas por Risadinha.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.