
Violonista. Compositor. Escritor. Ator. Começou a ter contato com o violão no começo dos anos 1960 quando estava servindo ao Exército e ficava ouvindo um oficial de sua unidade estudando. Terminado o período militar, mudou-se para São Paulo a fim de trabalhar e estudar. Trabalhou no período noturno como aprendiz de metalúrgico. Pouco depois, passou a estudar violão com a Professora Guiomar Santos, principal aluna do Professor Aymoré.
Iniciou a carreira artística frequentando a vida boêmia paulista, na região central da cidade fazendo parte de grupos de seresteiros. Fez diferentes apresentações em diversos eventos, festas particulares, etc. Tirou o 1º lugar no programa “Calouros Buri”, na Rádio Cultura. Em meados dos anos 1960, foi para o Rio de Janeiro e passou a estudar com o Professor Luiz Gonzaga da Silva no Conservatório de Música de Niterói. Em 1970, obteve o 1º lugar no concurso de calouros “A grande chance”, apresentado por Flávio Cavalcanti, na TV Tupi. Como prêmio foi convidado a gravar o LP “Recordações”. Devido ao sucesso desse primeiro disco, gravou logo depois o LP “Violão em recital” no qual interpretou cinco obras de sua autoria: “Estudo em forma de choro”, “Momentos de ternura”, “Choro nº 2”, “Prelúdio” e “Dança paraguaia”. Passou a fazer apresentações por todo o Brasil. Gravou pouco depois o LP “Notas de saudade”, música título de sua autoria, sendo também composta por ele o “Prelúdio em si menor”. Também nesse disco interpretou “Minueto” e “Prelúdio Nº 1 do “Cravo bem temperado”, de J. S Bach, e “Tristesse”, de Frederic Chopin. Passou depois a dedicar-se à obra do violonista Dilermando Reis, do qual escreveu a biografia “Sua majestade, o violão”, que foi prefaciado por Ricardo Cravo Albin, além de gravar uma série de seis CDs dedicados à obra de Dilermando Reis. Foi inclusive convidado a interpretar o músico na minisérie “JK”, produzida pela Rede Globo de Televisão. Em 1996, apresentou-se na Bélgica e na Holanda a convite da ONG Caravana Cultural Bélgica-Brasil. Em 2002, escreveu uma biografia do violonistra Baden Powell, com o título de “O último estilista do séc. XX”. A partir de 2010 passou a dedicar-se a transpor a obra musical de Zequinha de Abreu para o violão, o que resultou na gravação do CD, “Zequinha de Abreu, do piano para o violão de Genésio Nogueira”. Em 2013, fez uma apresentação especial no Instituto Cultural Cravo Albin interpretando duas obras de Ernesto Nazaré por ocasião do festejo dos 150 anos de nascimento do pianista e compositor. No mesmo ano, apresentou recital de violão acompanhado do violonista Pedrinho de Lorena no Festival Dilermando Reis, em Guaratinguetá, SP. Na ocasião, proferiu palestra sobre o violonista Dilermando Reis, de quem é biógrafo oficial.