Cantora. Filha do compositor Zé Kéti e afilhada de Nélson Cavaquinho.
Seu bisavô paterno, João Dionísio, foi pianista e flautista da Banda Militar do Rio de Janeiro. Seu avó paterno, Josué Valer de Jesus, tocava cavaquinho.
Graduada em Comunicação Social (Jornalismo).
Cursou a UFRJ formando-se em Agente Cultural.
Exerceu o mandato de Diretora da Federação de Blocos Carnavalescos do Rio Janeiro.
Foi Vice-presidente Institucional do COMDEDDINE (Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro) e Secretárias Nacional de Cultura do CNB (Congresso Nacional Afro-Brasileiro).
Colaboradora efetiva do Museu do Samba.
Durante a gestão de seu sobrinho Ivo Meirelles na Presidência do G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira exerceu o cargo de Diretora Cultura da agremiação.
No ano de 2018 atuou como vice-presidente do CEPC/RJ (Conselho Estadual de Política Cultura do Rio de Janeiro).
Em 1998, na casa de show Canecão, no Rio de Janeiro, interpretou “Máscara negra” em homenagem ao pai, na entrega do “Prêmio Shell 1998” ao compositor Zé Kéti pelo conjunto da obra. O show contou com a partição do próprio compositor (à época com 77 anos) e de Casquinha, Paulinho da Viola, Tia Eunice, Dona Ivone Lara, Velha Guarda da Portela, Casimiro da Cuíca, Monarco, Cabelinho, Tia Surica, Áurea Maria, Osmar do Cavaco, Jiar do Cavaquinho, Guaraci Sete Cordas, Argemiro, Davi do Pandeiro e Tia Doca.
Fez parte do coletivo Herdeiras do Samba, ao lado de Eliane Faria (filha de Paulinho da Viola), Áurea Maria (filha de Manacéa), Selma Candeia (filha de Candeia) e Márcia Duarte (filha de Mauro Duarte), grupo com o qual fez várias apresentações em rodas de samba e eventos sobre o gênero no Rio de Janeiro, tais como “O Dia Nacional do Samba”, em Oswaldo Cruz, e “Feira das Yabás”, na Portela.
Atuou como jurada de Desfile de Escolas de Samba.
Em 2018 colaborou para a biografia “Zé Kéti e seus andanças por aí”, de Onésio Meirelles.