Gato

Aos dez anos de idade, em 1951, criou com um amigo a dupla sertaneja Zé Provetti e Zé Cascudo que não foi avante. Influenciado pela onda do rock norte americano iniciou a carreira artística no final da década de 1950. Em 1959, passou a fazer parte do cast da gravadora Young, iniciativa pioneira do rock brasileiro e, como líder do conjunto Jester Tiger acompanhou a maioria dos cantores que faziam parte da gravadora. No mesmo período gravou dois discos solos. No primeiro cantando as baladas “Kissin Time” e “Whatd I Say”, e, no segundo, em solo de guitarra, “Paris Belfort” e “Parada da Juventude”.
Em 1961, tornou-se disck jockey das Rádios Piratininga e Santo Amaro.  No mesmo período passou a ser assíduo no programa “Rítmos da juventude” apresentado por Antônio Aguillar na Rádio Nacional de São Paulo apresentando-se como solista de guitarra e acompanhando cantores que se apresentavam no referido programa. Em 1961, foi convidado  pelo baterista Jurandi para juntar-se ao guitarrista Orestes, ao baixista José Paulo, e ao saxofonista Ernestico para atuar no grupo instrumental de rock The Vampires, que logo mudaria de nome para The Jet Blacks, em homenagem ao grupo inglês Shadows, cujo maior sucesso foi a canção “Jet Black”.
Em 1962, como integrante do grupo The Jet Blacks gravou o seu primeiro disco, pela Chantecler, um 78 rpm, com dois covers do grupo Shadows: “Apache” e “Kon-Tiki”. Até sair do conjunto gravou com ele três LPs: “Hully Gully”,  “Twist – The Jet Blacks again” e “Jet Blacks”, além de shows e gravações de intérpretes como Celly Campelo, Ronnie Cord (como na gravação do sucesso “Rua Augusta”), Roberto Carlos, Sérgio Reis e outros astros da Jovem Guarda. Em 1967, resolveu desligar-se do grupo e seguir carreira solo. No mesmo ano, lançou pela gravadora RCA Camden o LP “O pulo do Gato” no qual interpretou as músicas “See You In September”, de Sherman Edwards e Sid Wayne, “Guantanamera”, de Joseíto Fernández, adaptação de Héctor Ângulo, José Martí e Pete Seeger, “Black Is Black”, de Tony Hayes, Steve Wadey e Michelle Grainger, “Gatinha Manhosa”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Bus Stop”, de Graham Gouldman, “Sunny”, de Bobby Hebb, “Love Me, Please Love Me”, de Michel Polnareff e Franck Gérald, “Namoradinha de Um Amigo Meu”, de Roberto Carlos, “Quando Dico Che Ti Amo”, de Tony Renis e Alberto Testa, “Winchester Cathedral”, de Geoff Stephens, “Piangi Con Me”, de Mogol e Shapiro, e “As Tears Go By”, de Mick Jagger, Keith Richards e Andrew Oldham, todas grandes sucessos naquele momento. No mesmo ano, gravou compacto simples com as músicas “Dor de Cotovelo”, com E. P. Neto, e “Pernacchia”, de sua autoria. Em 1972, transferiu-se para a gravadora Continental e lançou um compacto simples com as músicas “Plataforma D”, de Ivan Reis, e “Ela”, de Roberto Rei e Newton Braz. No mesmo ano, gravou um segundo compacto simples com as composições “Tchau Tchau Maria (Ciao Maria)”, de Mya Simille, Michel Delancray e Eric Charden, em versão de Rossini Pinto, e “Faça O Pelo Sinal”, de Sandro Tavares. Em 1973, lançou as baladas “Você Não Tem Nada Pra Mim”, de Nenéo, e “Deixa Tudo Como Estava”, de Getúlio Cortes.
Em 1974, sua interpretação para a balada “Soleado”, de Zacar, foi incluída na trilha sonora da novela “Ídolo de pano”, da Rede Tupi, lançada pelo selo Teletema, da Continental. Como instrumentista atuou nos conjuntos RC 3 e RC 7 que acompanharam Roberto Carlos no período da jovem guarda e no período imediatamente posterior.