
Cantor. Compositor.
De origem nordestina, faz um trabalho que retrata o viver do vaqueiro e das vaquejadas que ocorrem nas diversas cidades nordestinas. Reproduz em seu canto o aboio do vaqueiro ao tanger o boi. Em 1977 gravou o primeiro disco, pela Beverly, com destaque para “O sofrer do fazendeiro quando há seca no sertão” e “Sou vaqueiro apaixonado”, ambas de sua autoria. Em 1979 gravou um segundo disco, interpretando entre outras, “Mulher é laço que prende o vaqueiro”, “Vaqueiro relaxado” e “Todo nordeste entristece quando se acaba um vaqueiro”, de sua autoria. Em 1980 gravou “Abertura de vaquejada” e “Quero morrer pecador” e a toada “Cavalo bom foi palhaço” de sua autoria. Em 1982 lançou entre outras, as composições “A triste seca devora os campos do meu sertão”, de sua autoria e “As tranças dos seus cabelos” dele e Maria Mercês. Em 1983 gravou uma homenagem ao locutor de vaquejadas José Petrúcio Batista, considerado por muitos um herói das vaquejadas, que foi assassinado, (e que também era conhecido como “O Imperador da voz”) na música intitulada “Homenagem a Petrúcio Locutor”, de sua autoria. Em 1985 gravou seu sexto LP, cantando entre outras, as composições, “A fazenda beira-rio” de sua autoria e J. E. Valença e “Pranto e morte de um vaqueiro”. Em 2000, a EMI lançou o CD “Galego Aboiador”, na série “Raízes nordestinas”, com vinte sucessos do artista, com, entre outras, “O sonho de um poeta com os vaqueiros no céu”, na qual presta uma homenagem a diversos vaqueiros nordestinos.
Em 2005, seu clássico “Aboio” foi gravado por Raimundo Sodré no CD Dengo. Em 2009, participou, junto com Naldo Aboiador, do programa dedicado à cultura nordestina, “Cantos e contos”, apresentado por Alcymar Monteiro, na TV Tambaú, afiliada do SBT, em João Pessoa (PB).