Compositora, musicista, saxofonista
Mudou-se aos 11 anos para Florianópolis.
Antes de se tornar musicista se formou em relações internacionais . Ao começar a estudar música em Florianopolis, com Silvia Everaldo, mudou de ideia e resolveu trabalhar profissionalmente com música.
Em 2010 mudou-se para o Rio de Janeiro estudar música. Estudou com Edu Neves, Bia Paes Leme, Jayme Vignoli e Itiberê Zwarg.
Em 2010, quando mudou-se para o Rio de Janeiro(RJ) teve a oportunidade de tocar com Guinga, Egberto Gismonti, Maurício Carrilho e Gilberto Gil. No período também iniciou projetos como o Tungo e o Rama Trio. Com o Tungo, grupo de choro composto por sete músicos, gravou o álbum “Tungo”, lançado pela Biscoito Fino, co-produzido por Jayme Vignoli e com participação deste e de Maurício Carrilho.
Em 2013, mudou-se para Boston e estudou composição no jazz na Berklee College o Music.Durante esse período, Gaia estudou e tocou com músicos como Frank Carlberg, George Garzone, Vijey Iyer, Bob Moses e Ran Blake.
Fexez mestrado no New England Conservatory, também em composição no Jazz.
Em 2014 criou grupo dedicado a tocar composições próprias, o Gaia Wilmer Octet.
Em 2015 foi selecionada com o octeto como artista destaque da Jazz Revelation Records, gravadora de jazz da Berklee College of Music. No mesmo ano começou o trabalho de big band inicialmente dedicado à obra de Moacir Santos.
Em 2016 ganhou o prêmio da Downbeat Magazine de melhor arranjo para big band com seu arranjo de “7 Anéis”, feito para projeto dedicado à obra de Egberto Gismonti.
Em 2017, com o seu octeto, lançou o disco “Migrations”, pelos selos Red Piano Records e pela Biscoito Fino.
Em 2018 o projeto dedicado à obra de Egberto Gismonti, o Gaia Wilmer Large Ensemble, foi selecionada em edital do CCBB para fazer 12 shows no Brasil no ano de 2018 com direção e arranjos próprios para o formato de big band. Os shows tiveram a participação de Egberto Gismonti, Jaques Marelenbaum e Mauro Senise. Os showsforam uma homenagem aos 70 anos de Egberto Gismonti.
Na virada de 2019 para 2020 retornou ao Brasil, indo morar em São Paulo.
Em setembro de 2020 lançou EP com o Rama Trio, composto por ela, a violonista Elodie Bouny e o baixista Mayo Pamplona.
Em setembro de 2022 lançou, pela YB Music, o álbum “Nosso carnaval”. O trabalho foi gravado no formato de sexteto com os músicos Maiara Moraes (flautas), Josué dos Santos (flauta e saxofones), Fábio Leal (guitarra), Fi Maróstica (baixo) e Cleber Almeida (bateria e percussão) com participação especial de Tatiana Parra. O trabalho teve 11 faixas, sendo nove de gaia. As faixas de outros compositores foram “Garrote” (Hermeto Pascoal) e “Quarta-feira de cinzas” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes). As outras músicas foram “Nosso pequeno carnaval”, “Circles”, “Baião de dois e ½”, “Birthday boy”, “Midnight sun”, “Flora”, “Messi”, e “Pequeno carnaval”.
Em a 2023 lançou com Jaques Morelembaum, , pela gravadora Biscoito Fino, o álbum “Trem das cores”, dedicado ao repertório de Caetano Veloso. Os dois montaram um grupo formado por duas flautas, um clarinete, três saxofones, cello, guitarra, sanfona, baixo e bateria. O álbum teve a participação especial de Mônica Salmaso em duas faixas do disco. As faixas gravadas foram “Trilhos Urbanos”(Caetano Veloso), “Trem das cores”(Caetano Veloso, com voz de Mônica Salmaso), “Queixa”(Caetano Veloso), “Minha voz, minha vida”(Caetano Veloso), “Canto do povo de um lugar”(Caetano Veloso), “Luz do sol”(Caetano Veloso), “Tropicália”(Caetano Veloso), “Um dia”(Caetano Veloso com voz de Mônica Salmaso), “A terceira margem do rio”(Caetano Veloso e Milton Nascimento). Tocaram no álbum Gaia Wilmer (sax alto), Jaques Morelenbaum (violoncelo), Maiara Moraes (flauta, flauta em sol e flautim), Aline Gonçalves (flauta, flauta baixo e flautim), Eduardo Neves (flauta, flauta em sol, sax tenor), Gustavo D`amico (sax soprano – fx. 2, 6 e 9), Rui Alvim (clarinete e clarone), Pedro Franco (guitarra), Pablo Arruda (baixo elétrico e acústico), Vitor Gonçalves (acordeon) e Diego Zangado (bateria e percussões). A produção musical e os arranjos foram de Gaia Wilmer e Laques Morelembaum.
Ainda em 2023 foi lançado o álbum “Epiderme desvairada – O Brasil rural de Mário de Andrade”, com o sexteto. O repertório foi composto tendo como base a Missão de Pesquisas Folclóricas conduzida pelo musicólogo e escritor Mário de Andrade, realizada pelo Departamento de Cultura de São Paulo entre fevereiro e julho de 1938 por mais de 30 cidades de estados do nordeste e do norte do Brasil. O sexteto teve os músicos Cléber Almeida (bateria e percussão), Fábio Leal (guitarra), Fi Maróstica (baixo), Josué dos Santos (flauta e saxofone) e Maiara Moraes (flautas). Livia Nestrovski interpretou “Viola enluarada”(Mário de Andrade). O trabalho foi gravado e mixado no estúdio da Pá Virada pelo engenheiro de som Thiago “big” Rabello. A masterização foi de Maurício Gargel. As músicas incluídas foram “A viagem da tristeza”, “Meu amor por onde está”, “Maria mangangá” ( com a participação de Lívia Nestrovski), “Menino da mata” ( com a participação de Lívia Nestrovski), “A morte do amor”, “Meamaré”, “Pirim pirim”, “Viola quebrada” (com a participação de Lívia Nestrovski e “Flor, linda flor”. Todas as composições foram de Gaia Wilmer, com exceção de Maria Mangangá, de Gaia Wilmer e Paulinho Brandão, e Viola Quebrada, de Mário de Andrade.
Com Jaques Morelembaum