4.003
© Henrique Falci
Nome Artístico
Gaby Amarantos
Nome verdadeiro
Gabriela Amaral dos Santos
Data de nascimento
1/8/1978
Local de nascimento
Belém, PA
Dados biográficos

Cantora. Dançarina. Estilista. Compositora. Atriz.

Foi coreógrafa de quadrilha, fez cursos de teatro e chegou a fazer pequenas apresentações como atriz.

 

Dados artísticos

Nascida em família de sambistas, começou a cantar aos 15 anos de idade, na Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, no bairro onde nasceu, Jurunas, em Belém do Pará.

Ao completar 18 anos, teve permissão para cantar nos bares da cidade, e começou a se apresentar cantando clássicos da MPB.

Em 2002, passou a integrar a banda Tecno Show, com o qual inovou ao acrescentar batidas eletrônicas aos riffs acelerados de guitarra brega tradicional, sendo então, uma das precursoras do estilo tecnobrega.

Em 2003, o grupo lançou seu primeiro CD, que consagrou as músicas “Gemendo” e “Não vou te deixar”.

Logo depois do lançamento, a banda se destacou nacionalmente, apresentando-se em programas de alta audiência na televisão, entre os quais, Domingão do Faustão, na Rede Globo. No ano seguinte, lançou, com o Tecno Show, o segundo álbum do grupo, “Reacendendo a chama”.

Em 2005, gravou um DVD ao vivo com a banda, que seria o último álbum deles. Com o grupo, chegou a vender mais de 100 discos e ganhou projeção nacional.

Em 2009, separou-se da Tecno Show, e iniciou carreira solo.

No ano seguinte, foi convidada para participar, desta vez sozinha, do programa Domingão do Faustão, onde divulgou sua música de trabalho “Hoje eu tô solteira”. Na mesma ocasião, o apresentador do programa, Fausto Silva, a denominou “Beyoncé do Pará”.

Em 2011, já considerada pelo público a “Rainha do Tecnobrega”, lançou a música de trabalho “Xirley”, cujo clipe, dirigido por Priscilla Brasil, alcançou mais de 600 mil acessos no site youtube.

Na mesma época, apresentou-se em show no bairro onde nasceu, Jurunas, em Belém do Pará.

No fim do mesmo ano, em um levantamento feito pela revista Época, foi apontada como um dos 100 brasileiros mais influentes dessa época.

No ano seguinte, apresentou-se novamente no Domingão do Faustão, na primeira emissão do ano, como uma das atrações principais.

No mesmo ano, lançou o CD “Treme”, pela Som Livre. O disco, dirigido por Carlos Eduardo Miranda e produzido por Féliz Robatto, trouxe composições da própria Gaby, e também dos músicos Zé Cafofinho, Ronaldo Silva, Felipe Cordeiro, Dona Onete, Joe Benassi, Maderito, Veloso Dias e Alipio Martins; além de participações especiais das cantoras Fernanda Takai, Thalma de Freitas e Iara Rennó.

O álbum também apresentou a inédita “Ex my love”, que foi uma das músicas mais executadas do período, e também incluída na trilha sonora da novela “Cheias de charme”, exibida pela Rede Globo de Televisão.

Em 2012, foi indicada em quatro categorias ao prêmio MVB, concedido pela MTV: Melhor capa de disco, com o CD “Treme”, Melhor artista feminino, Melhor artista do ano e Melhor clipe, com a música “Xirley”.

Ainda no mesmo ano, apresentou-se na terceira edição do Terruá Pará, como uma das principais estrelas no festival realizado em duas etapas: em Belém do Pará e São Paulo.

Do evento, participaram cerca de 70 artistas de diferentes gêneros paraenses, como Conjunto de Carimbó Uirapuru, Gang do Eletro, Sebastião Tapajós, Pio Lobato, Manezinho do Sax, Mestre Laurentino e Lia Sophia.

Também em 2012, apresentou-se como principal atração do Festival Fora do Eixo, realizado no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ).

No mesmo ano, realizou sua estreia como atriz no papel de Berenice, na série “, baseada nos contos do escritor inglês Edgar Allan Poe “Contos de Edgar, exibida pelo canal Fox Brasil, e produzida por Fernando Meirelles.

Em 2013, fez sucesso nacional com a canção “Beba doida”, incluída na trilha sonora da novela “Salve Jorge”, da Rede Globo de Televisão.

No mesmo ano, lançou um documentário-show, “Live in Jurunas”, gravado em sua própria casa “. Fazendo alusão no título ao bairro de Belém onde nasceu, Jurunas, o pequeno filme, dirigido por Priscila Brasil e pelo francês Vincent Monn, retrata um show que Gaby realizou, na época em que começava a despontar, num pequeno palco na frente da casa de sua mãe. O documentário seria exibido em um canal fechado e comercializado em DVD, mas, por opção dela, foi exibido livremente na internet.

Em 2013, já conhecida mundialmente, apresentou-se no Festival de Cinema de Cannes, na França, e no “Brasil Summer Fest”, em Nova Iorque, Estados Unidos.

Em 2014, fez a gravação, juntamente com Monobloco,  de “Todo mundo”, uma das músicas e vídeo clips oficiais da Copa do Mundo Fifa do Brasil.

Na virada de 2014 para 2015, apresentou-se no programa “Show da virada”, da Rede Globo de Televisão, ao lado de outros vários artistas consagrados nacionalmente.

Ainda em 2014, teve incluídas suas gravações “Carimbó da Alegria” na trilha sonora da novela “Além do Horizonte”, e “Gaby Ostentação”, na trilha sonora da novela “Geração Brasil”, ambas exibidas pela Rede Globo de Televisão. Também nesse ano, sua música “Divertics” deu nome a programa humorístico na Rede Globo de televisão.

Em 2016, sua gravação “A lei do amor” foi incluída na trilha sonora da novela “A lei do amor”, exibida pela Rede Globo de Televisão. No mesmo ano, realizou participação especial na cerimônia de encerramento das Olimpíadas do Rio de Janeiro. No ano seguinte, realizou participação especial como cantora na novela Sol Nascente, exibida pela Rede Globo de Televisão.

Em 2018, assumiu papel de apresentadora do programa “Saia Justa”, do canal Multishow, e realizou papel de protagonista, como atriz, no filme “Serial Kelly”. Também em 2018, lançou a música de trabalho “Sou mais eu”, cujo clipe teve participação especial de Gleici, campeã do programa Big Brother Brasil no ano.

Em 2021 lançou o CD autoral “Purakê”, que contou com as participações de Elza Soares, Dona Onete e Alcione em “Última lágrima”, Luedji Luna em “Opará”, Potyguara Bardo em “Sangrando”, Liniker em “Amor pra recordar”, Ney Matogrosso e Urias em “Vênus em escorpião”, Leona Vingativa e Viviane Batidão em “Arreda”, Jaloo em “Tchau”.

Em 2022 lançou o álbum “TecnoShow”, com oito faixas que celebram os 20 da banda homônima paraense na qual foi cantora por oito anos. Dentre as faixas, inclui as autorais “Nova chama” e “Príncipe negro”.

Em 2023 lançou o EP “PiraruCool” com seis faixas remixadas pela produtora MGDZ, com participações de artistas como Leona Vingativa, Jhonny Hooker, Majur e Lexa. Nesse mesmo ano foi vencedora do Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa”, com o álbum “TecnoShow”.

Discografias
2023 Deck CD Pirarucool
2022 Deck CD TecnoShow Vol. 1
2021 Deck Purakê

Participação de Alcione, Dona Onete, Luedji Luna, Potyguara Bardo, Liniker, Ney Matogrosso, Urias, Leona Vingativa, Viviane Batidão e Jaloo.

2012 Som Livre CD Treme CD

Participação de Fernanda Takai, Maderito e Dona Onete.

Obras
Arreda - (c/ Arthur Espindola e Luiz Felix)
Faz o T
Gemendo
Nova chama
Opará - (c/ Jaloo e Lucas Estrela)
Príncipe negro
Sangrando - (c/ Arthur Espindola e Renato Rosas)
Tchau - (c/ Arthur Espindola, Jaloo e Lucas Gouvea)
Vênus em escorpião - (c/ Jaloo e Lucas Estrela)
Última lágrima - (c/ Renato Rosas)