Fred Camacho

Teve como padrinhos musicais os irmãos Almir Guineto e Louro, mestre de bateria da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro.

Em 1993 foi levado pelo mestre Louro para ser ritmista do Salgueiro, tornando-se cavaquinista oficial da escola.

Integrou a banda que acompanhava o cantor Almir Guineto em suas apresentações, de quem tornou-se parceiro em composições musicais.

Integrou o grupo Toque de Prima, tocando banjo e cantando, ao lado de Carlinhos Sete Cordas (violão e voz), Wanderson Martins (cavaquinho e direção musical), Dininho (baixo e voz), Ovídio Brito (percussão e voz), Ary Bispo (percussão e voz).

Em 2003 participou das finais do festival “Fábrica do Samba”, dividindo o palco com artistas como Monarco, Dona Ivone Lara e Noca da Portela.

Em 2012 lançou seu primeiro CD solo “Fred Camacho”, pelo selo Bolacha Discos, sendo autor de 13 das 14 do disco, que contou com participação de Zeca Pagodinho em “Lente de contato” (Jorge Simas, Wanderson Martins e Zeca Pagodinho), Dudu Nobre em “Salto” (Acyr Marques, Dudu Nobre e Fred Camacho) e Arlindo Cruz em “Pro nosso mundo se alegrar” (Arlindo Cruz e Fred Camacho). O show de lançamento do disco foi apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, e contou com direção musical de Ivan Paulo, artística de Paulo Feliciano, participações de Arlindo Cruz, Xande de Pilares, Marcelinho Moreira e Joyce Candido.

Como instrumentista, acompanhou artistas como Martinho da Vila, Jorge Aragão, Sombrinha, Arlindo Cruz, Jorge Benjor, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Leci Brandão, Fundo de Quintal, entre outros.

Foi gravado por diversos artistas, dentre os quais Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Alcione, Ana Costa, Dudu Nobre, Mart’nália, Beth Carvalho, Galocantô, Maria Rita, Dorina.

Como compositor, teve parcerias com Almir Guineto, Arlindo Cruz, Luiz Carlos da Vila, Wilson das Neves, Cláudio Jorge, Nei Lopes, Martinho da Vila, Acir Marques, Agrião, Wanderson Martins, Alceu Maia, André Rocha, Celso Viáfora, Mário Sérgio, Sereno, Marcelinho Moreira, Dudu Nobre, entre outros.

Compôs o samba enredo “A ópera dos malandros”, ao lado de Marcelo Motta, Guinga, Getúlio Coelho, Ricardo Fernandes e Francisco Aquino, com o qual a G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro desfilou na Avenida em 2016, obtendo o terceiro lugar no carnaval.

Foi um dos compositores do samba enredo “Xangô” do Salgueiro (G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro), que recebeu nota 10 por todos os jurados, no ano de 2019.

Em 2020 foi um dos compositores do samba enredo “O Rei Negro no Picadeiro”, da escola de samba Salgueiro, homenageando o artista brasileiro Benjamim de Oliveira, que ficou conhecido por ser o primeiro palhaço negro no Brasil.

Ao lado de Anitta, Estevão Ciavatta, Miguel PG, Feyjão, Luiz Antônio Simas, Gustavo Clarão e Diego Nicolau, compôs o samba enredo “Logun-edé – Santo menino que velho respeita”, com o qual a G. R. E. S. Unidos da Tijuca desfilou no carnaval carioca em 2025.