
Cantor. Compositor. Instrumentista.
Nasceu no bairro de Bonsucesso, no subúrbio carioca.
Aos nove anos iniciou os estudos de música no Conservatório Nacional de Música, onde aprendeu acordeom e piano. Logo depois passou para o violão, cavaquinho e banjo.
Advogado. Fez palestra em diversas universidades sobre “Direito do Trabalho”, destacando-se a Universidade Estácio de Sá com o tema “Do Fórum ao Sambódromo – da linguagem forense à linguagem do samba-enredo”.
Integrante da Velha-Guarda do Salgueiro.
A partir do início da década de 1970 integrou diversos grupos musicais, com os quais fez apresentação em vários teatros e espaços culturais.
No ano de 1995 passou a integrar a Ala de Compositores da Escola de Samba Vila Isabel, para a qual compôs neste mesmo ano o samba-enredo em homenagem a Martinho da Vila. No ano seguinte, com Miro Barbosa, compôs “Aurora do povo brasileiro”, samba-enredo para a Beija-Flor de Nilópolis, passando a integrar a ala de compositores da escola. Neste mesmo ano de 1996 compôs, com Damião e Mauro Farias, o samba-enredo “Se a canoa não virar, a São Clemente chega lá” para a Escola de Samba São Clemente.
A partir do ano 2000 passou a integrar a Ala de Compositores do Escola Acadêmicos do Salgueiro. Neste mesmo ano foi um dos organizadores dos encontros “Quintas da pomba rolô”, roda de samba que promovia em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Em 2001, em parceria de Josimar Monteiro e Waldyr Torres, passou a dirigir a roda de samba da Velha-Guarda da Mangueira, no Barracão Cultural da Mangueira. Neste mesmo ano, atendendo a uma convocação do Jornalista e produtor Haroldo Costa, compôs em parceria com Noca da Portela, Eduardo Medrado e Kleber da Imperatriz Leopoldinense, o samba-enredo “Samba da paz”, cantado por mais de cinco mil pessoas no desfile da Escola de Samba Unidos pela Paz, formada por componentes de todas as Agremiações de Samba existentes no Estado, no evento de pré-reveillon na orla de Ipanema, já incluído no calendário oficial da Cidade. Ainda em 2001, com produção do violonista Josimar Monteiro, lançou o disco “Tempo de recomeçar”, do qual se destacaram as faixas “Essência do samba” (c/ Noca da Portela), “Desce morro” (c/ Marcelo do Rosário e Miro Barbosa), “Luminosidade;(c/ Henrique Damião), “Pagode do Boulevard” (c/ Carlinhos Cachambi e Jairo Barbosa), “Pomba rolô;(c/ Noca da Portela e Toninho Nascimento) e a faixa-título “Tempo de recomeçar”, em parceria com Maurílio Faria e Guilherme Nascimento. O disco contou com as participações especiais de Délcio Carvalho na faixa “Valeu Dona Ivone Lara” (c/ Fernando Régis) e de Noca da Portela nas composições “Lei do retorno” (c/ Noca da Portela) e “Vento” (c/ Noca da Portela e Noquinha). Para o lançamento do CD teve como convidados especiais Noca da Portela, Nelson Sargento, Wilson Moreira, Delcio Carvalho, Walter Alfaiate e Velha-Guarda da Mangueira no Teatro Villa Lobos, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Em 2003, integrando a Velha-Guarda do Salgueiro, ao lado de João da Valsa, Mocinha, Cláudio Sargento, Flávio Oliveira, João Curumim, Ieda Maranhão e Caboclinha, lançou o CD “Velha-Guarda do Salgueiro ao vivo”, gravado em show realizado no Teatro Baden Powell, em comemoração aos 50 anos de existência da Agremiação, sob a produção e direção musical do violonista Josimar Monteiro. Neste mesmo ano compôs, com Noca da Portela, Roberto Medronho e Riko Dorilêo, “Samba da Minerva Assanhada”, para o Bloco Carnavalesco Minerva Assanhada.
Em 2004, com Pecê Ribeiro, entre outros, participou do “Projeto Nova Opinião – Roda de Samba – recebe convidados”, no Bar Mangue Seco, na Lapa, centro boêmio no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o disco da Velha-Guarda do Salgueiro foi indicado ao “Grammy Latino” na categoria de “Melhor Álbum de Samba/pagode”.