Ezequias Rodrigues

Nome de destaque do forró pernambucano, especialmente da cidade de Caruaru, começou a carreira artística como poeta lançando o primeiro livro, “Na idade do meu pensamento”, em 1980. Em 1982, editou o livro de poesia “Descruzando os braços”. Em 1983, começou e a dedicar-se à música, quando compôs com Jorge de Altinho “Correnteza”, que se tornou um grande sucesso na voz de Jorge de Altinho, que a lançou no LP “Canto livre”, gravado pela RGE. Ness ano, teve as músicas “Sou feliz”, e “Renascimento”, ambas com Jorge de Altinho, gravadas no LP “Nem que pare o coração”, gravado por Jorge de Altinho pela RCA Camden. Em 1984, teve a música “Cantar, cantarei”, gravada por Jorge de Altinho no LP “Vida viola”, da RCA Candem. Em 1985, gravou o LP “Até o dia clarear”, seu primeiro disco. No ano seguinte, nova parceria com Jorge de Altinho foi gravada, “Alucinante”, no LP “Clima de festa” lançado por Jorge de Altinho. Em 1988, “Andorinha só não faz verão”, com Jorge de Altinho, foi lançada no LP “Cor e brilho” gravado por Jorge de Altinho pela BMG Ariola. Em 1989, gravou o LP “Bom de forró”. Em 1990, foi criado, por um grupo de servidores estaduais, o projeto Trem do forró, saindo de Recife até Caruaru, durante os festejos juninos, ao som de uma banda de pífanos e forrozeiros. Sua composição “Trem do forró” acabou se tornando uma espécie de hino do evento. Em 1991, gravou o LP “Beijo de coração”. Em 1993, seu LP “Trem maluco” foi um dos mais tocados durante as viagens do projeto Trem do forró, ocorrido na cidade de Caruaru. Em 1995, gravou o LP “Só forró”. No ano seguinte, gravou o CD “Festa”. Em 1998, lançou o CD “Viajo porque preciso, volto porque te amo”. Presença constante nas festas juninas de Caruaru, lançou seu último disco em 2000, o CD “Madeira de dar em doido”. Entre seus sucessos estão as músicas “Sou feliz” e “Andorinha”, que também foram gravadas, com êxito, pelo cantor Jorge de Altinho. Apresentou-se nas festas juninas de Caruaru em 2004, em show conjunto com Terezinha do Acordeon, Pajeú, Jairo Lima, Antônio Marinho e Quinteto Violado. Em 2005, foi homenageado, in memorian, durante as festas juninas em Caruaru.