
Cantor.
Filho de um famoso médico mineiro, o Dr. João Alves de Almeida Pires.
Começou a carreira artística por volta de 1919. Estreou em discos pela Parlophon em 1928 com as canções “Lábios formosos” e “O olhar da brasileira”, de Pedro de Sá Pereira, gravadas com acompanhamento da Orquestra Parlophon. No mesmo ano, gravou também com acompanhamento da Orquestra Parlophon a canção “Oração da viola”, de Pedro de Sá Pereira e a valsa “Castelo de luar”, de Joubert de Carvalho e J. Resende. Ainda nesse ano, gravou com a Hotel Itajubá Orquestra o tango “Sonhando amor”, de Zequinha de Abreu; a valsa “Patrícia”, de Roque Vieira e a habanera “Teu olhar”, de Luiz Cantagalli.
Em 1929, foi para a gravadora Columbia e lançou três discos com a modinha “Íntima lágrima”, de Cândido das Neves; as canções “Canção de amor”, de William Gordon, do filme “Mulher enigma” e “Meu ranchinho”; “Lamentos de minhalma” e a valsa “Triste juriti”, de Carlinhos de Almeida e a valsa “Não sei se te amo ainda”, de Pedro Cabral todas com acompanhamento do Trio Ghiraldini. No mesmo ano, gravou as canções “Afrodita”, de J. Moreira de Aguiar e “Teu olhar”, de Rosina Mendonça; a valsa “Porque fingiste não me ver”, de José Francisco de Freitas e o samba-canção “Só farta é você querê”, de Xerém e Gilberto Andrade.
Em 1930, gravou o tango “No arraiá”, de Milton Amaral e a canção “A casa da serra”, de Rosina Mendonça, com acompanhamento do Trio Ghiraldini.
Gravou quatro discos pela Parlophon com sete músicas e oito discos pela Columbia com dezesseis músicas.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.