Ester Tarcitano

Estreou em discos em 1960, quando gravou pela Todamérica o samba “Pau no burro”, de Álvaro Matos e Delfim Gonçalves, e a marcha “Minha cahaça”, de sua autoria, Dora Lopes e Mauro Araújo. Em 1961, gravou a marcha “Bandeirinha do neném”, de Nelson Castro e Álvaro Matos. No ano seguinte, pelo selo Guarani, lançou a marcha “Olha o Anastácio”, de Osmar Greco, e o samba “Quem mandou”, de Hilário João Batista Filho e Ari Monteiro. Lançou em seguida pela gravadora Palacete a marcha “Ladrão de mulher”, de Álvaro Matos e Delfim Gonçalves. Ao final de 1964, gravou pelo selo Tiger as marchas “O grosso”, de José Fernandes e De Lima, e “Marcha da alfavaca”, de Paris Delfino, José Fernandes e De Lima. Exibindo-se em programas carnavalescos das emissoras da época, mostrava sempre suas formas esculturais em vistosos vestidos que causavam sensação nos auditórios. Em 1966, gravou a marcha “Garota gostosura”, de Arnô Provenzano e De Castro, incluída no LP “Carnaval 67” da RGE e que contou com as participações de diferentes artistas.  Em 1969, gravou para a coletânea “Festival de carnaval”, da Polydor, as marchas “Por conta da folia”, de Roberto Martins e Nilo Barbosa, e “Iara foi à feira”, de Osvaldo Miranda, visando o carnaval do ano seguinte. Em 1970, juntamente com Carlos Galhardo, Heleninha Costa, Zé Keti, Orlando Silva e outros participou da coletânea “Carnaval Rio 1971” da RCA Camden interpretando a marcha “Vamos Maroca”, de Antônio Almeida. Em 1972, gravou a marcha “A curiosa”, de Moacir Vieira, para o LP coletivo “Carnaval de grandes autores – 1972” da Tapeca. Sua última gravação para o carnaval foi a marcha “A mulher do Padilha”, de Ademar Pinheiro e Del Rosso, incluída na coletânea “Carnaval do jeito que o povo gosta” da Top Tape. Em 2010, segue apresentando na TV Comunitária o programa “Ester Tarcitano”.