Ermindo Soares

Durante a juventude atuou como tambozeiro, sempre presente na tradicional feste de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte, Minas Gerais. Em 1978, iniciou a carreira artística cantando em coral da Igreja Católica. Em 1979, conheceu o cantor e compositor Diolindo de Brizi e com ele formou a dupla Ermindo e Diolindo, que cantou em festas e participou de festivais, durante os quase cinco anos de duração da dupla. Em 1986, adotou o nome artístico de Cruzeiro e formou a dupla Cruzeiro e Cruzado, que não chegou a gravar nenhum disco, atuando durante cerca de um ano. Em 1987, formou com o cantor Vicente de Souza a dupla Vicente de Souza e Soares fazendo apresentações em festivais e cantando na noite. Em 1998, a dupla gravou um disco que não chegou a ser lançado. Em 2002, separou-se de Vicente Soares e resolveu voltar para sua cidade natal Chapada do Norte. Passou a seguir carreira solo apresentando-se em bares, festas regionais e programas de rádio, tais como a Rádio Terra, de São Paulo, e Programa Wilma Meirelles, na Rádio Bonsucesso, de Minas Novas, Minas Gerais, além de outras da região do norte de Minas Gerais, como No Alto da Serra. Em 2005, lançou seu primeiro CD solo, “São Paulo cresce”, com as músicas “Coração de ferro”, “Marca da paixão”, “Morrendo de paixão”, “Chamego”, “Conta pra mim”, “Amor sincero”, “Castigo de mulher”, “Cheiro de amor”, “Dança reggae”, “Não aceito você”, “Sem você”, “Ode estás”, “Falando com o vento” e “Você não veio”, todas de sua autoria, além de “Mini saia” e “Triste separação”, com Diolindo, “Casa de palha”, com Flavinho, “Noite de São João”, com Elias, “Luz do Oriente”, com Antonio Silva, e “São Paulo que cresce”, com Padre Sebastião Gone. Passou a apresentar-se fazendo divulgação do CD em apresentações nas diferentes cidades do interior mineiro e em São Paulo. Em 2013, foi tema de reportagem da revista “Viola e Rádio”. Em 2016, lançou o CD “Vamos pro Rio de Janeiro”, música tema de sua autoria e que incluiu ainda as composições “Seleção de craques”, “Herança do Cartola”, “Saudade de Clara Nunes”, “Deixa o Maguila em paz”, “Cantar é dom”, “Deixa eu namorar”, “Aniversário dos artistas”, “Pandeiro medroso”, “Tempo do cativeiro”, “Desencontro de amigos”, “Idas e voltas da vida” e “Eu e os pássaros”, todas de sua autoria. Em visita ao Rio de Janeiro conheceu o prpfessor e maestro Hélio Sena que o levou ao programa Adelzon Alves na Rádio MEC. Seu CD também foi lançado no programa “Toque o Fole”, apresentado por Sergival na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro.