Elza Maria

Em 1976, apresentou-se juntamente com o grupo Rabiola.

No ano de 1979, fez o seu primeiro show individual “Eu te cutuco”, na Sala Funarte Sidney Miller, gravando o seu primeiro clipe para uma televisão portuguesa, no programa “Saravá”, dedicado à música brasileira, no qual apresentou parte de seu show. Ainda neste ano, gravou a sua primeira música “Melão caetano” (Amelinha, Ifê e Fausto Nilo) como integrante da Banda Santarém. No mesmo ano, participou do “Festival da Canção”, da Rede Tupi de Televisão, com a música  “Navegante” (J. Maranhão e Sérgio Souto).

Em 1980, participou do “Festival MPB 80”, da Rede Globo de Televisão, defendendo a música “Choro alegre” (Marcos Darlan e Xico Chaves). Neste mesmo ano, fez um clipe para o programa “Fantástico”, ao lado de Ademilde Fonseca, no qual interpretaram juntas “Choro alegre” e “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu). Ainda neste ano, apresentou o show “Choro alegre”, no Teatro Ipanema, e participou do disco “MPB 80”, lançado pela Som Livre, com as finalistas do festival da Rede Globo. Devido ao grande sucesso alcançado pelo festival e pela música que interpretou, foi contratada pela PolyGram para gravar o primeiro disco “Entra na Rosa”, que foi lançado em 1981. Neste primeiro trabalho, convidou vários amigos para participarem: Lenine na faixa pot-pourri  folclórico  “Peixe vivo, levantei de madrugada e Benedito Pretinho”. Na música “Pena de sabiá” (Zé Renato e Xico Chaves), a participação especial foi do grupo Boca Livre. Em “Entra na Rosa” (Elza Maria e Xico Chaves), os arranjos e o violão foram de Geraldo Azevedo. Na música “Até que ponto” (Ricardo Augusto e Xico Chaves), a participação especial foi do grupo Roupa Nova. Na faixa “No apogeu do sol” (Abidoral Jamacaru), despontam os arranjos de Antonio Adolfo e a guitarra portuguesa de Robertinho de Recife. Em “Pelo microfone” (Moraes Moreira e Fausto Nilo) contou com a participação de Pepeu Gomes na guitarra. Em “Clareou” (Piry Reis e Xico Chaves), a participação foi de Raimundo Sodré. Ainda neste mesmo LP de estréia, teve a participação de músicos renomados como Roberto Menescal nos arranjos de “Pano pra manga” (Jards Macalé e Xico Chaves) e em “Minha palhoça” (J. Cascata). O disco ainda contou com o piano de Zé Roberto Bertrami em algumas faixas e os arranjos de Antonio Adolfo em “Frevo sem medo” (Ricardo Augusto e Xico Chaves). Em “Caramujo”  (c/ Xico Chaves) o violão e os arranjos foram de Geraldo Azevedo. Consta também neste primeiro disco “Choro alegre”, com arranjos de Lincoln Olivetti.

No ano de 1982, participou da coletânea “Melhores do samba”, organizada pela gravadora PolyGram, lançada no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, contendo a faixa  “Choro alegre”. Uma outra coletânea foi lançada no mesmo ano, “Noites cariocas”, contendo esta mesma música e pela mesma gravadora. Neste mesmo ano, pela gravadora Polydor/Polygram, lançou um compacto simples com as faixas “Zig zag” (Mario Adnet e Xico Chaves) e “Eu não sabia que você existia”, de Tony e Renato Barros. No ano seguinte, em 1983, lançou o LP “Amor carioca”, também pela gravadora PolyGram, com as músicas “Deixar você” (Gilberto Gil) , “Bola de cristal” (Luiz Melodia e Beto Marques), “Amor carioca” (Arrigo Barnabé), “Fon-fon” (Alberto Ribeiro e João de Barro), “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi e Jorge Guinle), “Eu não sabia que você sabia” (Tony e Renato Barros), que virou tema da novela “Elas por elas”, da Rede Globo de Televisão, participando do LP homônimo da novela pela Som Livre, e ainda a música “Se disser que não” (Roberto Guima), dentre outras deste mesmo disco.

Em 1986, foi morar na Suíça e junto com o grupo Avenida Brasil se apresentou em vários festivais na Suíça, Alemanha, Áustria e Itália. Neste período integrou o Trio Canário Pardo, acompanhando a peça “O auto da compadecida”, de Ariano Suassuna, por 18 meses pela Suíça Alemã.

No ano de 1993, participou da coletânea produzida na Alemanha e distribuída na Europa e Estados Unidos, na qual gravou as músicas “Linda flor” (Ai Yô-Yô) (Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto e Cândido Costa) e “Tico-tico” (Ruy Ferreira, Milton Luiz e V. Mascarenhas). Neste mesmo ano de 1993 participou do show “Viagens interplanetárias”, de Maria Emilia P. Mendonça, no Planetário da Gávea, no qual interpretou composições da “Ópera Arariboia”, libreto de Xico Chaves, com melodias de Maria Emilia P. Mendonça.

Em 1997 apresentou-se em Madri na Casa do Brasil e na Taberna La Soledad. No ano seguinte, participou do CD “Balaio do Sampaio”, produzido por Sergio Natureza, no qual fez  vocal na faixa “Velho bandido” (Sérgio Sampaio), gravada por Jards Macalé, participando também de vários shows de lançamento do disco. Ainda em 1998, participou como atriz e cantora do musical “Noel, o feitiço da Vila”, interpretando Aracy de Almeida e Marília Batista, em teatros como Carlos Gomes e Casa de Cultura Laura Alvim.

Em 1999, participou do CD “Conexão carioca”, produzido por Euclides Amaral e Paulo Renato, apresentado pelo crítico musical Ricardo Cravo Albin, disco no qual interpretou a faixa “Choro de passarinho” (Renato Piau, Rubens Cardoso e Euclides Amaral).

No ano 2000, pelo selo Guitarra Brasileira lançou o CD infantil “Sementes”, com várias músicas de sua autoria e outras folclóricas. Neste mesmo ano, o selo Guitarra Brasileira relançou o disco “Conexão carioca” e lançou a coletânea “Conexão carioca 2”, produzido por Euclides Amaral, na qual interpretou de sua autoria “Faz muito tempo”.

Em 2002 participou do CD “O Tom do Leblon”, lançado pelo selo Guitarra Brasileira, do qual também participaram Dalmo Castelo, Chico Caruso, Jards Macalé, Renato Piau, Luiz Melodia, Dulce Quental, Alfredo Karam, Baden Powell, entre outros.

Em 2005 apresentou o show “Eu choro e sambo” todas as terças-feiras do mês de abril na casa Bobadela, na Lapa, centro boêmio do Rio de Janeiro.

Em 2006 montou o espetáculo temático “Tributo a Lupicínio Rodrigues”, apresentado no Espaço Bis Musical, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro. Dentre as composições interpretadas estão alguns clássicos do compositor gaúcho, entre as quais “Nervos de aço”, “Se acaso você chegasse”,  “Volta”, “Nunca”, “Esses moços” e “Cadeira vazia”, além de músicas menos conhecidas, tais como “O relógio lá de casa”, “Briga de gato”, “Pergunte aos meus tamancos” e “Basta”. Neste mesmo ano lançou, em show no Planetário da Gávea, o CD “Umbigo”, disco no qual interpretou diversas composições de sua autoria, entre as quais “O menino e o peixe”, com participação especial de Geraldo Azevedo; “Meu umbigo”; “A ostra”; “Sapa brejeira” (c/ Geraldo Amaral); “O tatu e a rã”, com participação especial de Clarice Amorim; “Passarim” (c/ Xico Chaves) e ainda “A semente brotou”, em parceria com o letrista Geraldo Amaral. No disco também interpretou “Tiro-liro”, com Renato Piau no bandolim e as composições “Magia universal” (Rosane Duá) e ainda “Dois amigos” e “Tamanduá Bandeira”, ambas de autoria de Juca Filho. No repertório do disco também foram incluídas “Cantigas de roda” tais como “Sambalê- lê tá doente”, “A barata diz que tem”, “Pai Francisco”, “Pirulito que bate bate”,  “Caranguejo não é peixe”, “Escravos de Jô”, “Pirulito que bate bate”, “Terezinha de Jesus”, “O cravo brigou com a rosa”, “A rolinha voou voou”, num total de 10 cantigas, arranjadas por Alfredo Machado.

No ano de 2012, ao lado de Marko Andrade, Pecê Ribeiro, Sidney Mattos, Heloísa Helena, Renato Piau, Victor Biglione, Reppolho, Rubens Cardoso, Big Otaviano, Reizilan, Lúcio Sherman, Carlos Dafé, Anna Pessoa e Cláudio Latini, entre outros, participou do CD “Quintal Brasil – Poemas, Letras & Convidados”, do poeta e letrista Euclides Amaral, no qual interpretou a faixa “Choro de passarinho”, de Renato Piau, Rubens Cardoso e Euclides Amaral.

Em 2013 lançou, pela gravadora Guitarra Brasileira, o CD “Dança de ternuras”, com direção musical de Alfredo Machado, no qual interpretou somente parcerias com o poeta-letrista Luiz Alfredo Milleco, com participações especiasi de Geraldo Azevedo (voz) na faixa “Toda canção”; Renato Piau (guitarra) em “Desencontrado”; Áurea Regina (gaita de boca) em “Eu vi o mar”;  “Implora”, “Gin”, “Sereias”, “Te amando”, “Pedras portuguesas”, “O boto” e “Cobertor”, além da faixa-título “Dança de ternuras”. No disco contou com músicos de renome, destacando-se Kiko Horta (acordeon), José Carlos Bigorna (sax), Thiago da Serrinha (bandolim, cavaquinho e percussão) e João Brito (precussão) e ainda texto de apresentação de Geraldo Azevedo, do qual destacamos o trecho:

“Acompanho o trabalho de Elza Maria desde o início de sua carreira, quando a gente se encontrava em shows universitários e no Circuíto Aberto. De lá pra cá, estivemos sempre ligados e participei como músico, arranjador e cantor de alguns de seus discos, e agora também desse novo projeto, que eu considero o mais importante de sua carreiras”.

No ano seguinte, em 2014, fez lançamento do CD “Dança de ternuras” no programa “Época de Ouro”, apresentado pelo jornalista Cristiano Menezes, transmitido ao vivo pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro (AM 1.130kHz). No programa, gravado direto da Sala Funarte Sidney Miller, no bairro do Castelo, centro do Rio, foi acompanhada pelo conjunto Época de Ouro.

Em 2015 fez show de lançamento do disco “Dança de ternuras” no evento “Renato Piau convida Elza Maria”, na Lona João Bosco, no bairro de Vista Alegre, Zona Norte do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 2016, participou do projeto “Renato Piau Convida”, apresentado no Bar Insensato, na Lapa, no qual dividiu o palco com o violonista Cláudio Jorge.

No ano de 2017, ao lado de Criolo, Lu Oliveira, Paula Santoro, Mano Brown, Carlos Dafé e Orquestra, fez parte do show de lançamento do disco “No voo do urubu”, do compositor, maestro e arranjador Arthur Verocai, no SESC Ginástico, no Rio de Janeiro.

No ano de 2018 lançou um EP com as faixas autorais “Luar” e “Luz do Olhar”, no show “Aniversário 5 anos Web Rádio Guitarra Brasileira”, ao lado de Renato Piau, Cláudia Amorim e Tinho Martins, no Espaço Áudio Rebel, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Em 2020, ao lado de Angela Ro Rô, Classe, Cláudia Amorim, Cristina Cascardo, Flávia Bittencourt, Helô Helena, Juliete, Norma Cecy, Núbia Dourado, Zezé Motta e Yuanne foi incluída na coletânea musical “Feminino Tom, Volume 1”, produzida por Renato Piau para o selo Guitarra Brasileira, na qual interpretou de sua autoria a faixa “Meu amor caiu do céu” e a composição “Dança de ternuras”, em parceria com o poeta Luiz Alfredo Millecco.

No ano de 2021, ao lado das cantoras Denise Krammer; Helô Helena; Norma Cey; Ediméia Barreto; Cristina Lourenzo e Ana Sônia Barros; além das duplas Magareth Menezes e Jair Luz, Cláudia Amorim e Renato Piau, Yuanne e Carlos Dafé, foi incluída na coletânea digital “Feminino Tom, vol. 2”, lançada pelo selo Guitarra Brasileira, na qual interpretou a faixa “Quem não bebe não treme”, de Alfredo Herkenoff.

No ano de 2022 participou do CD “Perfil: Poemas, Letras & Convidados – Euclides Amaral”, no qual interpretou a faixa “Anelzinho de prata”, em parceria com a poeta Sil Lis e o letrista Euclides Amaral.

Em 2023 participou do EP “Feminino Tom, volume 4”, da gravadora Guitarra Brasileira, para o qual regravou a composição “Anelzinho de prata”, parceria com a poeta Sil Lis e o letrista Euclides Amaral.