Elpídio Dias

Foi crooner da Orquestra Brunswick, para a qual registrou onze músicas. Gravou o primeiro disco pela Victor em 1929 interpretando com acompanhamento da Orquestra Victor o samba “Sinhô do Bonfim”, de Joracy Camargo, em disco que tinha no lado A o cantor Breno Ferreira. No mesmo ano, gravou pela Brunswick a embolada “Pica-pau da lagoa”, e a valsa “Contigo ou sem ti”, ambas de Catulo da Paixão Cearense e Nunes Filho, com acompanhamento de Conjunto Típico Brasileiro. Em 1930, gravou os sambas “Ninguém me faz amar”, de Pascoal Barros e André Filho com acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira, tendo no lado A o cantor Mário Pessoa, e “Ópio”, de S. F. das Neves, também com a Orquestra Victor Brasileira em disco que trazia no lado B a primeira gravação de Sílvio Caldas. No mesmo ano, gravou com a orquestra Brunswick as marchas “Ter ciúme é querer bem”, de Donga, “Nosso carnaval”, de Henrique Vogeler, “Trem da Pavuna”, de Casseli, “És engraçadinha”, de Vantuil de Carvalho, e “Toca pro pau”, de R. C. Avelar, e os sambas “Meu feitiço” e “Não chores”, de Bonfíglio de Oliveira, “Minha devoção”, de Homero Dornelas, “Não posso com a tua vida”, de Aramis Moreira, e “Pra quem servir”, de Heitor dos Prazeres. Ainda no mesmo ano, gravou em dueto com o poeta Catulo da Paixão Cearense, com acompanhamento do Conjunto Típico Brasileiro, a embolada “Os dois mexeriqueiros”, de Nunes Filho e Catulo da Paixão Cearense.Gravou um total de 14 discos com dezessete músicas.