Cantora.
Interessada por música desde a infância, gostava de cantar e dançar ao som do piano de sua mãe e do bandolim de seu tio. Freqüentou o Conservatório de Música e graduou-se em Filosofia pela USP.
Nos anos 1970, viajou pelo México e pelos Estados Unidos, apresentando-se como cantora de grupos que atuavam com um repertório de música brasileira.
Em 1982, já de volta ao Brasil, gravou o LP “Outros sons”, lançado pelo selo Vôo Livre, com produção e direção de Arrigo Barnabé. Por ests disco conquistou o prêmio APCA, na categoria Cantora Revelação do ano.
Em 1983, participou do LP “MPB: edição independente”, produzido pelo Pasquim.
Foi considerada a musa da vanguarda paulista.
Em 1986, gravou o LP “Ângulos: tudo está dito”, lançado pela Copacabana, que teve seu título tirado de uma das faixas, uma parceria de Arrigo Barnabé, Eduardo Gudin e Caetano Veloso, composta especialmente para a cantora.
Em 1989, gravou o LP “Eliete Negreiros”, lançado pela Continental e distribuído em CD dois anos depois pela Victor Musical de Tóquio (Japão).
Recebeu, em 1992, o prêmio APCA, na categoria Melhor Cantora, pelo CD “Canção brasileira: a nossa bela alma”, com músicas de Antonio Carlos Jobim, Noel Rosa, Assis Valente, Caetano Veloso, Ary Barroso e Dorival Caymmi, entre outros.
Em 1996, lançou o CD “Dezesseis canções de tamanha ingenuidade”, projeto idealizado pela Fiat, que incluiu clássicos como “Casinha pequenina” (autor desconhecido), “Maringá” (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano), “Luar do sertão” (Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco) e “Felicidade” (Lupicínio Rodrigues e João Pernambuco), entre outros.
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