Cantora e compositora.
Criada no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Neta do violonista César Faria, filha de Paulinho da Viola (Paulo César Baptista de Faria) e de Alcinéia Pereira (ex-passista da Escola de Samba Salgueiro).
Afilhada de Violeta Cavalcanti e Mauro Duarte.
Integrante da Ala de Compositores da Portela.
Atuou como segunda intérprete da Escola de Samba Paraíso de Tuiuti, sendo a primeira mulher grávida a interpretar um samba na avenida.
Atuou como jurada no “1º Festival do Metrô”, do Rio de Janeiro.
Ganhou de Nélson Sargento o epíteto “A Filha do Samba”.
Presidente do bloco carnavalesco Bloco dos Gringos, que no ano de 2005 homenageou o cartunista Lan.
Em 1994 estreou no show “A filha canta o pai”, com direção de Túlio Feliciano e Nei Barbosa, no Espaço Cultural Fernando Pinto, no Estácio. No ano seguinte, em 1995, apresentou o show “Eliane Faria, Cantando os 30 Anos de Carreira de Paulinho da Viola” com a participação da Velha-Guarda da Portela, resultando a volta do compositor à Escola de Samba Portela. Participou do show “70 Anos de Nelson Sargento”, na casa de espetáculo Asa Branca, Lapa, Centro do Rio de Janeiro. No mesmo ano participou do projeto “Encontros Notáveis” no Teatro Rival (RJ), tendo Djavan como padrinho. Participou do projeto “Mulheres de Março” com Elza Soares, acompanhadas da pianista Délia Fisher, no Hotel Intercontinental, obtendo ótimas críticas de Renato Aizerman e Carlos Callado.
No ano de 1996, atuou como backvocal no disco “Bebadosamba”, de Paulinho da Viola. No ano posterior, em 1997, ao lado de Cláudio Lins e Ivan Lins, Martnália, Renato Correa, Rodrigo e Diego, Carol Sabóia, Bernardo Lobo, Bebel Lobo e Edu Lobo, entre outros, participou do CD “Tal pai tal filho”, produzido por Paulinho Tapajós, disco no qual interpretou em dueto com o pai “Arvoredo” (Paulinho da Viola). Por essa época, participou do coro de vários discos, entre eles, o da Velha-Guarda da Portela, do CD do grupo Família Roitman, Marcelo Viana e do CD de Marquinhos de Osvaldo Cruz. Fez shows em vários teatros, entre os quais Espaço das Artes (RJ); Teatro Municipal de Niterói; Centro Cultural da Ligth; Biblioteca Monteiro Lobato, Biblioteca Mário de Andrade e SESC Pompeia, todos em São Paulo.
Em 2000, com Monarco, Paulinho da Viola, João Nogueira, Cristina Buarque, Simone Moreno, Wilson Moreira, Noca da Portela e Dorina, participou do disco “Ala dos Compositores da Portela”, no qual este grupo interpretou “Hino da Velha Guarda”, de autoria de Chico Santana. No ano seguinte, em 2001, apresentou o show “Alma Feminina”, na Choperia do SESC Pompeia, em São Paulo, no qual prestou homenagem a outras cantoras que influenciaram sua carreira. O show foi gravado e lançado posteriormente em CD. Ainda em 2001, ao lado de D. Ivone Lara, Martinho da Vila, Jamelão, Rildo Hora, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e as Velhas-Guardas da Portela e da Mangueira, participou do disco “Clássicos do samba”, no qual interpretou “Preciso me encontrar” (Candeia), “Portela na Avenida” (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), “Foi um rio que passou em minha vida” (Paulinho da Viola) e “Esta melodia”, de Bubu da Portela e José Bispo. Posteriormente, em 2002, foi acrescentado ao disco uma faixa gravada ao vivo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro: “Ilu ayê, de autoria de Norival Reis e Cabana, com arranjo de Jotinha de Moraes. Neste mesmo ano de 2002, ao lado de Carlos Dafé, Lúcio Sherman, Marko Andrade, Pecê Ribeiro e Rubens Cardoso, entre outros, participou da coletânea “Conexão carioca 3”. No CD, produzido por Euclides Amaral, com texto de apresentação do letrista Sergio Natureza, interpretou a faixa “Amor poente”, parceria do poeta Célio Khouri com Anescarzinho do Salgueiro, tio da cantora.
Em 2003, com Euclides Amaral, produziu o CD “Alma feminina”. No disco, gravado ao vivo 2001 em show homônimo na Choperia do SESC Pompeia, prestou homenagem às cantoras Elza Soares, Elizeth Cardoso, Dona Ivone Lara, Odete Amaral, Aracy de Almeida, Linda e Dircinha Batista, Ademilde Fonseca, Maysa, Beth Carvalho, Cristina Buarque, Clara Nunes e Clementina de Jesus, interpretando composições do repertório das homenageadas: “Mulata assanhada” (Ataulfo Alves), “Barracão” (Luís Antônio e Oldemar Magalhães), “Tiro ao Álvaro” (Adoniran Barbosa e Oswaldo Moles), “Menino Deus” (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), “Alguém me avisou” (Dona Yvone Lara), “Quantas lágrimas” (Manacéia), “Folhas secas” (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) e “Gostoso veneno” (Wilson Moreira e Nei Lopes), entre outras. O disco, lançado pelo Selo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin), com apoio do MINC (Ministério da Cultura), contou com texto de apresentação de Ricardo Cravo Albin e ilustrações do cartunista Lan. O CD foi lançado em show no Teatro Rival Br, no Rio de Janeiro, dirigido por Ricardo Cravo Albin, com a participação especial de Ademilde Fonseca e Beth Carvalho, e em São Paulo, no Teatro do SESC Pompeia, também com a participação de Ademilde Fonseca. Neste mesmo ano, de 2003, ao lado de Paulinho da Viola, Velha-Guarda da Portela, Época de Ouro e Teresa Cristina, participou da festa de lançamento do filme “Paulinho da Viola – Meu Tempo é Hoje”, dirigido por Izabel Jaguaribe, no Teatro Rival Br. Ainda em 2003, apresentou-se todas as quartas-feiras do mês de agosto no projeto “Encontro Notáveis”, no Teatro do SESI da Graça Aranha. Na ocasião, recebeu como convidados Noca da Portela, Nelson Sargento, Tia Surica, Walter Alfaiate e Rico Doriléu. Ao lado de Nelson Sargento, Xangô da Mangueira, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Dalmo Castelo, Wilson Moreira, Délcio Carvalho, Nei Lopes, Caio Márcio e Áurea Martins, foi um dos convidados de Vó Maria para o show de lançamento do disco “Maxixe não é samba”, de Vó Maria, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. No ano posterior, em 2004, fez o lançamento do CD “Alma feminina” no Espaço Supremo Musical, em São Paulo. Neste mesmo ano interpretou “Saideira triunfal” (Noca da Portela, Roberto Medronho e Roberto Serrão) no CD “Samba, saúde & simpatia”, de Noca da Portela e Roberto Medronho. Ainda em 2004 criou e apresentou o projeto “Filhos do Samba”, no Café Cultural Sacrilégio, na Lapa, no Rio de Janeiro. Na ocasião, recebeu como convidados Juliana Diniz (filha de Mauro Diniz), Cláudia Nunes (filha de Walter Alfaiate), Diogo Nogueira (filho de João Nogueira), Ataulfo Alves Jr. (filho de Ataulfo Alves), Tunico Ferreira (filho de Martinho da Vila), Débora Cruz (filha de Acyr Marques e sobrinha de Arlindo Cruz), Carol Monteiro (filha de Wanderley Monteiro e Iracema Monteiro), Reizilan Cartola Neto (filho da cantora Creusa e neto de Cartola), Tânia Malheiros (filha do cavaquinista Múcio Sá Malheiros), Áurea Maria (filha de Manacea) e Renatinho Pagodinho, sobrinho de Zeca Pagodinho.
Em 2005 apresentou-se na roda de samba do bloco Embaixadores da Folia, na Rua Gomes Freire, centro do Rio de Janeiro, em São Paulo no SESC Pompeia, no projeto “Filhos do Samba”, no qual recebeu como convidados Tunico Ferreira e Diogo Nogueira, e ainda no show “Brasileirinhas – um olhar feminino na música brasileira”, junto com Tania Malheiros e Débora Cruz no Teatro Odisseia, na Lapa, no Rio de Janeiro.
No ano de 2006 prestou homenagem ao cantor e compositor Gonzaguinha com o show “Eliane Faria canta sambas de Gonzaguinha” apresentado com o grupo Cá Entre Nós, no Café Cultural Sacrilégio, Sala Baden Powell e na Gafieira Estudantina, todos no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, ao lado de Elton Medeiros, Monarco, Nilze Carvalho, Gabriel # 9 e Roberto Silva participou da coletânea “Circuito original” que reuniu alguns artistas participantes do projeto homônimo, apresentado em bares do Rio de Janeiro. No CD interpretou “Tenha pena de mim” (Babaú da Mangueira e Cyro de Souza), “Tiro ao Álvaro” (Adoniram Barbosa e Oswaldo Moles) e “Mulata assanhada” (Athaulfo Alves) e ainda, junto a Gabriel # 9 e Roberto Silva, a faixa de abertura “Tomo uma”, de Gabriel Torres. No ano seguinte, em 2007, comemorando 13 anos de carreira, apresentou o show “Eliane Faria Canta Compositores Portelenses”, no Bar Estrela da Lapa, no qual interpretou sambas de Paulinho da Viola e Candeia, entre outros, além de três composições suas inéditas, sendo duas em parcerias com Victor Neto e uma em parceria com o percussionista Darcy Maravilha. No show recebeu como convidados Tia Surica, Noca da Portela, Riko Doriléu e Euclides Amaral, sendo acompanhada por Leandro Junnyor (violão de sete cordas), Wanderson Martins (cavaquinho), Victor Neto (sax) e Darcy Maravilha, Roberto Bonfim e Visual na percussão. Neste mesmo ano interpretou em dueto com o cantor Gabrielzinho de Irajá uma faixa no disco “Sociedade Carnavalesca Embaixadores da Folia – da Cidade Maravilhosa – Por Amor Ao Rio”, do bloco carnavalesco homônimo.
Em 2008 participou do projeto “Tonico Ferreira Convida”, no Bar do Tom, no Rio de Janeiro.
No ano de 2010 fez temporada na casa Tabuleiro da Baiana (em parceria com o percussionista e cantor Darcy Maravilha), em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, com uma roda de samba na qual recebia diversos convidados, entre os quais Paulinho da Viola, Dadá da Mangueira, Jeniffer, Noca da Portela, Toninho Nascimento, Victor Neto, Délcio Carvalho, Aninha Portal, Euclides Amaral, Tia Surica, Wilson Moreira, Roberto Serrão, Tânia Malheiros e o artista plástico Osias Silveira, entre outros. Apresentou-se também no Centro de Referência da Música Carioca Arthur da Távola, na Tijuca, com o show “A Filha do Samba”, e ainda no circuito do SESC Rio (Madureira, Duque de Caxias e São João de Meriti), em vários shows divididos com a cantora Dorina, acompanhadas pelo grupo Samba com Atitude. Ainda em 2010 participou como convidada especial, ao lado de Beth Carvalho, Nelson Sargento, Euclides Amaral e Rose Maia, do CD “Desde criança sou Mangueira”, de Reizilan Cartola Neto, no qual interpretou em dueto com o anfitrião a faixa “Ensaboa”, de Cartola e Monsueto, participando também do show de lançamento no Centro Cultural Carioca, no centro do Rio de Janeiro.
No ano de 2011 apresentou durante vários meses a roda de samba “Eliane Faria – A Filha do Samba”, no Bar Cariocando, no qual recebeu diversos convidados, entre eles Paulinho da Viola, Délcio Carvalho e Noca da Portela. Neste mesmo ano, apresentou-se no projeto “Mercado do Samba”, no espaço Mercado Novo, em Belo Horizonte. No ano posterior, em 2012, apresentou no Centro Cultural Carioca o show “70 Anos de Paulinho da Viola”, no qual recebeu como convidados especiais Tia Surica, Ellen de Lima e a dupla de Mestre Sala e Porta Bandeira da Portela (Diego e Lucinha Nobre), acompanhados pelos músicos Victor Neto, Alceu Maia, Doca Machado, Ivan Machado, Alex Almeida, Joe Luis e Márcio Sorriso. No ano seguinte, em 2013, fez temporada na casa de shows Cariocando.
Em 2014 recebeu como convidados a cantora Áurea Martins, o compositor Nelson Sargento e o poeta Euclides Amaral em show de comemoração de seu aniversário, na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Também foi a convidada especial do compositor Roberto Serrão para o projeto “Terapia popular”, sendo acompanhada pelo grupo Terapia Popular, integrado por Luís Felipe de Lima (Violão 7 Cordas); Amendoim SP (Cavaquinho); Zé Carlos e Luiz Carlos (Percussão). Neste mesmo ano, ao lado de Marquinho Sathan, Velha-Guarda do Salgueiro, Nelson Sargento, Augusto Martins, Jamelão Netto, Walmir Lucena, Léo Russo e Agenor de Oliveira, foi um dos intérpretes convidados para o evento “Velha-Guarda da Mangueira entre amigos”, apresentado no Centro Cultural Cartola. Ainda em 2014 fez temporada de shows Bar Cariocando, no bairro do Catete acompanhada por banda com diversas formações, incluindo Nelsinho Dias (percussão), Victor Neto (sopros), Siqueira (cavaquinho), Joe Luiz Ribeiro (pandeiro) e Josimar Monteiro (violão de sete cordas). Neste mesmo ano, de 2014, ao lado do cantor e compositor Sombrinha e do multi-instrumentista Valdir Silva (grupo Chapéu de Palha), recebeu uma homenagem do “Movimento Reduto Pixinguinha 100% Suburbano”, do bairro de Olaria, sendo na ocasião acompanhada pelo grupo Batuque do Subúrbio, integrado por Siqueira (cavaquinho), Márcio Vinhas (bandolim), Joe Luiz Ribeiro (pandeiro) e Josimar Carneiro (violão de sete cordas), entre outros. Na ocasião, o poeta Euclides Amaral participou do evento, a convite de Cenira Santos (integrante do comitê de organização) declamando poemas sobre o samba e o choro lhe entregando o prêmio.
No ano de 2016 fez homenagem ao seu pai, Paulinho da Viola, montando o espetáculo “Foi um rio que passou na minha vida” no palco do Solar Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, acompanhada pela banda integrada por Alfredo Machado (violão), Ivan Machado (contrabaixo), Victor Neto (sopros) e Joe Luiz (vocais e percussão). Neste mesmo ano apresentou o espetáculo “Festa de Aniversário”, no Bar Cariocando, no Catete, centro do Rio de Janeiro, acompanhada por José Roberto Leão Fernandes (violão de sete cordas), Mestre Siqueira (cavaco), Victor Neto (sopros), Darcy Maravilha (percussão) e Joe Luiz Ribeiro (surdo e vocais). Ainda em 2016, ao lado de Mariano Maia Busson, Dorina, Mulheres da Vila, Margarete Mendes, Sandra Portela e Eliane Morgado, participou do show e do “Projeto Samba do Bem”, na sede do Fluminense Footbol Club, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. Também em 2016 foi uma das atrações do projeto “Virada Cultural 2016 – Pelotas – RS”, onde apresentou o show intitulado “Eliane Faria: 100 Anos Do Samba”, no Palco Cidade, no Largo do Mercado Central.
No ano de 2017 montou o espetáculo “100 Anos de Samba”, no Bar Cariocando, no bairro do Catete, recebendo como convidados especiais o cantor e compositor Osmar do Breque e o poeta-letrista Euclides Amaral. Neste mesmo ano, de 2017, em parceria com o pianista André Mehmari e o percussionista Gordinho, lançou pelo Selo SESC o CD “Três no samba”, no qual o trio interpretou as faixas “Corra e olhe o céu” (Dalmo Castelo e Cartola), “Água do rio” (Anescar Pereira Filho e Noel Rosa de Oliveira), “Direito de sambar” (Batatinha), “Alvorecer” (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho), “O quitandeiro” (Paulo da Portela e Monarco), “A mesma rosa amarela” (Capiba e Carlos Penna Filho), “Rugas” (Nélson Cavaquinho, Augusto Garcez e Ary Monteiro), “Doce veneno” (Valzinho, Carlos Lentine e M. Goulart), “Na cadência do samba” (Ataulpho Alves, Paulo Gesta e Matilda Gesta), “Heróis da Liberdade” (Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola e Manoel Ferreira), “Renascer das cinzas” (Martinho da Vila) e “Esses moços”, de Lupicínio Rodrigues. Produzido por J.C. Botteselli (Pelão), o disco foi lançado em show no Teatro do SESC Pompeia, em São Paulo. Ainda em 2017, com Serginho Procópio, Nonato do Samba & Bateria Show Explode Coração, apresentou-se no Espaço Contemporâneo, em Belo Horizonte, no evento “Feijoada Campeã – Comunidade da Portela de BH” e fez show no Bar Cariocando, acompanhada por Maurício Verde (cavaco), Joe Luiz Ribeiro (surdo) e José Roberto Luiz Fernandes (violão de sete cordas). No ano posterior, em 2018, foi a convidada especial da Roda Raiz do Samba, de Heitorzinho dos Prazeres e Grupo Raiz do Samba, apresentada em Olaria, subúrbio do Rio de Janeiro. Também em 2018 apresentou-se no Bar Cariocando, no Catete, no centro do Rio de Janeiro. Apresentou no Teatro Municipal de Niterói o show “Eliane Faria – Nobreza 25 Anos de Carreira”, no qual contou com as participações especiais de Tia Surica, Galeria Velha-Guarda da Portela e Filhos da Águia (Escola de Samba Mirim da Portela). O mesmo show foi levado para a Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda em 2018 interpretou a faixa “E o samba não tem fim” (c/ Eli Goulart Penteado e Guille), no CD “Festival de Sambas de Terreiro – 2018 – Ala de Compositores Ary do Cavaco”, lançado em show na Portelinha, antiga quadra da escola, no bairro de Oswaldo Cruz. No ano posterior, em 2019, ao lado de Watusi e Didi Assis foi convidada da Orquestra Tabajara em espetáculo no Teatro Rival BR. Apresentou-se no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, participando do “Projeto 15 Pras 7”, no qual prestou homenagem ao pai, Paulinho da Viola, e ao centenário do avô, o violonista César Faria, com o show “25 Anos de Carreira”, acompanhada por uma banda integrada por Victor Neto (clarinete, flauta e percussão), Zé Roberto Leão (violão de sete cordas), Maurício Verde (cavaquinho), Darcy Maravilha, Gabriel Buzunga e Joe Ribeiro (percussão).
No ano de 2020 apresentou o espetáculo “Portela de Todos Os Tempos”, no Teatro Rival”, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano participou de várias lives, destacando-se a do Espaço Catete, no Rio de Janeiro, a “Live de Aniversário”, acompanhada por Gabriel Buzunga (percussão) e Victor Neto (violão, flauta e percussão). Ainda em 2020, ao lado das cantoras Teresa Cristina, Beatriz Rabelo e Roberta Sá, participou da homenagem aos 50 anos da Velha-Guarda da Portela, em live do canal oficial no Youtube do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Portela.
No ano de 2022 participou do CD “Perfil: Poemas, Letras & Convidados – Euclides Amaral”, no qual interpretou a faixa “A Filha do Samba”, em parceira com Euclides Amaral. No ano seguinte, em 2023, fez show, comemorando o seu aniversário, no Bar Cariocando, no bairro do Catete, e logo depois, em homenagem ao seu pai, Paulinho da Viola, no Clube do Choro de Brasília, com participações especiais de Victor Neto (sopros) e Cássia Portugal. Ainda em 2023, em homenagem aos 100 anos da Escola de Samba Portela, apresentou-se no palco do Teatro Brigitte Blair, em Copacabana, com produção de João Luiz Azevedo. Neste mesmo ano, de 2023, participou do EP “Feminino Tom, volume 4”, da gravadora Guitarra Brasileira, no qual interpretou a composição “A Filha do Samba”, em parceria com o letrista Euclides Amaral.
Entre seus parceiros constam Noca da Portela em “Cara e coroa”; Maurílio de Oliveira e Magno de Souza, ambos do grupo Quinteto em Branco e Preto em “Ingratidão”; Franco Cava, em “Homenagem ao Lan”, “Lua de Madureira” e “Lan: 80 anos desse Gringo no Brasil” e Euclides Amaral em “A Filha do Samba”.
No ano de 2024, ao lado das cantoras Eymar Fonseca (filha de Ademilde Fonseca) e Dalva Climent (filha de Dalva de Oliveira) apresentou o show “Encontro Notável”, no Teatro Bigritte Blair, em Copacabana. Apresentou o espetáculo “Simplesmente Paulinho”, no Centro da Música Carioca Arthur da Távola, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, comemorando 30 anos de carreira, fez turnê com o espetáculo “A Filha do Samba”, apresentando-se no Clube do Choro de Brasília.
Em 2025 fez participação especial no espetáculo “40 Anos de Carreira”, do cantor e compositor Osmar do Breque, apresentado no Centro de Referência da Música Carioca Arthur da Távola, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, o qual também recebeu como convidados especiais os cantores Tiãozinho da Mocidade, Wilson de Assis e Enílson Pires, em show com direção musical de Luizinho Dú Kavaco. Com Clarisse Grova e Eliane Salek, apresentou-se no palco do Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, montou o espetáculo “O Samba Pede Passagem” no Teatro Brigitte Blair, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, acompanhada por Wallace Peres ao violão, Victor Neto nos sopros, Márcio Travassos no ritmo, Alcides Sodré e Michele Agra nos vocais. Ainda em 2025 seu CD “Alma Feminina”, de 2003, foi relançado nas plataformas digitais pela distribuidora e selo italiano Gufo Record, de Milão. No trabalho foi incluída a faixa-bônus “A Filha do Samba”, de sua autoria, em parceira com o poeta Euclides Amaral.
(várias)
Participação
(vários)
(c/ André Mehmari e Gordinho)
(participação)
(participação)
(vários)
(participação)
Bônus
(vários)
(c/ D. Ivone Lara, Martinho da Vila, Jamelão, Velhas-Guardas da Portela e da Mangueira e Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília)
(vários)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
AMARAL, Euclides. Poesia Resumida – Poemas & Letras (Antologia Poética). Rio de Janeiro: Edição Casa 10 Comunicação, 2013. Rio de Janeiro: 2ª ed. EAS Editora, 2014.
AMARAL, Euclides. Quase Tudo: Poemas, Letras & Convidados. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2023.
CAMPOS, Conceição. A letra brasileira de Paulo César Pinheiro: uma jornada musical. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2009.