Eliana Pittman

Iniciou sua carreira artística em 1963, excursionando pela Argentina, com uma temporada no Cassino Philips. Em seguida gravou, ao lado de Booker Pittman, o LP “New Sound Brazil Bossa Nova”, lançado no Brasil. Foi convidada por Jack Parr a participar do seu programa de TV, em Nova York. Nessa mesma época, devido ao êxito obtido com o programa, assinou contrato com a agência artística Willian Morris. Foi contratada também pelo Play Boy Club, viajando por 14 estados norte-americanos.

No começo da década de 1960, a mãe, a produtora Ofélia Pittiman, convidou o violonista iniciante para acompanhá-la ao violão em seus primeiros shows solo, na inauguração do Teatro de Bolso Aurimar Rocha, em Ipanema.

Em 1965, retornou ao Brasil e excursionou pelo país consagrando-se como cantora. No ano posterior, em 1966, gravou o sucesso “Tristeza” (Niltinho). Lançou, a seguir, o LP “É preciso cantar”, apresentando-se no Teatro de Bolso (RJ) com show de mesmo título.

De 1968 a 1971, viajou pela Argentina, Venezuela, Portugal, República Federal da Alemanha, Suécia, Espanha, Itália e França, apresentando-se em vários programas de TV. Por essa época, despontou como cantora de carimbo, recebendo o título de Rainha do Carimbó.

No ano de 1970 participou do Midem em Cannes (França), atuando como apresentadora oficial, ao lado de Sacha Distel. Nesse mesmo ano, participou de um show no Teatro Casa Grande (RJ). No ano seguinte, em 1972, gravou “Esse mar é meu” (João Nogueira).

Em 1974, lançou o LP “Tô chegando, já cheguei”, que incluiu “Mistura de Carimbó” (Pinduca), ritmo do Pará.

Em 2001, estreou novo show em récita única no Canecão (RJ), passando a apresentá-lo em vários clubes e boates do Rio e São Paulo. Nesse mesmo ano, levou para o palco da casa Asa Branca (RJ) o show “Brasil Samba Show”. No ano seguinte, em 2002, lançou o CD “Minhas Novas Influências”.

Em 2019 lançou o CD “Hoje, Ontem e Sempre”, produzido por Thiago Marques Luiz. No ano posterior, em 2020, junto às cantoras Claudette Soares e Dóris Monteiro lançou o CD “As Divas do Sambalanço”.

No ano de 2021 lançou o CD “Canções de Elizeth”. NO ano seguinte, junto ao guitarrista Victor Biglione, apresentou o espetáculo “A Música no Cinema”, no Teatro Brigite Blair, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Junto às cantoras Zezé Motta e Alaíde Costa montou o espetáculo “Pérolas Negras”, percorrendo em turnê várias capitais do país nos anos 2022, 2023 e 2024.

No ano de 2025 lançou o álbum “Nem Lágrima, Nem Dor”, somente com composições de Jorge Aragão, entre elas “Papel de pão”, “Tendências”, “Eu e você sempre”, “Do fundo do nosso quintal”, “Além da razão” e a faixa-título “Nem lágrima, nem dor”. O disco, produzido pelo multi-instrumentista Rodrigo Campos e também contou com o saxofonista Thiago França e o baixista Marcelo Cabral. O trabalho foi lançado em espetáculos no Sesc Santana, em São Paulo, acompanhada pelo trio responsável pela gravação do CD.