
Pianista. Arranjador. Regente. Compositor.
Em 1965, ingressou na Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Estudou com Guerra Peixe e Ester Scliar na Pró-Arte, em 1973.
Iniciou sua carreira artística em 1965 como pianista em shows de Vinicius de Moraes e Elis Regina.
Em 1970, foi contratado pela TV Tupi, inicialmente como pianista e, em seguida, como orquestrador, permanecendo na emissora até 1974.
Na década de 70, foi pianista da Banda Veneno, do maestro Erlon Chaves, e gravou com Antonio Carlos & Jocafi, Marília Medalha e Rosinha de Valença. Regeu a cantora Silvie Vartan na entrega do Prêmio Molière, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Apresentou-se, ainda, em diversas casas noturnas cariocas como Flag, Number One, Chicos Bar, Alô Alô (acompanhando Carol Rodgers) e Calígula.
Foi contratado como maestro e orquestrador da TV Globo em 1974, estreando como diretor musical do programa “Sandra & Miéle” e escrevendo as trilhas sonoras para os seriados “Malu mulher” e “Carga pesada”.
Em 1975, lançou o LP “Edson Frederico”.
Atuou como Maestro e orquestrador do show “Tom Vinicius, Toquinho e Miucha”, realizado no Canecão (RJ), em 1977.
Em 1980, formou a Orquestra Metalúrgica Dragão de Ipanema, inaugurando a casa noturna Noites Cariocas, no Morro da Urca (RJ).
Assinou a direção musical do programa “Clodovil em noite de gala” da CNT (Curitiba, PR), regendo a Orquestra Sinfônica do Paraná, em 1993.
No teatro, atuou como: pianista do musical “Pippin”, de Hirson e Schwart (Teatro Adolpho Bloch, RJ, 1974); diretor musical e maestro do musical “Evita”, de Rice e Webber (Teatro João Caetano, RJ, 1980); orquestrador, regente e diretor musical de “Vargas”, de Dias Gomes e Ferreira Gullar (Teatro João Caetano, RJ, 1980); diretor musical e regente de “Orfeu da Conceição”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes (Centro Cultural Banco do Brasil e Teatro Municipal do Rio de Janeiro, 1985); diretor musical da peça “O doente imaginário”, de Molière (direção de Moacir Góes); diretor musical da peça “Arte” (direção de Mauro Rasi, Teatro das Artes).
No mercado fonográfico, atuou como pianista, orquestrador e regente dos seguintes discos: “Flor de Liz”, de Djavan (1976), “Banda do Zé Pretinho”, de Jorge Bem (hoje Jorge Benjor), “Love Brazil”, de Sarah Vaughan, “Gota dágua”, de Bibi Ferreira, “Mulher”, de Lúcio Alves, “Sonia Santos”, “Maria Creuza”, “Copacabana”, de Sarah Vaughan (1979), “Evita” (1980), “Roberto Carlos” (1983), “Xanti” e “Soneto”, do grupo Homem de Bem (1993).
Em 1985, formou a Rio Pops Orquestra , com a qual participou de eventos como o Fest Rio, Multimoda e Gunnar Rio Sul, além de gravar trilhas sonoras para campanhas publicitárias do Banco do Brasil 180 anos, Xerox, Carlton e Coca-Cola, entre outras.
Em 1997, lançou o CD “Edson plays Maranezi”.
Apresentou-se na casa noturna Ritmo, em 1998, como pianista do show de Liza Minelli.
Em 1999, publicou o songbook “O melhor de Edson Frederico” (Ed. Vitale).
Em 2000, fez arranjos e regência para o “Especial 100 Anos de MPB (Rede Globo). Nesse mesmo ano, lançou o livro “Música: uma breve história” (Ed. Vitale).
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
ANÍSIO, Chico. Sou Francisco. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1992.
CASTELO, José. Vinicius de Moraes: Livro de Letras. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
FREDERICO, Edson. O melhor de Edson Frederico. Rio de Janeiro: Editora Vitale, 1999.
JOBIM, Helena. Antonio Carlos Jobim, um homem iluminado. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1996.