5.001
Nome Artístico
Edna Fagundes
Nome verdadeiro
Edna Fagundes
Data de nascimento
2/8/1937
Local de nascimento
Lavras, MG
Dados biográficos

Cantora. Casada com o compositor Joaquim Fagundes, de quem gravou diversas músicas.

Dados artísticos

De estilo romântico, começou a cantar em fins dos anos 1950 e conseguiu sucesso radifônico em sua cidade natal interprentando o bolero “Perdão”, sucesso de Dóris Monteiro. Pouco depois, foi ouvida pelo divulgador da gravadora Cantagalo que gostou de sua voz e a chamou para um evento para o qual ele convidou, além de outros artistas mineiros, o diretor proprietário da gravadora Cantagalo, o sanfoneiro e cantor Pedro Sertanejo. O diretor da gravadora gostou muito de sua voz e a convidou para gravar seu primeiro disco, um compacto simples com os boleros “O nome do meu alguém”, de Luizinho, e “Subir, nunca mais descer”, de Joaquim Fagundes. Este último, alcançou grande sucesso em programas do radialista mineiro Álvaro Alvim apresentado na Rádio Guarani. Com o sucesso alcançado com o bolero “Subir, nunca mais descer” foi convidada a gravar seu primeiro LP que se chamou “Amor à terra”, que teve como sucesso o bolero “Sinceramente”, de José Pereira da Silva, Geraldo Duarte e Milton Lamada. Este último era grande empresário em Belém do Pará e acabou por levá-la para fazer shows na região norte do país. Em 1970, lançou mais um LP pela gravadora Cantagalo. No mesmo ano, ao fazer um show em Manaus, foi ouvida por Paulo Rocco, então diretor artístico do selo Beverly/Copacabana que a convidou para a gravadora Copacabana, na qual lançou o primeiro LP em 1971, intitulado “Edna Fagundes, a rainha do bolero”, disco
no qual interpretou os boleros “Lar sagrado”, de J. Fagundes, Estevão Santos e David; “Martírio
de amor”, de Milton Yamada; “Morrendo de saudade”, de Zito de Souza e Alexandre Alves; “Não sou
de ninguém”, de Paulo Batista; “Amo loucamente”, de Milton Yamada; “Volte Caymmi”, de Pires Cavalcanti; “Eu sou assim”, de Joaquim Fagundes e Túlio Ricardo; “Minha despedida”, de Manoel
Chagas e Joaquim Fagundes; “Não me mumilhe”, de Eliezer Teixeira; “Lado a lado”, de Joaquim
Fagundes e Oseias Silva; “Aguardo o teu regresso”, de Pires Cavalcanti, e “Ser pobre não é
defeito”, de Wally. Em 1972, também pela Copacabana gravou o LP “Tenho uma noite guardada para ti” com os boleros “Duas lágrimas”, de João de Barro; “Uma rosa e uma saudade (Uma rosa e uma
candela)”, de G. Argenio, F. Pace, M. Panzeri, C. Conti e D. Pace, em versão de Sebastião
Ferreira da Silva; “Cinismo”, de Argonauta e Aarão Bernardo; “Deixa-me”, de Roberto Martins e

Paulo Gesta; “Volta”, de Mourão Filho e Lelis; “Destino infeliz”, de Milton Yamada; “Tenho uma
noit guardada para ti”, versão de Nazareno de Brito para “Tengo uma noche guardada para ti”, de
Juan Carlos e Juan Carlos Gil; “Esperando você”, de Frank Paulo; “Mambonito”, de Alcides Vieira
de Andrade e José Pereira da Silva; “Juntinho choramos”, de Joaquim Fagundes e Oséas Silva; “Amar
alguém”, de Coronel Macedo e José Pereira da Silva, e “A namorar o relógio”, de Joaquim Fagundes
e Manoel Chagas. Fez apresentações em programas de rádio com uma programação considerada como
mais popula,r e apresentações em pesquenos shows. Em 1973, lançou o LP “A rainha do bolero”, com arranjos de Caçulinha, no qual cantou os boleros “Boemia de esquina”, de Joaquim Fagundes e José Pereira da Silva; “Ali eu não entro mais”, de Maria José Rodrigues e José Guimarães; “Mais um passo errado”, de Joel Honorato; “Passarela da vida”, de Joaquim Fagundes e Oséas Silva; “Sozinha”, de Milton Yamada; “Se eu pudesse lhe dar o perdão”, de Marino Pinto e Carlos Marques; “Confinamento”, de Milton Yamada e Lauro Sena; “Nossas brigas”, de Gervásio Horta; “Acho graça”, de Joaquim Fagundes e Adolfo José; “Sombra do passado”, de Alexandre Alves; “Já me preocupava”, de Joaquim Fagundes e Manoel Chagas, e “Veneza brasileira”, de Adolfo José. Em 1976, lançou o LP “O último degrau” que incluiu as músicas “Por piedade não”, de Frank Paulo e Milton Yamada; “Só a Deus pertence”, de Mário Lúcio e Jair Silva; “Rainha de um lar”, de José Januário e Adalberto José dos Reis; “Vende-se um coração”, de Paulo Celso, Sidney César e Fonsi; “Delírio”, de Julio Ricardo; “As quatro cores do amor”, de César de Aguiar e Silvar; “Livre”, de Elena de Grammont e Elisabete; “Ironia”, de Mourão Filho e Lelis; “Mundo cruel”, de Wanderley Martins; “Não sou ninguém”, de Joaquim Fagundes, Lilo Vitorino e José Pereira da Silva; “Último degrau”, de Milano e Marinheiro, e “O preço da irresponsabilidade”, de Joel Honorato. No mesmo ano, participou da coletânea “Boleros dor de cotovelo” que incluiu gravações de nomes como Carlos André; Fernando Lelis; Roberto Müller e Anísio Silva, entre outros. Nesse disco interpretou o bolero “Ironia”, de Mourão Filho e Lelis. Ao todo, lançou cinco LPs pela Copacabana. Em 2011, aos 74 anos continuou atuando e se apresentando no programa “Minas ao luar”, uma parceria da Rede Globo de Televisão com o Sesc, e no programa “Minas em serenata” do Sesc. São programas intinerantes com os quais viaja por diferentes cidades mineiras cantando sucessos românticos. Participa também ao lado do jornalista e historiador mineiro Carlos Felipe do show “Seresta ao pé da serra”, realizado às sextas-feiras no Parque Jardim das Mangabeiras.

Discografias
1976 Som/Copacabana LP Boleros dor de cotovelo - Participação -
1976 Som/Copacabana LP O último degrau
1973 Som/Copacabana LP A rainha do bolero
1972 Copacabana LP Tenho uma noite guardada para ti
1971 Copacabana LP Edna Fagundes, a rainha do bolero
1970 Cantagalo LP Edna Fagundes
1968 Cantagalo LP Amor à terra
1968 Cantagalo Compacto simples O nome do meu alguém/Subir, nunca mais descer