
Flautista. Compositor. Professor.
Foi discípulo dos flautistas Mathieu Reichert e Calado, tornando-se, posteriormente, famoso professor desse instrumento no Conservatório de Música, onde lecionou desde 1883. Teve como alunos, Patápio Silva, Henrique Itiberê da Cunha, Pedro de Assis e outros. Foi diretor do Instituto Nacional de Música, antes da gestão de Leopoldo Miguez, tendo exercido o mesmo cargo depois da morte deste. Dirigiu a Filarmônica do Rio de Janeiro, fundada por Francisco Manuel da Silva. Em 1888 foi agraciado pelo Império com a Ordem da Rosa.
Em 1881, já era reconhecido como flautista no Rio de Janeiro (RJ). Tocou com freqüência, a partir dessa época, no Clube Beethoven. Segundo Alexandre Gonçalves Pinto, em “O choro”, Meyer era um gênio alegre e folgazão, de educação fina. Era um bom “chorão”, que executava com alma, sentimento e graça as músicas de Calado, Viriato, Silveira e Luizinho. Calado compôs em sua homenagem a quadrilha “Família Meyer”.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.