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Nome Artístico
Douglas Germano
Nome verdadeiro
Douglas Germano
Data de nascimento
29/11/1968
Local de nascimento
São Paulo, SP
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Instrumentista.

Filho do músico José Germano, percussionista do Conjunto Acadêmico da Guanabara.

Aos 13 anos e idade integrou o naipe de repinique da bateria da escola de samba paulistana Nenê de Vila Matilde.

Aprendeu a tocar cavaquinho sozinho. Estudou violão com Ruy Weber.

Com cerca de 18 anos de idade, começou a compor suas primeiras músicas.

Dados artísticos

Começou a carreira artística no começo da década de 1980. Por essa época, frequentava o Botequim do Camisa, roda de samba na quadra da Escola de Samba Camisa Verde e Branco.

No ano de 1991 teve sua primeira composição gravada pelo grupo Fundo de Quintal, “Vida alheia” (c/ Carica), no LP “É aí que quebra a rocha”. Nesse mesmo ano integrou o elenco de músicos do espetáculo teatral “O mistério do fundo do pote”, de Ilo Krugli, pela Cia. Teatro Vento Forte.

Em 1994 integrou o grupo musical do espetáculo “Torre de Babel”, de Arrabal, com direção de João Fabiano, pela Cia. Teatro X. Para essa mesma companhia, foi responsável pela direção musical e trilha sonora original dos espetáculos “Zumbi”, “Espólio”, “Bando de Maria”, “Calígula” e “O cobrador”.

No ano de 1998 criou o projeto Mutirão do Samba, ao lado de Antônio Carlos Moreira, Everaldo F. Silva e Paquera, que reunia compositores com a intenção de registrar suas obras.

Em 2003 foi finalista do “Prêmio Shell de Teatro” na categoria “Melhor Trilha Original”, pelo espetáculo “Calígula”. No ano seguinte, em 2004, foi convidado por Kiko Dinucci para integrar o bando Afro Macarrônico, que se apresentava semanalmente na casa de shows Ó do Borogodó.

Entre 2005 e 2008, frequentava o Bar Ó do Borogodó, apresentando-se e integrando o grupo Afromacarrônico.

No ano de 2008, com Juçara Marçal (cantora) e Thiago França (saxofonista e flautista) fundou o trio Metá Metá (que fundia afrossamba, jazz e noise), que gravou de sua autoria “Obá Iná” e “Sozinho”, entre outras.

Formou com Kiko Dinnuci o Duo Moviola, lançando em 2009 o CD “O retrato do artista quando pede”, pelo selo Desmonta, com parcerias da dupla.

A cantora Juçara Marçal em carreira solo também gravou de sua autoria “Canção pra ninar Oxum”.

No ano de 2011 lançou seu primeiro disco solo “Orí”, em formato digital, pelo selo BAC discos, com o qual foi finalista da 23ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, na categoria “Melhor Cantor de Samba”.

Em 2015 teve sua música “Maria de Vila Matilde” gravada por Elza Soares no disco “A mulher do fim do mundo”, com a qual foi vencedor do “Prêmio Multishow” na categoria “Música do Ano”. No ano posterior, em 2016, lançou o CD “Golpe de vista”, gravado apenas com a adesão dos instrumentos violão, cavaquinho e caixa de fósforos.

Em 2019 lançou o CD autoral “Escumalha”, que incluiu parcerias com Kiko Dinucci, “Caderninho de vergonhas”; João Poleto, “Insignificâncias” e Aldir Blanc, “Valhacouto”, do qual foi um dos últimos parceiros do letrista carioca.

Teve composições gravadas por artistas como Criolo, Juçara Marçal, Fabiana Cozza, Elza Soares, Metá Metá, Swami Jr., Adriana Moreira, entre outros.

No ano de 2021 lançou, em parceria com o grupo Batuqueiros e Sua Gente, o CD “Partido Alto”, com direção musical de Henrique Araújo.

Em 2023 Wanderléa gravou “Um chorinho pra Wandeca” (c/ João Poleto) em um EP da cantora somente com choros.

No ano de 2024, com seu quarteto, fez show no Circo Voador, no Rio de Janeiro, o qual contou com a abertura da Espetacular Charanga do França, de Thiago França, saxofonista e flautista.

Entre seus parceiros constam o historiador Luiz Antônio Simas em “Tudo é samba” e “Xaxará”, além de Alfredo Del Penho na composição “Ramo”.

Discografias
2021 Independente CD Partido Alto

(com o grupo Batuqueiros e Sua Gente)

2019 Digitalize CD Escumalha
2016 Independente CD Golpe de vista
2011 BAC Discos CD Orí
2009 Desmonta CD O retrato do artista quando pede

(c/ Duo Moviola)

2009 Desmonta CD O retrato do artista quando pede (c/ Duo Moviola)
Obras
Agbá
Babaca
Caderninho de vergonhas c/ Kiko Dinucci
Cansaço
Canção de desmeninar Canção para ninar menino fodido
Canção para ninar Oxum
Chapa
Cio c/ Kiko Dinucci
Cordel da bananeira
Credo
Damião c/ Everaldo Ferreira da Silva
Deixei meu coração na Vila
Déjà vu c/ Kiko Dinucci
Em nome da arte c/ Antonio Carlos Moreira
Escumalha
Espólio
Falha humana
Fio de prumo Padê Onã
Floradas de amor c/ Kiko Dinucci
Golpe de vista
Gota a gota c/ Everaldo Ferreira da Silva
Guia cruzada
ISO 9000
Insignificâncias c/ João Poleto
Jaci e maré cheia c/ Miltinho Conceição
Lama
Loira do banheiro c/ Kiko Dinucci
Macambúzio c/ Kiko Dinucci
Mal de percussin c/ Kiko Dinucci
Marcha de Maria
Maria de Vila Matilde
Mestre sala c/ Everaldo Ferreira da Silva
Mourão que não cai
O que se cala
O retrato do artista quando pede c/ Kiko Dinucci
Obá iná
Oranian c/ Kiko Dinucci
Ori
Orunmilá c/ Kiko Dinucci
Oyá c/ Kiko Dinucci
Pela madrugada c/ Carlinhos Vergueiro
Por favor
Quarta-feira de cinzas
Rainha das cabeças c/ Kiko Dinucci
Ratapaiapatabarreno
Sacerdócio
Sou Ferrera e o Parmera
Sozinho
Tempo velho
Tempo velho
Valhacouto c/ Aldir Blanc
Vias de fato c/ Kiko Dinucci e Edu Batata
Vil malandrão c/ Kiko Dinucci
You S/A c/ Everaldo Ferreira da Silva
Zeirô, zeirô