Cantor. Compositor. Instrumentista.
Filho do músico José Germano, percussionista do Conjunto Acadêmico da Guanabara.
Aos 13 anos e idade integrou o naipe de repinique da bateria da escola de samba paulistana Nenê de Vila Matilde.
Aprendeu a tocar cavaquinho sozinho. Estudou violão com Ruy Weber.
Com cerca de 18 anos de idade, começou a compor suas primeiras músicas.
Começou a carreira artística no começo da década de 1980. Por essa época, frequentava o Botequim do Camisa, roda de samba na quadra da Escola de Samba Camisa Verde e Branco.
No ano de 1991 teve sua primeira composição gravada pelo grupo Fundo de Quintal, “Vida alheia” (c/ Carica), no LP “É aí que quebra a rocha”. Nesse mesmo ano integrou o elenco de músicos do espetáculo teatral “O mistério do fundo do pote”, de Ilo Krugli, pela Cia. Teatro Vento Forte.
Em 1994 integrou o grupo musical do espetáculo “Torre de Babel”, de Arrabal, com direção de João Fabiano, pela Cia. Teatro X. Para essa mesma companhia, foi responsável pela direção musical e trilha sonora original dos espetáculos “Zumbi”, “Espólio”, “Bando de Maria”, “Calígula” e “O cobrador”.
No ano de 1998 criou o projeto Mutirão do Samba, ao lado de Antônio Carlos Moreira, Everaldo F. Silva e Paquera, que reunia compositores com a intenção de registrar suas obras.
Em 2003 foi finalista do “Prêmio Shell de Teatro” na categoria “Melhor Trilha Original”, pelo espetáculo “Calígula”. No ano seguinte, em 2004, foi convidado por Kiko Dinucci para integrar o bando Afro Macarrônico, que se apresentava semanalmente na casa de shows Ó do Borogodó.
Entre 2005 e 2008, frequentava o Bar Ó do Borogodó, apresentando-se e integrando o grupo Afromacarrônico.
No ano de 2008, com Juçara Marçal (cantora) e Thiago França (saxofonista e flautista) fundou o trio Metá Metá (que fundia afrossamba, jazz e noise), que gravou de sua autoria “Obá Iná” e “Sozinho”, entre outras.
Formou com Kiko Dinnuci o Duo Moviola, lançando em 2009 o CD “O retrato do artista quando pede”, pelo selo Desmonta, com parcerias da dupla.
A cantora Juçara Marçal em carreira solo também gravou de sua autoria “Canção pra ninar Oxum”.
No ano de 2011 lançou seu primeiro disco solo “Orí”, em formato digital, pelo selo BAC discos, com o qual foi finalista da 23ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, na categoria “Melhor Cantor de Samba”.
Em 2015 teve sua música “Maria de Vila Matilde” gravada por Elza Soares no disco “A mulher do fim do mundo”, com a qual foi vencedor do “Prêmio Multishow” na categoria “Música do Ano”. No ano posterior, em 2016, lançou o CD “Golpe de vista”, gravado apenas com a adesão dos instrumentos violão, cavaquinho e caixa de fósforos.
Em 2019 lançou o CD autoral “Escumalha”, que incluiu parcerias com Kiko Dinucci, “Caderninho de vergonhas”; João Poleto, “Insignificâncias” e Aldir Blanc, “Valhacouto”, do qual foi um dos últimos parceiros do letrista carioca.
Teve composições gravadas por artistas como Criolo, Juçara Marçal, Fabiana Cozza, Elza Soares, Metá Metá, Swami Jr., Adriana Moreira, entre outros.
No ano de 2021 lançou, em parceria com o grupo Batuqueiros e Sua Gente, o CD “Partido Alto”, com direção musical de Henrique Araújo.
Em 2023 Wanderléa gravou “Um chorinho pra Wandeca” (c/ João Poleto) em um EP da cantora somente com choros.
No ano de 2024, com seu quarteto, fez show no Circo Voador, no Rio de Janeiro, o qual contou com a abertura da Espetacular Charanga do França, de Thiago França, saxofonista e flautista.
Entre seus parceiros constam o historiador Luiz Antônio Simas em “Tudo é samba” e “Xaxará”, além de Alfredo Del Penho na composição “Ramo”.
(com o grupo Batuqueiros e Sua Gente)
(c/ Duo Moviola)