
Cantor. Compositor. Violeiro. Pesquisador.
Filho de uruguaio, nasceu em Minas Gerais, e mudou-se mais tarde para São Paulo. Irmão da cantora e compositora Dorothy Marques. Em 2012, faleceu, em decorrência de um câncer no pâncreas.
Nascido em Minas Gerais, mudou-se mais tarde para São Paulo.
Apresentou-se em diversas cidades do interior acompanhado da irmã Dorothy. Lançou o primeiro disco em 1977, pelo selo Marcus Pereira, com o título de “Terra, vento, caminho”, no qual interpreta entre outras, “O menino”, de Atahualpa Yupangui, com adaptação sua, “As curvas do rio”, de Elomar, “Glória de Sá”, de sua autoria e “Árvore”, sua e de Chico Gaudio.
Em 1979, lançou pelo selo Copacabana o disco “Canto forte-Coro da primavera”, do qual tomaram parte os músicos Oswaldinho do Acordeom e Heraldo, ex-integrante do Quarteto Novo. Contou também com a participação da Orquestra de Violeiros de Osasco que tocou a toada brejeira “Natureza”, de Dino Franco. Destacam-se ainda no disco, as composições “Sabiá”, de João do Vale, Luis Di França e José Candido, “Arrumação”, de Elomar, “Decisão”, do próprio Dercio e Manuel Bezerra, “Pobre do cantor”, do cubano Silvio Rodrigues com adaptação de Dercio Marques e “Companheiro”, conto do folclore mineiro recolhida por Chico Alves da Silva, entre outras. Como produtor lançou a cantora Diana Pequeno e o violeiro Elomar. Em 1983, lançou o disco “Fulejo”, pela Copacabana, com as faixas “Namorada do cangaço”, de César Teixeira, “Fulejo”, dele próprio, “Malambo”, dele com Ricardo Zenon Morel, “O Pinhão na amarração”, de Elomar, “Brasil caboclo”, de Tonico e Walter Amaral, “Serra da Boa Esperança”, de Lamartine Babo, “Ranchinho Brasileiro”, de Elpídio dos Santos, “Lua sertaneja”, de Adauto Santos e Gilberto Karan, “Disco voador”, de Palmeira; além de “Mineirinha”, de Raul Torres, e “Flores do Vale”, dele próprio com João Bá, que tiveram participação especial de Doroty Marques; “Riacho de areia”, uma adaptação de Maria Lira, que teve participação de Doroty Marques, Genésio e Erivaldo; “Você vai gostar”, de Elpídio dos Santos, com participação especial de Parê; e “Cantiga da serra”, de Hilton Accioli, com participação especial de Titina.
Em 1996, lançou o disco de música infantil “Monjolear”, com Doroty Marques, de forma independente. O CD contou com participação especial de 240 alunos da Escola da Criança (Espaço de Adolescer), de Uberlândia (MG), e trouxe as faixas “Meninos”, de Juraildes da Cruz, “Duerme negrito”, música folclórica da América Central, “Projeto beija-flor”, de Doroty Marques com alunos da antiga 4ª Série, “Os carneirinhos”, de Hélio Contreiras, Cecília Meirelles e Xangai, “Fazenda maluquinha”, de Lúcio Eustáquio Alves, “Era uma vez”, dele com José Agostin Coytisolo, “Batuque dos meninos do cerrado”, de Marcos da Silva “Cazuza, “Formiguinha”, de Loni Rosa, “Rap do Cerrado”, de Doroty Marques e alunos da antiga 3ª Série, “Rap do adolescer”, de Doroty Marques e alunos da antiga 5ª Série, “Não jogue lixo no chão”, de Vital Farias, “Ciranda”, de Manuelito, “Ser criança”, de Darlan Marques, “Os carneirinhos”, dele com Cecília Meirelles e Darlan Marques, “Tributo a um casarão”, de Lúcio Eustáquio Alves, “Monjolear”, de alunos da pré-escola, “Meninos II”, de Juraildes da Cruz, e “Cânticos”, dele com Gildes Bezerra; além das músicas folclóricas “Bem-te-vi”, “Passarinho de amor”, “Sabiá laranjeira”, “Cantiga de ninar”, “12 Congo (Tá caindo fulô)”, “Dois cantos de caiapó”, “Embola embola”, “Folia de reis” e “Cânticos”.
O álbum foi indicado no mesmo ano para o prêmio Sharp de melhor disco infantil.
Em 2000, lançou o disco “Cantos da Mata Atlântica”, com Daniela Lasalvia, Luiz Perequê e Doroty Marques, também de forma independente. O álbum apresentou as músicas “Orelha de pau”, de Luiz Perequê, “Mata Atlântica”, de Caio Mattoso, “Ave Maria do mato”, de Luiz Perequê, “Matança”, de Jatobá, “Os grilos são astros”, de Rosinha de Valença, “Sons da mata”, de Noel Andrade, Doroty Marques, Érica Gisel e alunos do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória (de Porto Alegre, RS), “Beira-mar, beira de rio”, de Luiz Perequê, “Sem garça não tem graça”, de Luiz Perequê, “S.O.S Atlântica”, de Filipe P. de Nóbrega e Jacqueline Guidon, “Encanto Caiçara”, de Luiz Perequê, “De mar em mar”, de Doroty Marques e alunos do Colégio Santista (de Santos, SP), “Sempre viva”, de Dennis de Lima e Dalla, “Pocinho dos cristais”, de Luiz Perequê, “4 Manacá da serra”, de Luiz Perequê, “”Chia, pia, canto agora”, de Noel Andrade, Doroty Marques, Érika Gisel e alunos do Colégio Marista Arquidocesano, “Bicho do mato”, de Amanda Rizzo Cicolo e Jorge Roberto, “O homem arvoredo”, de Jatobá, “Aguariana”, de Doroty Marques e alunos do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória, “Não jogue lixo no chão”, de Vital Farias, “Bate na madeira”, do Colégio Santista, “Depende de nós”, de Luccas Fantinato Trevisan e Leandro Roberto Alves, “Tema da Juréia”, de Doroty Marques, “Quem foi?”, de Ieda Pacini, Adriana Maurício, Adriana Ramos, Rosana Vieira, Andréa Kuchiniski e Andréa Mendonça, e “Da cor da brasa”, de Hilton Acioli. Em 2011, foi convidado, ao lado de Genésio Tocantins, Pereira da Viola e Irmãs Galvão para participar, como intérprete, do Projeto/ Porgrama “Brasil Clássico Caipira”, apresentado na TV Brasil. O programa foi composto de uma série dividida em 5 episódios, que apresentou um total de 22 composições consideradas clássicas do cancioneiro caipira, passando por diversas épocas, e teve curadoria do pesquisador Adelzon Alves, projeto musical de Rildo Hora, apresentação de Antonio Grassi, e arranjos de Joaquim França.