
Cantora. Versionista. Nascida no bairro carioca de Jacarepaguá, formou-se em economia depois de abandonar a carreira artística.
Iniciou a carreira artística ainda bem jovem. Por volta de 1962, ganhou o título de “Favorita da juventude” num concurso de televisão, sendo lançada como cover da cantora italiana Rita Pavone, então em grande sucesso no Brasil, passando a ser chamada de “Rita Pavone brasileira”. Em 1965, foi levada pelo radialista e compositor José Messias para a gravadora RCA Victor e gravou “Na minha idade”, uma versão de Erasmo Carlos para o sucesso “Alla mia etá”, de Rita Pavone. O outro lado do disco apresentava a música “O seu nome”, versão de Paulo Murillo para “Il tuo nome”, de Medini Millier. Em 1966, gravou os rocks “Supercalifragilistic”, de R.M. & R.B. Sherman, em versão de Getúlio Cortes, e “Brotinho travesso”, de Delamare e Isaías Rodrigues. Ainda em 1966, contratada pela Odeon, gravou “Meu boletim”, versão de Nazareno de Brito, para “Mon livret”, de Michel Rivgauche e Georges Blaness, talvez seu maior sucesso, que contou com a participação especial do radialista Cesar Ladeira, em disco que trazia no lado B o rock “Não lhe dou mais chance”, versão de Getúlio Cortes, para “Think about love”, de Gerry Marsden. Ainda no mesmo ano, fez parte da coletânea “A roda do iê – iê – iê”, disco gravado ao vivo, no qual interpretou “Roda do Iê Iê Iê”, de José Messias; “Parecida a uma boba (Your babys gone surffin)”, de Eddy e Hazlewood, em versão sua; “Você me acende (You turn me on)”, de Ian Whitcomb, em versão de Erasmo Carlos; “Deixa de banca (Los Cornichons)”, de Ferrer e Booker, versão de Eduardo Araujo, e “Quero que vá tudo pro inferno”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, em versão cantada também por Golden Boys, Robert Livi, Humberto Garin e Os Lordes. Por essa época, chegou a apresentar o programa “Onda jovem”, ao lado de Luiz Alberto, na TV Tupi. Em 1967, gravou compacto simples com as músicas “Chato e atrevido”, de Odair José e Julio Cesar, que fez algum sucesso, primeira gravação de uma música de Odair José, e “Se este mundo fosse meu”, de Rossini Pinto. Em 1968, gravou “Sol demais”, de Anisio Bichara e José Messias, com a qual também fez algum sucesso, e “Tome jeito”, de Puruca. No mesmo ano, gravou outro compacto simples com as músicas “Une Rondine Bianca”, de Mattone, em versão sua, e “Aleluia”, de sua autoria e José Filho. Em 1968, atuou no filme “Em ritmo jovem”, dirigido por Mozael Silveira, interpretando a música “Aleluia”. Em 1969, gravou aquele que seria seu último disco, um compacto simples com as marchas “Garota astronauta”, de Raul Sampaio, e “Menina”, de Arnô Provenzano e J. Pereira Júnior, que seriam incluídas na coletânea “É carnaval”. Com ativa participação no movimento Jovem Guarda, abandonou a carreira em 1970, para ser freira, chegando a cumprir seis meses de Noviciado. Acabou desistindo pois queria ir para as Missões na África, mas foi impedida pelos pais, já que era filha única.