
Instrumentista (violonista e guitarrista). Compositor. Arranjador.
Curso a Escola de Música de Brasília.
Aos 19 anos de idade, fundou, ao lado do bandolinista Hamilton de Holanda e do violonista Rogério Caetano, o Brasília Brasil Trio, com o qual lançou, em 2001, o CD “Abre Alas”. O disco trouxe no repertório suas composições “Cirandeiro” (c/ Hamilton de Holanda), “Brasília Brasil” e “Brazulkeira. Ainda em nesse ano, foi semifinalista do Prêmio Visa/Instrumentista.
Nos anos seguintes, fez turnês regulares com Carlos Malta, Gabriel Grossi e também como integrante do Quinteto Brasilianos de Hamilton de Holanda, conjunto premiado com o Prêmio Tim 2007, na categoria Melhor Grupo de Música Instrumental, e indicado ao Grammy Latino, na categoria Melhor Disco de Música Instrumental.
Apresentou-se em diversas cidades no Brasil e no exterior.
Participou dos seguintes festivais de música: Savannah Music Festival, nos Estados Unidos, North Sea Jazz, na Holanda; Umbria Jazz Festival e Montalcino Jazz & Wine, na Itália; Mattosinhos Jazz Festival, em Portugal; Jazz in Marciac, na França; Jerusalem Jazz Festival, em Israel; Gentting, na Malásia; Java Jazz, na Indonésia.
Em 2006, lançou seu primeiro CD solo, “On the Way”.
Ao longo de sua trajetória, gravou e produziu vários álbuns, entre os quais os três da série “Brasilianos” (Hamilton de Holanda), “Música das nuvens e do chão” (Hamilton de Holanda), “As claves da gaveta” (Fernando Anitelli), “A sociedade do Espetáculo” (O Teatro Mágico), “Canção sem fim” (Flávio Venturini), “Acariocando” (Ivan Lins), “Timoneiro” (Hermínio Belo de Carvalho), “Diz que fui por aí” (Gabriel Grossi), “Arapuca” (Gabriel Grossi), “Nada pra depois” (Barbara Mendes com Djavan), “Abre alas (Brasilia Brasil), “Uma dama também quer se divertir” (Mariana Baltar), “Rio de contrastes” (Fernando Sodré), “Casa aberta” (Lili Araujo), “Sonhando alto” (Pedro Martins).
Participou também como instrumentista da trilha sonora dos documentários “Quebrando tudo”, sobre Hermeto Pascoal, “O prazer de tocar juntos”, sobre a nova geração de músicos de Brasília, “Mandolins Attack” e “Vinicius de Moraes”, filme produzido na França sobre o poeta e compositor brasileiro.
Atuou em palco com vários artistas, entre os quais Ivan Lins, Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, Guinga, Flávio Venturini, Djavan, Ney Matogrosso, João Bosco, Rita Ribeiro, Ed Motta, Seu Jorge, Zélia Ducan, Leila Pinheiro, Dominguinhos, Arismar do Espírito Santo, John Paul Jones, Richard Galliano, Maria Bethânia e Ney Matogrosso, além de Hamilton de Holanda.
Em 2008, apresentou-se no “Mercedes-Benz Fashion Week”, em Nova York, como convidado especial de Seu Jorge. Nesse mesmo ano, fez o show de encerramento do “Mandolines de Lunel”, na França, ao lado do Brasília Brasil Trio, com a participação de Jonh Paul Jones, baixista da banda inglesa Led Zeppelin.
Lançou, em 2009, o CD “Metrópole”, apontado como um dos melhores álbuns de Jazz do ano. No repertório, suas composições “Cidade velha”, “Na chuva”, “Samba”, “Samba gregoriano”, “Carta pro mundo”, “Filhos da guerra”, “Salamandra”, “Em viagem”, “Parque dos Patins”, “Dança de Angola”, “Milagre”, “De dentro da gente” e a faixa-título. O disco contou com a participação dos músicos Vítor Gonçalves (piano), Guto Wirtti (baixo), Josué Lopez (sax), Márcio Bahia (bateria) e Edu Ribeiro (bateria).
Em parceria com Hamilton de Holanda, compôs a “Sinfonia Monumental”, em homenagem aos 50 anos da fundação de Brasília, apresentada em Lunel, na França, juntamente com a Orquestra Sinfonica de Montpellier, sob regência do Maestro Robert Tuohy.
Em 2011, produziu o terceiro álbum da banda independente O Teatro Mágico. Nesse mesmo ano, foi convidado pelo compositor João Bosco pra fazer o show de comemoração do Disco “Galos de Briga” no Instituto Moreira Salles (RJ).