
Músico. Passista.
Trabalhou como Engenheiro operacional.
Começou a tocar agogô na adolescência sob a sugestão de Casemiro Calça Larga, sambista da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro.
Passou a desfilar como ritmista da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel aos 16 anos tocando agogô. Dois anos depois transferiu-se para a ala de passistas da mesma escola, onde mais tarde, em 1966, tornou-se diretor dessa ala. Ainda em 1966 foi convidado pelo mestre de bateria da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, Valdomiro José Pimenta, para ser ritmista na bateria da escola. Por essa época passou a ser conhecido como “O Sambista de duas bandeiras” por desfilar na bateria da Estação Primeira de Mangueira e na ala de passistas da Unidos de Vila Isabel.
No final da década de 1970 passou a desfilar na bateria da Estação Primeira de Mangueira com o agogô de dez bocas, uma inovação sua.
Em 1982 fundou a Associação de passistas do Estado do Rio de Janeiro, sendo seu primeiro presidente.
No ano de 1994 ganhou o prêmio “Estandarte de Ouro”, na categoria “Melhor Passita”, premiação promovida pelo jornal O Globo.
Em 2001 prestou depoimento ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, sob o título “O sambista de duas bandeiras”.
Desfilou como ritmista pela última vez em 2002, passando a integrar a Velha Guarda de Bateria da Mangueira.
Nom ano de 2005 deixou o cargo de diretor da ala de passistas da Unidos de Vila Isabel.
Em 2009 foi eleito presidente da Velha Guarda de Bateria da Mangueira para um mandato de três anos.