Cristina Braga

Atuando tanto no campo da música erudita quanto no da música popular, começou sua carreira artística como solista da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica Pró-Música da Petrobras.

Fez parte do quinteto instrumental Opus 5, com o qual gravou os CDs “Introducing” (1989), lançado apenas no mercado norte-americano, e “O mundo é um moinho” (1992).

Em 1996, lançou, em parceria com o violonista Marcus Braga, o CD “Alianças”, dedicado a compositores brasileiros.

No ano seguinte, gravou o CD “Feliz Natal”, como artista solo, interpretando o repertório clássico e tradicional das festas de fim-de-ano, incluindo peças de Chiquinha Gonzaga, Assis Valente e Ricardo Medeiros. Ainda em 1997, passou a integrar o grupo Bambu, com o qual gravou o CD “Bambu”, lançado no ano seguinte.

Em 1998, gravou o CD “Natal brasileiro”, em parceria com a soprano Céline Imbert.

Ao longo de sua carreira, acompanhou, em shows e gravações, diversos artistas como Nara Leão, Ângela Maria, Moreira da Silva, Quarteto em Cy, Zizi Possi e Titãs (no disco “Acústico”), entre outros.

Em 2003, apresentou-se no Teatro Café Pequeno (RJ), com o espetáculo “Harpa brasileira”, ao lado de Ricardo Medeiros (baixo e direção musical) e Joca Moraes (bateria), com direção geral de Caíque Botkay.

Lançou, em 2004, o CD “Harpa Brasileira”. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Teatro Maison de France (RJ), ao lado de Ricardo Medeiros (contrabaixo), Luís Sobral (bateria e persussão) e Mestre Paulão (percussão), com o show “Mãos”, registrando o lançamento do disco.

Em 2005, abriu a série “Sábados clássicos”, do Arte Sesc (RJ), interpretando obras de Debussy, Tournier, Grandjany e Fauré, com o espetáculo “A harpa no impressionismo francês”.

Lançou, em 2006, o CD “Cortejo”, contendo as faixas “Abertura”, “Quaresma”, “Nós dois”, “Sol com chuva”, “Diga aonde vai” e a canção-título, todas de sua parceria com Ricardo Medeiros, “O beijo” e “Crescente”, ambas de sua parceria com Maria Tereza Moreira e Ricardo Medeiros, e ainda “Nhapopé” (Tradicional), “Prelúdio pra ninar gente grande” (Luis Vieira), “O que tinha de ser” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Apelo” (Baden Powell e Vinicius de Moraes) e “Cantilena” (Tradicional). O disco marcou sua estréia como cantora.

Em 2007, apresentou-se na Sala Baden Powell (RJ) com o show “Cortejo”, tendo como convidados os grupos Jongo do Pinheiral, As Pernaltas e Maculelê de Vassouras.

Lançou, em 2010, o CD “Feito um peixe”, contendo suas canções “Me avisa” e “Cem anos”, ambas com Ricardo Medeiros, “No silêncio, na chuva” (c/ Pedro Braga e Ricardo Medeiros), “Bem e mal” (c/ Maria Teresa Moreira e Ricardo Medeiros), “Vendaval” (c/ Jorge Mautner e Ricardo Medeiros), “Restos” (c/ Maria Teresa Moreira e Moacyr Luz) e “Mandinga” (c/ Arthur Verocai), além de “Peixe” (Luís Capucho), “Ária de Emília” (Sílvio Barbato), “Detras del muro de los lamentos” (Fito Paez), “Insensatez” (Tom Jobim) e “Brasileirinho” (Waldir Azevedo). O disco foi produzido por Ricardo Medeiros e Kassin. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco no Teatro Ginástico (RJ), tendo como convidado o guitarrista Dado Villa-Lobos.

Ao longo de sua carreira, acompanhou, em shows e gravações, diversos artistas como Nara Leão, Ângela Maria, Moreira da Silva, Quarteto em Cy, Pery Ribeiro, Zizi Possi, Ana Carolina e Titãs (no disco “Acústico”), entre outros.

Ocupa o cargo de primeira harpista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na qual atuou sob a batuta de grandes maestros, como Mistislav Rostropovich, Gabor Oetvos, Karl Martin, José Maria Florêncio, Mário Tavares, David Machado e Sílvio Barbato, entre outros.

É uma das diretoras do Congresso Mundial de Harpas. Dirige o Festival de Música do Vale do Café, no sul do Estado do Rio de Janeiro. É celebrada como o maior nome da harpa no Brasil e a principal divulgadora do instrumento no país.

Em 2014, acompanhada por José Staneck (gaita), Ricardo Medeiros (contrabaixo) e Joca Moraes (bateria), apresentou o show “Bossa nova e sua raiz clássica”. O repertório contou com músicas de Tom Jobim, postas em diálogo com Debussy e Chopin.