
Letrista. Produtor cultural. Advogado. Parecerista na área de direitos autorais.
Em 1961, foi o vencedor do prêmio nacional de redação infantil realizado pelo Banco da Lavoura de Minas Gerais.
É pós-graduado com o título de Mestre e Doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo (USP).
Em 1977, começou a dedicar-se à atividade de letrista, inicialmente com Otávio Toledo e Paulinho Nogueira, e depois com Eduardo Gudin, Alberto Rosenblit, André
Luiz de Oliveira, Luiz Guedes e Thomas Roth, Guilherme Arantes, Roberto Menescal, Leila Pinheiro, Walter Franco, Elton Medeiros, Philippe Kadosch, Fernando Salem, Dante Ozzetti, Eduardo Santana, Silvana Stiévano, Laura Finocchiaro, Vicente Barreto, Danilo Caymmi, Ricardo Udler, Cássio Gava, Ivaldo Moreira, Juca Novaes, Saul Barbosa e Fernanda Porto, entre outros.
Foi presidente do Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA), órgão do Ministério da Educação e Cultura, de outubro de 1979 a abril de 1983.
Em 1985, participou do Festival dos Festivais (Rede Globo), com a canção “Verde” (c/ Eduardo Gudin), contemplada com o 3º lugar no evento, na interpretação da cantora Leila Pinheiro, que recebeu o prêmio Revelação.
Em 1991, a cantora Márcia Salomon lançou o LP “Mundos e fundos”, no qual registrou exclusivamente canções de sua autoria: “Longa metragem”, “Abraço vazio”, “Suave feitiço”, “Mil rios”, “Cadê a MPB?” e “Ponto de luz”, todas com Roberto Menescal), “Paulista” e “Verde”, ambas com Eduardo Gudin, “Coração fique são” (c/ Fernando Salem), “Flores na estufa” (c/ Laura Finochiaro), “Bom presságio” (c/ Guilherme Arantes), “Totem” (c/ Walter Franco), “Mares” (c/ Philippe Kadosch) e a faixa-título (c/ Dante Ozetti). ) disco foi relançado em CD em 1995.
Como produtor cultural, criou e produziu, nos anos 1990, o projeto “Via Paulista” (com Eduardo Gudin), realizado durante dois anos no Teatro SESC Pompéia, além dos projetos “Gema do Novo I e II” (em parceria com a Rádio Musical FM) e “Cadê a MPB” ( em parceria com o Vilaggio Café), em 1997 e 1998, “Revelando Novos Talentos”, em 1998, e “Antenas do Ipiranga”, em parceria com o SESC-Ipiranga, em 1999, entre outros.
Foi representante brasileiro junto à União de Berna (direito de autor) e Convenção de Roma (direitos conexos aos de autor) em Genebra, Paris e Roma, em reuniões oficiais realizadas pela OMPI e UNESCO.
Coordenou em setembro de 1994 o I Congresso Internacional de Direito Autoral, realizado no Memorial da América Latina pela Secretaria de Estado da Cultura (SP) e com a participação da OMPI – Organização Mundial de Propriedade Intelectual (orgão da ONU).
Em 1994, criou e assumiu a direção da gravadora independente Dabliú Discos, cujo catálogo registrava, em 2004, mais de 110 títulos.
Em maio de 2001, foi o único palestrante latino-americano no “Youth Forum” (painel de música e direito autoral) da III Conferência das Nações Unidas sobre os Países em Desenvolvimento, realizado no Parlamento Europeu em Bruxelas (Bélgica).
Foi coordenador do I Congresso Internacional de Propriedade Intelectual, realizado pela Academia Paulista de Magistrados e pela OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual (órgão da ONU), com a participação de juristas brasileiros, europeus e latino-americanos, em março e abril de 2003.
Sua parceria com Eduardo Gudin foi celebrada por Márcia Tauil, em 2003, no CD “Sementes no vento”, para o qual a cantora selecionou as canções “Antigos sinais”, “Mensagem”, “Ensaio do dia”, “Poeta maior”, “Samba de verdade”, “Conciliar”, “Nossos caminhos”, “Paulista”, “Verões virão”, “Verde”, “Coração aberto”, “O carnaval de cada dia” e a faixa-título.
Em 2007, a cantora Bruna Caram registrou no CD “Essa menina” as seguintes canções de sua autoria: “Cavaleiro Andaluz”, “Palavras do coração”, “Sensação”, “Simples cidade”, “Fundo falso” e “Escolta”, todas em parceria com Otávio Toledo.
Foi diretor geral do I Congresso Mundial de Gestão Coletiva de Direito Autoral, realizado em setembro de 2004 pela Academia Paulista dos Magistrados (APM), ABDA, AUTIVIS, com o apoio da OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ONU) e CISAC – Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores.
É vice-presidente da ABDA (Associação Brasileira de Direito Autoral), presidente da BM&A (Brasil Musica & Artes), organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) dedicada à difusão da música e artes brasileiras no exterior, Comendador da Academia Paulista de Magistrados e membro do International Honorary Committee do MIDEM (Cannes-France) 2005.
É autor dos livros “A reorganização do Conselho Nacional de Direito Autoral” (publicação do MEC), “ECAD Cadê o Meu?”, com ilustrações do cartunista Paulo Caruso (Editora Mil Folhas) e “O Direito Autoral no Brasil”, que integra a coleção “Juristas da Atualidade”, coordenada por Hélio Bicudo para a Editora FTD (São Paulo).
Constam da relação dos intérpretes de suas canções intérpretes como Leila Pinheiro, Vânia Bastos, Maria Bethânia, Danilo Caymmi, Fátima Guedes, Ná Ozzetti, Marcia Salomon, Eliete Negreiros, Eduardo Gudin, Márcia Tauil, Guilherme Arantes, Klébi, Lucila Novaes e Rosa Marya Colin, entre outros.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.