
Cantor. Compositor.
Começou a carreira do final dos anos 1950 cantando em programas de Rádio. Fez sua primeira gravação em 1960, pelo selo Califórnia, quando registrou o samba “É hora de dizer adeus”, de Joca, Havely e Sidney. Foi contratado pela gravadora RGE e em 1961, gravou, com acompanhamento do conjunto RGE, o samba-canção “Aquele molambo”, de Lupicínio Rodrigues e Rubens Campos, e o samba “Celina”, de Georgino Brangel e Léo Rufino. Em 1962, também com acompanhamento do conjunto RGE, gravou os sambas “A nega se vingou”, de Venâncio e Jorge Costa, e “Maldosa mulata”, de Indalécio Dias e Odilon Araújo. No mesmo ano, gravou pelo selo Califórnia o samba “Tira o paletó”, de Doca e Popó. Em 1963, com a orquestra RGE dirigida pelo maestro Pocho, gravou os sambas “Volta por cima”, de Paulo Vanzolini, e “Celina”, Georgino Brangel e Léo Rufino. Nesse ano, sua interpretação para o samba “Volta por cima”, de Paulo Vanzolini, foi incluída na coletânea “14 sucessos de ouro” da RGE. Ao longo da década passou a dedicar-se aorepertório carnavalesco tendo sido incluído em diversas coletâneas. Entre 1968 e 1971, fez parte do cast da gravadora Copacabana e gravou em 1968, a marcha “Eu guardei o teu sorriso”, de sua autoria, Prestes e M. de Abreu, para a coletânea “Carnaval 69”. Em 1969, gravou a marcha “Só porque você quer”, com J. Nunes e Prestes, para o LP “Carnaval Copacabana 70”. Em 1970, gravou a marcha “Vou botar pra ferver”, com José Dias, para o LP “Sol e alegria – Copacarnaval 1971” que incluiu nomes como Jorge Veiga, Ângela Maria e Clóvis Bornay, entre outros. Em 1971, gravou a marcha “Bloco da garrafa”, com Serafim Adriano, para o LP “Carnaval Copacabana 1972”. Em 1977, a RGE lançou o LP “Levanta poeira” com sucessos carnavalescos da gravadora incluindo sua interpretação para o samba “Volta por cima”. Em 1978, interpretou o “Samba de Maria”, com Nilton Silva e Pitangui, para o LP “Carnaval 79” da RCA Candem. Gravou dois sambas em 1979 para a RCA Victor incluídos no LP “Carnaval 80”: “É preciso muito amor”, de Noca da Portela e Tião da Miracema, e “Celina”, de B. Abrangel. Com a decadência definitiva da música carnavalesca acabou saindo de cena deixando gravações pela RGE, Copacabana e RCA Victor.